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28/11/2023
Apresentação do trabalho “A ruína como êxito do desejo é contemporânea?” na jornada do  .
26/11/2023

Apresentação do trabalho “A ruína como êxito do desejo é contemporânea?” na jornada do .

Sempre é tempo para Outros Escritos .
24/11/2023

Sempre é tempo para Outros Escritos .

Abertura da Jornada do  na ABM - Associação Bahiana de Medicina. Que bom esses encontros onde as trocas são mais ef**aze...
24/11/2023

Abertura da Jornada do na ABM - Associação Bahiana de Medicina.

Que bom esses encontros onde as trocas são mais ef**azes tanto no sentido da psicanálise, quanto nas relações humanas. Já estava com saudades de nossas resenhas rsrs, , .brito.

Obrigada a e por compartilharem seu conhecimento através do livro “A Querela do Gênero”.

Ainda dá tempo de se inscrever para participar de mais uma jornada anual do  em um encontro de produção de trabalhos sob...
23/11/2023

Ainda dá tempo de se inscrever para participar de mais uma jornada anual do em um encontro de produção de trabalhos sobre “As Formas de Gozo na Contemporaneidade”.

Como é genial a mente humanaQue se distrai para se concentrar em siConcentra para sair de siAma mascarando o ódioOdeia f...
21/10/2023

Como é genial a mente humana
Que se distrai para se concentrar em si
Concentra para sair de si
Ama mascarando o ódio
Odeia fingindo o amor
Chora de alegria
E sorri de tristeza
Como mente a mente!
Comumente

Para a mente
Todo dia é primeiro de abril
Não tomemos a carapuça
A mentira da mente é universal
Ela tem forma de cara lavada
Tamanho descarada ela é
A enganar e ludibriar os seus donos

Como é genial a mente humana!

Vânia Coutinho.

Dados atuais da OMS afirma que um bilhão de pessoas tem algum tipo de transtorno mental. Embora seja um dado alarmante, ...
10/10/2023

Dados atuais da OMS afirma que um bilhão de pessoas tem algum tipo de transtorno mental.

Embora seja um dado alarmante, que pode ser em função, não somente dos problemas daquilo que é inerente à sociedade moderna e do bom uso da obtenção das informações digitais, esses problemas sempre existiram.

Primeiramente, precisamos separar o que é depressão da tristeza, inerente ao ser humano como ser existencial. Separar a angústia do luto, também inerente ao ser humano.

A partir daí, podemos até nomear como “transtorno mental”, embora eu não goste de engessar as palavras.

A modernidade produziu sintomas e, não, doentes, de um mal-estar social decorrente de excessos de: fome, miséria, violência, guerras, dr**as, incluindo as lícitas e, integrado a tudo isso, excesso de informações, invasão de privacidade, s**o, consumo, inúmeras possibilidades de profissões e diversões a serem escolhidas, levantando para os profissionais de saúde mental, não somente a clínica da depressão e angústia, mas a clínica do gozo.

Como lidar com tudo isso ? O que fazer quando o paciente chega com vários tipos de sintomas que “diz” de um sofrimento?

O sintoma faz parte do set analítico, porém a psicanálise trabalha é com o sujeito do desejo. Fazer a análise para operar o sujeito que está entrelaçado como o mundo externo e com o Outro, onipotente imperador capaz de ditar as normas ao seu bem “prazer”, prazer no duplo sentido, e mudar o discurso, pois mudando o discurso, o sentido muda, embora nunca saibamos onde chegaremos, apenas quando chegarmos.

Vânia Coutinho.

Iniciando a leitura do livro “O Sentido da Vida”, desse fantástico psicanalista, logo comecei as minhas reflexões que sã...
29/09/2023

Iniciando a leitura do livro “O Sentido da Vida”, desse fantástico psicanalista, logo comecei as minhas reflexões que são tão frequentes durante uma leitura, que às vezes interrompo tanto para refletir que perco a fluência da leitura do livro e, consequentemente, o prazer do mesmo.

Mas a primeira reflexão foi sobre o complexo na simplicidade.

Porque viver é simples, banal, mas em se tratando de dar sentido à vida, é tão complexo?

