22/06/2022
todo dia vinte e um de junho faz-se um novo inverno
e então, a estação carrega consigo a florada dos ipês. estampados por beagá a fora, no universo de amarelo-a-rosa, com a benção de encontrar os brancos pela andança, a cidade f**a linda demais, com o céu e as calçadas coloridas
e é por isso que tem o brilhante Rubem Alves nos tijolos da nossa casa, estampando o poema que deu luz ao nosso nome: a fusão do meu apelido com ipês
anap, vem de ana paula, o meu nome, nascida em bh e cheia de orgulho por isso
ipê, vem dessa espécie que nasce poética: exuberante em tempos duros para a maioria de seus semelhantes. de pé por pouco tempo, mas capaz de morar na memória até que volte, fazendo amor em tempos difíceis
anaipê, um ateliê que compartilha a estadia com tanta gente belorizontina criativa no mercado novo
essa junção toda, somos nós: anaipê (nem ana e o ipê, nem o ipê e a ana - é só falar rapidão que sai, eu juro)
essa junção toda, é porque desabrochar sentimento requere resiliência e coragem, feito o que queremos fazer por meio das flores
essa junção toda, nasceu em julho de 2021, e quase um ano depois, volto aqui pra contar um pouco dessa história: não teria estação mais oportuna pra compartilhar isso com vocês
então é isso: além de aproveitar a brecha pros abraços mais compridos, use os dias gélidos para contemplar a beleza dos ipês ✨