Queremos o Musical Açores(Festival da Riviera) de volta

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Queremos o Musical Açores(Festival da Riviera) de volta E que tal termos de volta o Musical Açores, han? Creio ser o desejo de muitos, tantos os que o viveram como os que gostariam de o ter feito.

Manifeste-se assim esta vontade comum, de forma a impulsionar na prática esta ideia!

11/07/2021

- .
Ilha : Terceira.
Praia da Vitória.

➡️ Festival Musical Açores I Praia da Vitória. I Terceira.

➡️ Esta publicação foi possível com grande ajuda de Sr. João Augusto ( Pastelaria Portugalia, Angra do Heroísmo)

➡️ "Em 1975, quase todos os jovens da Praia da Vitória tinham amigos norte-americanos, que facilitavam a sua entrada na base das Lajes, para frequentarem os clubes e o cinema.

Foi o filme “Woodstock” que, ainda antes de se estrear nas salas de cinema portuguesas, inspirou um grupo de 15 a 16 jovens a criar um festival semelhante ao norte-americano na praia da Riviera, na cidade da Praia da Vitória...

O crescimento da Base Aérea n.º 4, instalada na freguesia das Lajes, ilha Terceira, fez com que muitos dos seus quadros de pessoal fossem preenchidos com recursos humanos locais, provenientes das mais diversas freguesias e com as mais diversificadas especialidades.

Isto originou a que houvesse uma grande interação entre os residentes na Base (portugueses e norte-americanos) e os trabalhadores locais, assim como a população da cidade da Praia, em primeira instância, e da ilha, por consequência.

➡️ 1976.
Sem qualquer tipo de experiência de organização, o grupo, liderado em última instância por um núcleo duro (neste projeto representado por Carlos Costa, Carlos Parreira e Luís Dores), começou a tratar dos preparativos.

A escolha do local recaiu sobre a pequena Praia da Riviera, muito conhecida e apreciada na ilha Terceira por ali ter funcionado, até ser consumido pelas chamas num acidente, o Bar da Riviera – mítico espaço da alta sociedade terceirense, que pretendia trazer o glamour da Riviera Francesa às areias da Praia da Vitória.

Depois de escolhido o local, a organização optou por realizar um festival de dois dias, com recurso a bandas locais e regionais, uma vez que não possuíam nem os recursos, nem a experiência ou os contactos para aspirar a convites de teor mais nacional.

O palco foi improvisado com bidões de combustível, paletes e contraplacados, as colunas e as luzes foram colocadas em andaimes de obras e a eletricidade foi puxada de uma casa perto da praia, onde vivia um militar norte-americano.

Vencidas as adversidades e alinhadas as bandas para o espetáculo, o Festival Musical Açores – 76 arrancou numa sexta-feira, dia 10 de Julho de 1976, pelas 22h00, tendo o primeiro dia terminado por volta das seis da madrugada.

No dia seguinte, 11 de julho, Sábado, os concertos tiveram início pelas 14h00 e terminaram às duas da manhã.

➡️ 1977.
Animados pelo sucesso da primeira edição, que contou com mais de dez bandas locais e regionais, vindas de São Miguel e Pico, e juntou, na Riviera, mais de 7000 pessoas, o grupo lançou-se à organização da segunda edição, a decorrer no verão de 77.

Graças a um fortuito encontro entre membros da organização e agentes musicais do continente, surgiu a possibilidade de se agendarem bandas nacionais para a segunda edição do Musical Açores. Não só bandas mas também jornalistas, imprescindíveis olhos e ouvidos para quem pretende uma boa cobertura e divulgação do evento em território nacional.

Com contactos de bandas e artistas nacionais, jornalistas e agentes, o grupo lançou-se à segunda edição com redobrada confiança e motivação. O local não poderia ser outro, não fosse este festival vir a ser conhecido, por entre os residentes da ilha Terceira, como o Festival da Riviera.

Assim foi: o Musical Açores – 77 arrancou num sábado, dia 13 de Agosto de 1977, pelas 23h00, após um pequeno curto-circuito provocado pela chuva que motivou os protestos de cerca de dez mil espectadores. No dia seguinte os concertos começaram à tarde e só terminaram de madrugada."
( Texto : Associação Cultural Burra de Milho )

➡️ Fotos : Carlos Costa /

➡️ Texto : Associação Cultural Burra de Milho

➡️ (c) 1976 - 1977. Todos os direitos autorais reservados para os respectivos autores

➡️ Fonte : Associação Cultural Burra de Milho
http://www.musicalacores.com/
English : Rogério Sousa
https://medium.com/made-in-azores/musical-a%C3%A7ores-76-77-the-portuguese-woodstock-in-the-atlantic-a9e64b0174c7
Entrevista : https://www.acorianooriental.pt/noticia/primeiro-festival-musical-pos-25-de-abril-recordado-em-documentario-282805

➡️ Permissão para publicação: permissão Associação Cultural Burra de Milho por escrito é obtida.

➡️ Nota:
A Associação Cultural Burra de Milho não reclama quaisquer direitos sobre as fotografias de terceiros utilizadas e apresentadas neste projeto. Se é detentor(a) dos direitos dessas fotografias e por lapso não esteja devidamente identificado(a), entre em contacto com a organização através de [email protected].