O ser humano, diferentemente de outros animais, não vive apenas de suas necessidades básicas e instintivas. Para que ele viva, é preciso dar sentido à sua vida. Dar sentido não é descobrir o segredo para se viver, é ter curiosidade para descobrir, é ter dentro de si uma criança viva que se movimenta para descobrir onde está o tesouro, que podemos chamar de sonhos.

Muitos acham que se perguntar qual o sentido da vida é coisa de quem está enlouquecendo. Eu acredito que não se perguntar é que deve ser coisa de louco. Contudo viver se perguntado e não se movimentar na vida, ecoa um sofrimento e, nesse caso, eu recomendaria uma análise.

A complexidade do viver envolve a civilização, a sociedade, a cultura, a economia, a política, mas, acima de tudo, a estruturação psíquica e as implicações do desejo, ou seja, o movimento que se dá à vida em busca do objeto (a), causa do desejo, como representante da falta.

Viver não é fácil, mas possível.

Vânia Coutinho.

Lacan nos deixou uma grande missão, difundir a psicanálise. Os lacanianos são aqueles que acreditam nos fundamentos de t...
09/09/2023

Lacan nos deixou uma grande missão, difundir a psicanálise.

Os lacanianos são aqueles que acreditam nos fundamentos de toda a invenção e construção da psicanálise através de Lacan e que, na práxis da psicanálise, tanto como analista, tanto como analisante, são a prova viva de que a verdade existe no ser falante e que movimenta toda uma vida através da linguagem.

Apropriamos-nos de todo o conhecimento teórico e prático de todo o legado de Lacan para que possamos transmitir a psicanálise, não somente através dos pares, mas também por toda a sociedade, através das instituições de psicanálise, como fóruns, seminários, cartéis, e também dos outros meios de comunicação externos à instituições de psicanálise.

O conhecimento, sempre parcial de nossa verdade, são os olhos da psicanálise, olhos de Lacan que viu além e que nos guiarão individualmente como lacanianos, conhecedores de um saber incansável de se saber, mas que sem ele a vida para alguns seria impossível.

Mais do que nunca, a psicanálise está viva, embora alguns sem fundamento a conteste. Não devemos nos preocupar com isso, pois é comum não pensar e contestar. O que devemos nos preocupar é em difundir a psicanálise para dar possibilidade de minimizar o sofrimento do ser humano, no momento atual, acometido mundialmente por um mal-estar social generalizado.

Vânia Coutinho.

A maior dor de amorÉ a sua interrupção sem o seu entendimento Ele não se transforma em ódioO caminho óbvio para esquecê-...
06/09/2023

A maior dor de amor
É a sua interrupção sem o seu entendimento
Ele não se transforma em ódio
O caminho óbvio para esquecê-lo
Algumas queixas
Outras deixas
Mas reservo intacto
Sigo aguardando um novo amor
Mas o que será de mim
Se meus olhos secaram
Cegaram para o enamoramento
Daquele que diz me amar?
Meu amor tem livre arbítrio
É voluntário e está posto
Sempre à prova
De tantos defeitos me enrolei
Semeando o amor

Vânia Coutinho

Esse é o grande dilema da vida: o desejo pelo que não sabemos o que desejamos, onde desejamos, como desejamos…Poderíamos...
01/09/2023

Esse é o grande dilema da vida: o desejo pelo que não sabemos o que desejamos, onde desejamos, como desejamos…

Poderíamos dizer: eu sei o que quero. Mas querer não é desejar.

Só sabemos alguma coisa do desejo depois que ele se realiza. Ao realizarmos o que desejamos, ou seja, aos nos satisfazermos, passamos a não desejar mais o que alcançamos e seguimos em busca de outra “coisa”.

É quando nos perguntamos: como eu cheguei até aqui? Porque eu fiz isso? Eu não queria fazer isso, mas porque eu fiz?
Simplesmente porque desejou.

O desejo é uma mola propulsora, é a chama da vida acendida, paradoxalmente, por uma nada. É inconsistente e seu movimento se dá por um engendramento psíquico, inventado, imprevisto, atemporal e complexo. Por isso, a própria complexidade desse sistema, impede o entendimento da pergunta: o que eu desejo?

A única coisa que sabemos do desejo é que ele é faltante, é o nosso guia de vida, o que nos dá sentido.

