23/02/2024
Medo da morte?
Quando a morte chega, ela não vem para tirar a sua vida e ponto final. Ela acaba com os sonhos, lhe impede de estar com as pessoas que ama e de desfrutar de uma viver com elas.
E preciso entender que o medo não deve ser da morte, mas da perda da vida, de perder a possibilidade de vivê-la, medo de não ser presente na família, medo da ausência nos momentos importantes, de não saborear as comemorações, de não poder sentir o toque dos amados, de perder o privilégio de ter nos bracos os descendentes e até mesmo, de não ser presente nos momentos de angústia dos entes queridos. Afinal, a vida não é feita só de bons momentos, as angústias, dificuldades e as perdas fazem parte da única vida que nos foi concedida.
Sempre dizem que: ”a vida é curta e que temos que aproveitá-la ao máximo”. Como saber se o objetivo máximo, foi alcançado? A busca por esse objetivo deve ser continua, a busca por novos desafios surge naturalmente, porque a vida é muito mais que uma única conquista, ela é uma folha em branco com muitas possibilidades.
Sonhar mais, desejar mais ou querer viver mais são as motivações para aspirar uma vida longa. É
preciso ser apaixonado pela vida, porque a paixão é o combustível que nos move, que nos motiva a sonhar e a desejar mais, é o que nos capacita a realizar os sonhos e planos. A paixão precisa se transformar em amor pela vida, porque o amor e a fase madura da paixão, e quando essa maturidade e alcancada, os objetivos e escolhas passam a ser mais acertivos.
Outra coisa essencial para uma vida plena nesta Terra, é construir um relacionamento com Deus. Esse relacionamento não deve ser de ouvir falar, mas sim, de caminhar diariamente com Ele, de faze-lo presente e participativo de todos os seus planos.
“Lembra-te que és pó e ao pó voltarás” (Gn 3,19). Como a morte é uma das coisas mais certas da vida, é preciso aproveitá-la com cautela, com responsabilidade e intensidade. Como a imortalidade física não é possível, tente ser imortal nas memórias e corações dos que ficarão nesta Terra.