➡️ Pesquisa : MMA / VasIli Andreyev, 2020.

Porque não repetir nos tempos de hoje?
08/07/2021

Porque não repetir nos tempos de hoje?

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Ilha : Terceira.
Praia da Vitória.

➡️ Festival Musical Açores I Praia da Vitória. I Terceira.

➡️ Esta publicação foi possível com grande ajuda de Sr. João Augusto ( Pastelaria Portugalia, Angra do Heroísmo)

➡️ "Em 1975, quase todos os jovens da Praia da Vitória tinham amigos norte-americanos, que facilitavam a sua entrada na base das Lajes, para frequentarem os clubes e o cinema.

Foi o filme “Woodstock” que, ainda antes de se estrear nas salas de cinema portuguesas, inspirou um grupo de 15 a 16 jovens a criar um festival semelhante ao norte-americano na praia da Riviera, na cidade da Praia da Vitória...

O crescimento da Base Aérea n.º 4, instalada na freguesia das Lajes, ilha Terceira, fez com que muitos dos seus quadros de pessoal fossem preenchidos com recursos humanos locais, provenientes das mais diversas freguesias e com as mais diversificadas especialidades.

Isto originou a que houvesse uma grande interação entre os residentes na Base (portugueses e norte-americanos) e os trabalhadores locais, assim como a população da cidade da Praia, em primeira instância, e da ilha, por consequência.

➡️ 1976.
Sem qualquer tipo de experiência de organização, o grupo, liderado em última instância por um núcleo duro (neste projeto representado por Carlos Costa, Carlos Parreira e Luís Dores), começou a tratar dos preparativos.

A escolha do local recaiu sobre a pequena Praia da Riviera, muito conhecida e apreciada na ilha Terceira por ali ter funcionado, até ser consumido pelas chamas num acidente, o Bar da Riviera – mítico espaço da alta sociedade terceirense, que pretendia trazer o glamour da Riviera Francesa às areias da Praia da Vitória.

Depois de escolhido o local, a organização optou por realizar um festival de dois dias, com recurso a bandas locais e regionais, uma vez que não possuíam nem os recursos, nem a experiência ou os contactos para aspirar a convites de teor mais nacional.

O palco foi improvisado com bidões de combustível, paletes e contraplacados, as colunas e as luzes foram colocadas em andaimes de obras e a eletricidade foi puxada de uma casa perto da praia, onde vivia um militar norte-americano.

Vencidas as adversidades e alinhadas as bandas para o espetáculo, o Festival Musical Açores – 76 arrancou numa sexta-feira, dia 10 de Julho de 1976, pelas 22h00, tendo o primeiro dia terminado por volta das seis da madrugada.

No dia seguinte, 11 de julho, Sábado, os concertos tiveram início pelas 14h00 e terminaram às duas da manhã.

➡️ 1977.
Animados pelo sucesso da primeira edição, que contou com mais de dez bandas locais e regionais, vindas de São Miguel e Pico, e juntou, na Riviera, mais de 7000 pessoas, o grupo lançou-se à organização da segunda edição, a decorrer no verão de 77.

Graças a um fortuito encontro entre membros da organização e agentes musicais do continente, surgiu a possibilidade de se agendarem bandas nacionais para a segunda edição do Musical Açores. Não só bandas mas também jornalistas, imprescindíveis olhos e ouvidos para quem pretende uma boa cobertura e divulgação do evento em território nacional.

Com contactos de bandas e artistas nacionais, jornalistas e agentes, o grupo lançou-se à segunda edição com redobrada confiança e motivação. O local não poderia ser outro, não fosse este festival vir a ser conhecido, por entre os residentes da ilha Terceira, como o Festival da Riviera.

Assim foi: o Musical Açores – 77 arrancou num sábado, dia 13 de Agosto de 1977, pelas 23h00, após um pequeno curto-circuito provocado pela chuva que motivou os protestos de cerca de dez mil espectadores. No dia seguinte os concertos começaram à tarde e só terminaram de madrugada."
( Texto : Associação Cultural Burra de Milho )

➡️ Fotos : Carlos Costa /

➡️ Texto : Associação Cultural Burra de Milho

➡️ (c) 1976 - 1977. Todos os direitos autorais reservados para os respectivos autores

➡️ Fonte : Associação Cultural Burra de Milho
http://www.musicalacores.com/
English : Rogério Sousa
https://medium.com/made-in-azores/musical-a%C3%A7ores-76-77-the-portuguese-woodstock-in-the-atlantic-a9e64b0174c7
Entrevista : https://www.acorianooriental.pt/noticia/primeiro-festival-musical-pos-25-de-abril-recordado-em-documentario-282805

➡️ Permissão para publicação: permissão Associação Cultural Burra de Milho por escrito é obtida.

➡️ Nota:
A Associação Cultural Burra de Milho não reclama quaisquer direitos sobre as fotografias de terceiros utilizadas e apresentadas neste projeto. Se é detentor(a) dos direitos dessas fotografias e por lapso não esteja devidamente identificado(a), entre em contacto com a organização através de [email protected].

➡️ Pesquisa : MMA / VasIli Andreyev, 2020.

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