28/08/2024
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Folia de Reis do Grupo Lago-Melo, originalmente fundado por Jayme Albertino do Lago, provavelmente em janeiro de 1943, no Bairro da Barra em Campestre-MG.
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Folia de Reis do Grupo Lago-Melo, originalmente fundado por Jayme Albertino do Lago, por volta de 1942/1943, que teve como primeiros bastiões (Pais Bastião, tratamento original e mais honroso dentro do grupo) entre outros: José de Araújo Martins, Francisco Inácio de Melo Filho e José Justino (que ainda vivia até 1977, conhecido por Chibatão em Corumbataí do Sul-PR). O terceiro mestre-embaixador, Francisco de Souza Melo, falecido nos anos 2000. Grupo que ainda tem, como uma das marcas próprias e exclusiva do grupo, e instrumento mais antigo, especula-se 100 anos, uma caixa de ressonância, marcadora de ritmo (surdo) com um som peculiar e único, feita de madeira maçiça, extraída de um tronco de cedro vermelho, quiçá às duras p***s com ferramentas então só manuais. Uma relíquia que, segundo relato de Aureliano Benedito do Lago (um dos Administradores e também membro do grupo, já falecido nos anos 2000), a obra-prima é, com certeza, da lavra do Sr. Pedro Justino (pai do bastião José Justino) e, supostamente, cerca de 20 anos antes da fundação do grupo, que trouxe o artesão da obra, que veio enriquecer o grupo também na arte de tocá-la. A Folia peregrinou por muitos anos entre os Bairros da Barra, Bocaina, Estiva, os três Bairros do Rio do Peixe, Divisinha, em Campestre, MG. E o grupo deu origem a outros grupos fundados por ex-membros e participantes do Grupo original, entre eles: (na década de 30/40) no do Córrego das Foices e região dos bairros rurais dos municípios de Caldas e Bandeira do Sul- MG, fundado por Francisco Inácio de Melo, e hoje atua no município de Bandeira do Sul, conduzido por Francisco Inácio de Melo Neto, filho de Sebastião Inácio ou Evangelista de Melo, que conduziu o grupo por longo tempo com irmãos, sobrinhos, parentes e amigos. Um outro pequeno grupo andou na área rural dos municípios de São José do Cambira e Marumbi, PR, nos anos de 1964/1965, sob o comando de João Bernardo Evangelista, mestre-embaixador e João Batista do Lago (Bastião e Administrador), tendo como membros parentes e amigos oriundos (alguns) do mesmo grupo original dos bairros da Barra e Divisinha, de Campestre, MG. O grupo chegou a repetir-se em outra ocasião, agora no município de Corumbataí do Sul-PR, onde reside o mestre-embaixador, João Bernardo. João Batista do Lago, é falecido desde 07.03.2007. Na década de 80/90, Glicério Pereira do Lago (quarto mestre-embaixador do grupo original, falecido em 11/2006), com filhos, irmãos, sobrinhos, amigos e parentes, conduziram muito bem o grupo, por alguns anos na área urbana de Poços de Caldas, MG. Atualmente no município de Mogi Guaçu-SP, filhos de Manoel Franquilino de Melo (Nelico, que foi o segundo embaixador do grupo original Lago e Melo) com outros primos, parentes e amigos estão formando um grupo que saiu em dois anos seguidos. Menção honrosa para José Inácio de Melo Sobrinho, falecido nos anos 80, do grupo Divisinha, Campestre, e José Inácio de Melo Filho, falecido nos anos 2000, do grupo Caldas-Bandeira do Sul e Poços de Caldas. Ambos, foliões completos, cantores e instrumentistas de primeira linha, capazes de substituirem desde o embaixador e fazer qualquer uma demais cinco ou seis vozes do conjunto. Reserva técnica, moral e familiar nos grupos em que atuaram e o seriam em qualquer outro. E como ambos últimos, houve tantos outros, cuja memória merece homenagem da citação dos respectivos nomes ainda por levantar. Como se sabe e como manda a tradição, grupos de folias de reis fazem da expectativa do recebimento de ofertas e contribuições, incluindo as refeições, um ritual alegre e festivo, regado a muita poesia e cantoria. Uma singeleza sublime floreada por uma orquestra musical belíssima, que ressoa por décadas na memória dos participantes ou assistentes mais entusiasmados. E, como um grupo de Folia de Reis, fiel à tradição de festa religiosa que é, louva e agradece a Deus o pão de cada dia, e, ao mesmo tempo, cantando e declamando singelas poesias com acompanhamento musical, um conjunto belíssimo, que pede bênçãos infinitas para corações generosos, que dividem com alegria, a terceiros ou para fins beneficentes, a fartura de sua própria mesa. (Imagens, Edição e Texto de Jayme Lago - Revisado em 24.12.2018).