Respondendo à minha pergunta, se soubéssemos o que desejamos, simplesmente não seria mais fácil, nem mais difícil, porque não haveria vida, estaríamos de cara com um único objeto que nos completaria e perderíamos esse belo movimento da vida, que é a própria vida.

Seria a morte!

Vânia Coutinho.

A .hr está chegando para trazer beleza para você! Sigam-nos!
20/07/2023

A .hr está chegando para trazer beleza para você! Sigam-nos!

Nessa semana fui a meu médico e ele disse que eu tinha um envelhecimento de uma pessoa de 80 anos, diante do avanço da f...
09/07/2023

Nessa semana fui a meu médico e ele disse que eu tinha um envelhecimento de uma pessoa de 80 anos, diante do avanço da fibromialgia.

Fiquei com esse signif**ante e eu estou a dar signif**ado.

Primeiramente, embora realmente tenha talhado um signif**ante, isso mesmo, talhado, com a força de uma fenda, como psicanalista, vejo que o diagnóstico médico vai muito além de uma patologia.

O interessante é que senti que não era um diagnóstico médico, pois ele, além de ser um excelente médico, tem uma visão bastante clínica.

Procurando ainda assimilar e ver o que é possível fazer com meus 58 anos de nascida, mas com 80 anos de vida, eu tenho uma explicação que é o meu interesse pelos mais velhos.

Se eu sou velha de alma?? Não, pelo contrário, tenho a mente infantil. As crianças gostam dos mais velhos, não é verdade?. Isso explica porque o inconsciente é atemporal.

Sempre me considerei com pouco saber e o procuro nos mais velhos. Mas ainda acho que isso não fecha o signif**ado. Só mesmo na análise em intensão para buscar a verdade da dor e isso eu já faço.

Mas vou elaborando, já dizia Lacan: “instante de ver, tempo de compreender e momento de concluir”.

O médico me receitou um monte de vitaminas, coenzimas, e várias inas numa tentativa de combater o envelhecimento.

No final da consulta eu disse a ele:
- Eu só tenho duas alternativas: não continuar vivendo mais ou lutar, ainda que seja com um suspiro vida, aderindo a qualquer tratamento.

Preferi lutar e é o que já faço todos os dias, ou melhor, sempre fiz, tentando levar uma vida dis-traída da dor.

07/07/2023
Em um dado momento da análise o que existe da interpretação do analisante como ambivalente, pode passar a ser falso ou v...
11/05/2023

Em um dado momento da análise o que existe da interpretação do analisante como ambivalente, pode passar a ser falso ou verdadeiro.

É nesse momento que há uma virada de página em sua história, independentemente do que seja verdadeiro ou falso, pois a partir daí seu discurso será deslocado e, como sujeito de linguagem, um novo sentido, ainda que no-sense, sem sentido, é dado às palavras que saem da repetição e caminham para a ação.

Vânia Coutinho.

Estudo dos Fundamentos da Psicanálise: texto de Freud Além do Princípio do Prazer.
25/04/2023

Estudo dos Fundamentos da Psicanálise: texto de Freud Além do Princípio do Prazer.

Acima de tudo é preciso distinguir o término do fim uma análise. Terminar é interromper a análise, finalizar é produzir ...
20/04/2023

Acima de tudo é preciso distinguir o término do fim uma análise. Terminar é interromper a análise, finalizar é produzir um analista capaz de fazer a sua própria análise.

O término de uma análise é o momento em que o analisante não demanda mais do analista, é o ponto onde aquele sofrimento com que chegou no início da análise diminuiu, onde ele consegue lidar melhor com a falta, com sua solidão existencial, com a presença da morte na vida, consegue dar um sentido à vida, tomando-a para si e assumindo a responsabilidade por ela.

A psicanálise trabalha com o Um, o sujeito do desejo dividido com sua singularidade e por isso não existe tempo determinado para o término de uma análise. Do mesmo jeito que é o paciente que inicia sua análise, o mesmo a finaliza, dentro do tempo de cada de UM.

Logo no começo do livro achei interessante a explicação sobre um sistema de pensamentos e um pensamento único. Para essa...
16/04/2023

Logo no começo do livro achei interessante a explicação sobre um sistema de pensamentos e um pensamento único.
Para essa explicação, Shopenhauer explica como funciona a primeira leitura de um livro e segunda.

