16/11/2024
Isso foi hoje de manhã e, apesar de ter (muitas) coisas de trabalho a fazer, me permiti f**ar na cama até a hora que o corpo quisesse. Desci, abri a geladeira e comecei a pensar no que gostaria de comer.
Tinha um queijo que ainda não havia sido aberto. Tinha mini muffin de blueberry, sobra do evento da semana. Um pãozinho resistente que passado na chapa com manteiga f**aria.. ó!
Enquanto organizava tudo isso de maneira intuitiva, me peguei pensando que é o primeiro dia nas últimas semanas em que preparo um café da manhã pra mim com calma, presença e cuidado. E em como a comida entra nesse lugar de auto cuidado e conforto (inclusive de forma prejudicial).
Além disso, ainda estou sentindo mental e fisicamente o poder do afeto e do carinho que me tocaram nos últimos dias.
Teve amigo que deixou de trabalhar para dirigir e me levar aonde eu precisava ir. Amigo a quem pedi colo e apareceu na minha casa com pão quentinho e abraço gostoso. Amigo que assumiu um evento inteiro no meu lugar. Amigo que ligou só pra chorar comigo ao telefone e f**ar em silêncio. Amigo escrevendo várias vezes por dia só pra ver como estava. Amigos vários, de todo tipo de crença, fé e religião, que pensaram na minha família com tanto carinho. Clientes que se tornaram amigos e não largaram minha mão nem um dia sequer. A minha família que é a melhor família desse mundo e que não deixa ninguém (ninguém mesmo) nem um passinho para trás. Pessoas que dobraram suas próprias dores, guardaram no bolso e vieram me dar suporte.
Quando digo que o afeto e o amor são revolucionários, é disso que estou falando!
A cozinheira aqui é emocionada, meus amigos! E amanhã vai pra cozinha continuar a produção para deixar o freezer bem abastecido e a lojinha cheia de novidades.