17/05/2017
Hoje, no dia 17 de maio, comemoramos o dia internacional de luta contra a lgbtfobia. Nesse dia, em 1990, a homossexualidade foi oficialmente retirada da Classificação Internacional de Doenças, deixando, assim, de ser considerada uma patologia mental. Essa foi uma vitória enorme, mas não significou o fim das violências contra pessoas LGBT.
A saída da homossexualidade do CID não foi acompanhada da saída das experiências trans, que continuam sendo patologizadas. Isso reduz enormemente a autonomia dessas pessoas, que se veem muitas vezes obrigadas a obter a anuência da psiquiatria para comprovar que se é “verdadeiramente” transexual e, assim, poder acessar muitos de seus direitos, como a mudança de nome e gênero ou o processo transexualizador.
Essa noção de doença leva muitas famílias e pessoas LGBT a buscar por processos de “cura”. Ainda hoje é possível encontrar oferta de terapias de conversão, internações compulsórias e até mesmo estupros corretivos são utilizados na tentativa de alterar a orientação sexual e a identidade de gênero. Essas terapias, além de proibidas no Brasil, são comprovadamente ineficazes e se configuram como uma forma de violência gravíssima, produzindo mais sofrimento. Essa é uma realidade que afeta principalmente a população de pessoas trans jovens e em menor escala a todas as outras pessoas LGBT.
Além disso, a população LGBT ainda é alvo de violências cotidianas de distintas formas. Pelo mundo, 72 Estados ainda criminalizam as práticas homossexuais, sendo que 8 punem com pena de morte. Mesmo com o Brasil figurando entre os países com legislações que mais reconhecem os direitos da população LGBT, ainda praticamos os índices mais altos de violência letal. Em 2016 foram assassinadas 343 pessoas LGBT em nosso país, o que equivale a uma a cada 25 horas. Segundo relatório da RedeTrans Brasil foram 144 pessoas trans assassinadas nesse mesmo ano.
Hoje, no dia 17 de maio, comemoramos o dia internacional de luta contra a lgbtfobia. Nesse dia, em 1990, a homossexualidade foi oficialmente retirada da Classificação Internacional de Doenças, deixando, assim, de ser considerada uma patologia mental. Essa foi uma vitória enorme, mas não significou o fim das violências contra pessoas LGBT.
A saída da homossexualidade do CID não foi acompanhada da saída das experiências trans, que continuam sendo patologizadas. Isso reduz enormemente a autonomia dessas pessoas, que se veem muitas vezes obrigadas a obter a anuência da psiquiatria para comprovar que se é “verdadeiramente” transexual e, assim, poder acessar muitos de seus direitos, como a mudança de nome e gênero ou o processo transexualizador.
Essa noção de doença leva muitas famílias e pessoas LGBT a buscar por processos de “cura”. Ainda hoje é possível encontrar oferta de terapias de conversão, internações compulsórias e até mesmo estupros corretivos são utilizados na tentativa de alterar a orientação sexual e a identidade de gênero. Essas terapias, além de proibidas no Brasil, são comprovadamente ineficazes e se configuram como uma forma de violência gravíssima, produzindo mais sofrimento. Essa é uma realidade que afeta principalmente a população de pessoas trans jovens e em menor escala a todas as outras pessoas LGBT.
Além disso, a população LGBT ainda é alvo de violências cotidianas de distintas formas. Pelo mundo, 72 Estados ainda criminalizam as práticas homossexuais, sendo que 8 punem com pena de morte. Mesmo com o Brasil figurando entre os países com legislações que mais reconhecem os direitos da população LGBT, ainda praticamos os índices mais altos de violência letal. Em 2016 foram assassinadas 343 pessoas LGBT em nosso país, o que equivale a uma a cada 25 horas. Segundo relatório da RedeTrans Brasil foram 144 pessoas trans assassinadas nesse mesmo ano.
A Frente Autônoma LGBT está na luta para que essa situação catastrófica seja alterada. Partimos do diagnóstico de que o Estado (em âmbito federal, estadual e municipal) não tem dado respostas efetivas para mudar a situação. Buscamos conectar ativistas e movimentos de toda a cidade para que nossas ações sejam mais efetivas e ressoem efetivamente no poder público e na população, construindo um mundo onde nossas vidas sejam possíveis. Vem colar com a gente e contribuir com essa luta hoje e todos os outros dias.