Durante a primeira leitura, há uma crença do leitor de que o começo pressupõe o fim e o fim pressupõe o começo, de maneira encadeada, numa coesão estruturalmente arquitetônica, formulada entre capítulos e parágrafos. O leitor prioriza pontos para compreender o que foi lido e suas consequências, permitindo contradições antecipadas e imaginárias.

Já na segunda leitura, o leitor guarda um pensamento único, uma perfeita unidade, uma coesão orgânica, onde cada parte conserva o todo quanto é por ele conservada, ou seja, o todo ganha primazia sobre as partes e a menor parte não pode ser compreendida sem que o todo tenha sido antecipadamente.

Já na psicanálise, para entendermos o todo, a primazia é sobre cada detalhe que escapa do pensamento. Uma letra é capaz de mudar completamente a compreensão do todo. Nesse caso, se assemelha ao sistema de pensamentos, segue uma lógica, ainda que seja outra lógica, mas fundamentada em uma estrutura específ**a de linguagem.

“O sujeito é estruturado como uma linguagem”, Jacques Lacan.

O distraído é atraído pelos seus próprios pensamentos. São tantos os desvios e separações por entre caminhos que ele se ...
16/04/2023

O distraído é atraído pelos seus próprios pensamentos. São tantos os desvios e separações por entre caminhos que ele se perde.

Vive num labirinto, errando os caminhos e se perdendo, mas descobrindo coisas que somente ele com essa capacidade de entretenimento da vida é capaz de experimentar como saber.

Se por um lado, por vezes ignora o que os outros pensam, por outro lado, é refém de seus próprios pensamentos.

Estava na maca enquanto meu genro, , costurava o meu ombro. Percebia a leveza de suas mãos e a habilidade para tornar a ...
09/04/2023

Estava na maca enquanto meu genro, , costurava o meu ombro. Percebia a leveza de suas mãos e a habilidade para tornar a cicatriz bem feita e, assim, a fez.

Ele falou que depois eu poderia fazer uma tatuagem. Penso nisso. Eu brinquei com ele e com a técnica que o auxiliava, dizendo que já fui costurada diversas vezes na vida e que Deus, embora atéia, sabe o que faz, já que eu tinha 2 médicos, ele e meu filho, e uma psicóloga, minha filha, na minha vida. E rimos desse destino.

Hoje vi a cicatriz com seus pontos. Eu pensei logo que talvez meu genro me costurando com tanto afinco, estivesse costurando seus pensamentos, pois driblamos situações difíceis muito semelhantes na vida.

Pensei nesses pontos em como a psicanálise funciona, com as paradas na vida que pensamos não dar conta, mas damos, mas não sem enodá-los, e que quando a mente não suporta, não simboliza, não existem palavras para expressar o impossível, o corpo responde para que entendamos que tem algo errado e que é preciso estarmos espertos para esse alerta.

Não que haja algo errado na mente, mas como algo que precisa ser trabalhado em mente e na mente.

Vânia Coutinho

O amor como jogo é inconsciente e envolve o desejo na relação com o outro através da operação de alienação e separação. ...
05/04/2023

O amor como jogo é inconsciente e envolve o desejo na relação com o outro através da operação de alienação e separação.

Alienação, na tentativa de recuperação de completude através do amor do Outro e separação, no sintoma de angústia na falta do amor do Outro.

O amor inconsciente…
05/04/2023

O amor inconsciente…

Eu tinha 10 anos quando minha tia me comunicou a morte de meu avô materno e, conversando com ela, me disse que eu sempre...
26/03/2023

Eu tinha 10 anos quando minha tia me comunicou a morte de meu avô materno e, conversando com ela, me disse que eu sempre falava de morte, embora eu não tivesse noção disso.

O que eu lembro era que nunca tinha medo de falar sobre a morte. Falava com naturalidade e dava muita risada de quem tinha medo dela.

A verdade é que sempre tive uma amizade muito grande com a morte desde criança. Preferia ser amiga dela, pois ela é fiel e verdadeira e está sempre presente nos momentos difíceis.

Sendo minha amiga, a morte me ajuda a enfrentar a realidade da vida, ver que a vida tem um fim e que é preciso viver antes que ela me surpreenda. Por isso sou também fiel a ela.

