07/06/2024
Os discursos de ódio e a desinformação facilmente encontrados nas redes sociais digitais é um dos motivos pelos quais as organizações da sociedade civil (OSCs) enfrentam dificuldades de arrecadação. A análise é do advogado Tomáz de Aquino Resende, especializado em assistência jurídica voltada para entidades sem fins lucrativos e presidente da Confederação Brasileira de Fundações (Cebraf).
Entre janeiro e outubro do ano passado, a Escola de Comunicação, Mídia e Informação da Fundação Getulio Vargas (FGV ECMI) mapeou as postagens relacionadas às entidades do Terceiro Setor nas redes sociais, particularmente nas plataformas Facebook, Instagram, X (Twitter), YouTube, WhatsApp e Telegram. Somente no X, como atualmente é chamado o Twitter, identificou-se que 63% das postagens que faziam menção às entidades do Terceiro Setor tinham cunho depreciativo.
“Essas críticas poderiam ser tratadas apenas como comentários isolados, sem importância, mas na web elas fazem um barulho muito grande. O que preocupa é o poder de influência que essas postagens têm sobre outras pessoas, fazendo ecoar uma imagem a respeito do Terceiro Setor que não é verdadeira”, lamenta . “Isso tem impacto até econômico sobre as entidades, porque muitas pessoas que poderiam contribuir com doações acreditam nas fake news e deixam de contribuir para os trabalhos que elas desempenham”, complementa.
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