19/08/2023
“Casa-Nau” foi a casa oferecida pelo pai de Afonso Lopes Vieira como prenda de casamento, ao poeta e à sua mulher, D. Helena Aboim, em 1902. Trata-se de um edifício residencial principal situado junto ao mar em S. Pedro de Moel, onde o Poeta escreveu grande parte das suas obras literárias, ensaios, conferências, artigos, etc. e recebeu grandes nomes das artes e da literatura nacional do princípio do século XX. A casa constitui em si um testemunho literário da obra de Afonso Lopes Vieira, na medida em que o Poeta aqui viveu durante longos períodos de tempo - principalmente durante as estações mais quentes, de Abril a Outubro – alternando com as estadias na casa das Cortes, a par da sua vida em Leiria, contextos da maior importância na obra literária do Poeta, uma vez que constituíram o palco por excelência da criação das suas obras e da sua vivência como homem de letras e da arte, amante da natureza.
Remonta ao ano de 1995 a primeira intervenção de um grupo sem designação ou nome atribuído. À época composto pelos amigos Paulo José Costa, Nuno Brito e Marco Tenório, que por mera carolice e ensejo inocente, se juntaram de forma despretensiosa e musicaram 2 poemas da autoria de Carlos Lopes Pires. Num célebre dia, talvez de Novembro, na margem esquerda do Rio Lis nas Cortes, mais concretamente no lugar designado de “Moinho do Rouco”, decidiram dar voz e melodia aos versos de poemas que não haviam sido escritos para se revestirem de música.
CASA-NAU
"Poesia e Música ao Entardecer - Quando a Saudade e o Amor entoam"
Paulo José Costa (Voz / Guitarra), Nuno Brito (Voz / Guitarra e outros instrumentos), Marco Tenório (Guitarra), Beatriz Sá Vieira (Guitarra); Inês Sousa (Voz)
Amanhã, 20 de Agosto às 17h, junto à capela da Casa-Museu Afonso Lopes Vieira.