Vânia Coutinho.

“Chegava, porém, ao fim a fase de minha devassidãozinha, e eu começava a ter náuseas terríveis. Assaltava-me o arrependi...
02/03/2023

“Chegava, porém, ao fim a fase de minha devassidãozinha, e eu começava a ter náuseas terríveis. Assaltava-me o arrependimento, mas eu o repelia: era por demais nauseante. Todavia, também a isso me acostumei, pouco a pouco. Acostumava-me, ou melhor, não é que me acostumasse, mas de certo modo concordava voluntariamente em suportar tudo. Mas eu tinha uma solução apaziguadora: era refugiar-me no que fosse “belo e sublime”, em meus devaneios, é claro.”
Memórias do Subsolo, Fiódor Dostoiévski

O ser humano pensante e o ser humano de ação.
27/02/2023

O ser humano pensante e o ser humano de ação.

É o lugar das idéias, do corpo, dos valores, das crenças e das paixões do ser - o amor, o ódio e a ignorância-, no mundo...
14/02/2023

É o lugar das idéias, do corpo, dos valores, das crenças e das paixões do ser - o amor, o ódio e a ignorância-, no mundo externo.

É o lugar do sentido.

Alguns exemplos de como o imaginário é singular em cada ser humano, fazendo parte da estrutura da psíquica:

# O mar pode ser fantástico para uma pessoa, ainda que o mar possa ser revolto. Já para outra pessoa, ele pode achar o mar temoroso demais, ainda que o mar possa ser calmo e que ele nunca tenha tido algum tipo de trauma em relação ao mar.

# Um local cheio de objetos, mas apenas um objeto chama atenção a uma pessoa e outro objeto a outra pessoa ou todos os objetos passem despercebidos.

# Um local colorido pode alegrar a uma pessoa, mas pode causar incômodo a outra pessoa.

Então, tudo que vemos não é exatamente como o outro vê.

Durante a etapa do desenvolvimento infantil, o estádio do espelho, o sujeito se identif**a com imagens em relação ao outro, com investimento libidinal, desenvolvendo o conceito de ego, essencial ao desenvolvimento humano.

Esse investimento libidinal, faz com que objetos de seu imaginário possam ser desejados.

Nas redes sociais, sempre se coloca o ego como algo negativo. O ego é tão importante, quanto imprescindível para a sobrevivência humana. A questão é quando o Eu se fixa na imagem construída do ego.

Mentindo, garante-se que a verdade fique intacta, tamanho é o temor em sabê-la.
09/02/2023

Mentindo, garante-se que a verdade fique intacta, tamanho é o temor em sabê-la.

Desde os tempos primevos, veremos que sim. É só analisar a causalidade de todos os eventos produzidos pelos seres humano...
05/02/2023

Desde os tempos primevos, veremos que sim. É só analisar a causalidade de todos os eventos produzidos pelos seres humanos🤷🏼‍♀️.

O que houve antes do nosso nascimento? Como enfrentamos o nosso vazio durante a vida?Como suportamos o peso da morte que...
18/01/2023

O que houve antes do nosso nascimento?
Como enfrentamos o nosso vazio durante a vida?

Como suportamos o peso da morte que carregamos ao nascer?

E o que é a morte?

As reticências, travessões, espaços, interrogações fazem parte da escrita da linguagem, de uma língua singular falada e cortada ao qual fomos inseridos psiquicamente %que nos estrutura e que nos dirá como enfrentaremos o vazio da morte, o desamparo humano em momentos de sofrimento que é inerente à vida.

A tudo que pontua a linguagem, algo ex-siste, f**a fora da linguagem, deixando marcas, produzindo efeitos no desejo e sentido da vida. É o lugar das perguntas às quais estamos sempre buscando as respostas.

“O inconsciente estruturado como uma linguagem”

Jacques Lacan

A civilização é salva pela educação, ainda assim, há aqueles que nem a educação resolve, mas isso é a minoria.
09/01/2023

A civilização é salva pela educação, ainda assim, há aqueles que nem a educação resolve, mas isso é a minoria.

Lacan no Seminário 11, ao se referir à pulsão parcial, parcial porque nada a representa e é sempre incompleta, ele se re...
06/01/2023

Lacan no Seminário 11, ao se referir à pulsão parcial, parcial porque nada a representa e é sempre incompleta, ele se refere a uma evocação de Freud em que ele se pergunta se não seria o amor, presente no psiquismo, que realizaria essa pulsão como função de reprodução.

O próprio Freud ao refletir sobre isso afirma que, para o psiquismo, não há uma representação biológica, o sujeito não se situa como ser de macho ou de fêmea.

Lacan continua discorrendo o assunto e diz que a sexualidade se apresenta como atividade e passividade, se instaura no campo sujeito pela via da falta, como uma operação.

Diante dessas reflexões e ponderações como o amor está presente nesse contexto?

Ele está psiquismo como pulsão, não como função de reprodução, está no campo do imaginário, numa relação especular com o Outro, a falta.

Alguém já descobriu que está amando, somente quando se afasta do amado?

O amante e o amado, nessa relação especular de via dupla de atividade e passividade, no lugar da falta do Outro, coloca o amor como fonte da pulsão e a satisfação sexual como destino.

Complicado, né? É tão complicado por que os estudos são baseados no UM, baseados na singularidade de cada um e por isso é necessária uma formação contínua na psicanálise.

Em contraste com o branco que pode signif**ar a paz, está o preto da escuridão das doenças mentais que pode simbolizar a...
04/01/2023

Em contraste com o branco que pode signif**ar a paz, está o preto da escuridão das doenças mentais que pode simbolizar a angústia, a ansiedade, a depressão, o suicídio e tantos outros transtornos mentais que acometem a humanidade.

Depois da pandemia, parece que se chegou a um conselho da necessidade de cuidar da saúde mental, já que toda a humanidade foi acometida por inúmeros problemas decorrentes da mesma.

Porém, como a mente ama o esquecimento daquilo que acha que não a convém, muitos deixaram de lado seus tratamentos, outros acham necessário, mas se não se dispõem a pagar isentando-se da responsabilidade pelos transtornos mentais.

Porém paga-se por todas as especialidades médicas, por viagens, festas, informações e todos os serviços e objetos, estes últimos bem convenientes para contornar o sujeito que está à espera de que a resistência seja quebrada e dê uma oportunidade de aparecer o sujeito do desejo.

Consome-se tudo, mas esquece que quem está sendo consumido é ele próprio.

Desejar o consumo é diferente de consumir.

Está difícil na pós-modernidade volátil desejar a vida.

É urgente, inadiável, chamar a atenção desse mal-estar que atinge dos bebês aos idosos e que tem um impacto na sociedade como um todo, inclusive na política e economia.

Digam-me!
27/12/2022

Digam-me!

Às vezes até me acho um tanto “anormal”, pois nunca senti felicidade alguma em festas com predeterminação da felicidade,...
25/12/2022

Às vezes até me acho um tanto “anormal”, pois nunca senti felicidade alguma em festas com predeterminação da felicidade, como por exemplo, Natal, Revéillon.

De certa forma, acho um histerismo humano quando todos se sentem felizes aos mesmo tempo, apenas porque o tempo do calendário inventado pelos homens vai mudar de um ano para outro. É claro, uma invenção do capitalismo para consumirmos mais, mas compra a felicidade quem quer.

Então, onde todos estão indo eu sempre desconfio e não irei, pois sei que não encontrarei o que desejo, e acabo andando sempre na contramão, o que é difícil e também arriscado.

A felicidade não existe, é uma busca de cada um. Posso sentir felicidade em alguma dessas datas comemorativas, porém é algo que virá de mim e, não, dos outros.

O dia 1 de janeiro, por exemplo, é para mim apenas uma data que serve de parâmetro para meu planejamento de vida.

Não tem lógica alguma o dia de ser feliz. Se isso fosse verdade, bastava que se decretasse que todos os dias serão festivos e assim, todos se sentiriam felizes. Sendo assim, todos os problemas do mundo estariam resolvido.

Para mim, o efeito é o oposto: obrigou-me a ser feliz, sinto-me infeliz, por que “não é isso”, não é disso que se trata. O meu desejo não tem o mesmo sentido do desejo de milhões. Ele não tem nem nome então, como a sociedade pode predeterminar onde encontrá-lo?

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