Agência Fuá De Quintal

Agência Fuá De Quintal Serviços em Cultura, Educação, Direitos Humanos e Meio Ambiente em Belo Horizonte e nos interiore

Nossa história
FUÁ DE QUINTAL·QUARTA-FEIRA, 29 DE MAIO DE 2019·
A Fuá de Quintal Produções é empreendimento social que reúne desde maio de 2017 numa agência, serviços de criatividade e inteligência alternativos em Cultura, Direitos Humanos, Educação e Meio Ambiente, auxiliando na realização dos sonhos e projetos os moradores de periferias de Belo Horizonte e interiores de Minas Gerais, sobretudo a

população pobre da bacia do córrego Capão em Venda Nova, a quem oferecemos inovação e novos valores sociais pelos quais periferias metropolitanas e/ou interiores do Estado de Minas Gerais, como sociedade civil, enfrentam de modo proativo situações locais de crise criando redes e articulações de colaboração intersetorial para soluções humanistas e emancipatórias de problemas causados pelas assimetrias e desigualdades de classe, raça, gênero, origem geográfica ou credo religioso, e em face de situações de risco como: pobreza, violência, desemprego, racismo, militarização (da política, da educação e da religião), falta de segurança pública, exclusão social e da terra, intolerância religiosa, ausência de saneamento básico ou fome (material, afetiva, cultural e espiritual) através de iniciativas pelas quais “Periferia” e “Interior” sejam vistos mais positivos como irradiadores de cultura e cidadania, de bons exemplos e novas práticas de colaboração e solidariedade como resposta inteligente às situações de crise econômica e degradação das relações humanas e sociais, sobretudo no mundo do trabalho, pela inovação dos modos de empreender e gerar trabalho e renda nos territórios em que se inserem; e assim se potencializarem com autonomia autogerando melhorias nas condições coletivas de vida material e espiritual em qualquer que seja o território, em particular das populações infanto-juvenil e idosa; garantindo direitos e respeito à dignidade humana, à natureza, à vida abundante, à justiça racial e à igualdade econômica
Pequena Biografia da Fuá de Quintal:
A Fuá de Quintal entre maio de 2017 e maio de 2019 promove as seguintes iniciativas:
a) Curadoria e elaboração do projeto do seminário de memória dos 50 anos de posse de João Guimarães Rosa, em parceria com a Academia de Letras do Noroeste de Minas Gerais e Grupo de pesquisa Nonada – Unimontes (2017);
b) Edição do projeto cênico-performático voltado às políticas de Livro e formação de Leitores chamado “Sarau Sertanejo : Fogueiras de Iluminar”, em homenagem à escritora Rosa Egipcíaca, durante a programação do Festival de Arte Negra (FAN – BH 2017) no bairro Lagoa, em BeIo Horizonte;
c) Realização de evento no terreiro da Fuá de Quintal sobre “Os Negros Indígenas na Semana da Consciência Negra” (2017);
d) Consultoria e produções de eventos ao Núcleo Capão – Projeto Manuelzão : i – encontro de blocos de carnaval na Praça Madonna, numa programação ambienta pela revitalização do córrego Capão e suas nascentes (2017); e ii – elaboração de projeto de evento para mobilização social em torno da proposta de criação do Parque Linear (2018);
e) Mobilização social em Belo Horizonte e cidade do interior de Minas Gerais integrantes do Circuito Guimarães Rosa; produção cultural de eventos e espetáculos (A Terceira Margem em 2018); luta pela preservação patrimonial da Casa de BH onde morou Guimarães Rosa (desde 2017);
f) Consultorias nos projetos políticos pedagógicos de escolas púbicas municipais em Venda Nova em questões de natureza ambiental e cultural, Adauto Lúcio Cardoso e EMEI – Navegantes, respectivamente (2019);
g) Assessoria popular em questões de políticas púbicas aos povos tradicionais de Minas Gerais, em particular povos ciganos Romani, a exemplo da ação de saneamento básico na comunidade Romani do Céu Azul (2018);
h) Criação da iniciativa Darcyribeirinha (criação de 100 bibliotecas comunitárias e escolares, em parceria com editoras de Minas Gerais e do Brasil, para as comemorações do centenário de Darcy Ribeiro em 2022 (2019);
i) Projeto Esquina dos Prazeres : ocupação com variada programação cultural, mensal, do quarteirão/calçadão entre as ruas Maria Gertrudes dos Santos e Radialista Orlando Arcanjo no bairro Céu Azul (2019); e
j) Projeto de festival cultural de música, literatura e educação patrimonial intitulado “Festival da Luz Andeja”, inspirado no universo literário de Guimarães Rosa (2019)

Das etnias que estão nas origens indígenas do Sul do Brasil, hoje Rio Grande do Sul, os Charrua ainda podem ser conhecid...
11/01/2025

Das etnias que estão nas origens indígenas do Sul do Brasil, hoje Rio Grande do Sul, os Charrua ainda podem ser conhecidos, desaldeados nas cidades e visitando as periferias metropolitanas e fronteiras com o campo.

Hoje eles figuram como nome do refrigerante regional local à base de Guaraná, patrimônio cultural na gastronomia das cidades, e provavelmente nem mesmo royalities recebam pelo empréstimo de uso de um nome maior que seu nome porque tem uma dimensão espiritual, cultural, demográfica e democrática de uma cultura em desaparecimento imposto pela mesma modernidade que os reinventam como Nome de refrigerante regional à base do Guaraná Guarany, que todo mundo toma como é o Guaraná em MG de nome Del Rey e Mate Couro, ou o Jesus Nordestino, ou mesmo a Itubaína Paulista.

Eu que cresci na socialização do Guaraná guarany nas versões de MG, agora sigo feliz na versão gaúcha do tradicional refrigerante mais consumido pelas bandas daqui e com os mesmos acompanhamentos de sandubas.

Hora dessas vou falar dos sandubas, mesmo porque é uma gostosura tanto as versões do alimento inspiradas nos estadunidenses, ou nas versões africanas anteriores que se enraizaram aqui como Acarajé.

Deviam taxar com algum tipo de imposto o uso do nome indígena como estratégia de cidadania econômica pela transferência de renda, ou como royalities.

Também me lembro que Charrua é um instrumento agrícola usado para aragem, como se lê em Avalovara de Osman Lins.

Saudando Iansã – Senhora das Tempestades, única que acessa os raios de Xangô, de quem filho nasci nessa existência – em ...
06/01/2025

Saudando Iansã – Senhora das Tempestades, única que acessa os raios de Xangô, de quem filho nasci nessa existência – em ano aos dois dedicado, agradeço pelas conquistas do ano que se se foi, 2024. Kaô Kabecilê!



As oportunidades a mim confiadas de aprendizagens como educador, pesquisador, multiartista, ativista social e criador da Fuá de Quintal, sobre elas declaro participação no seguinte:



1) Pela segunda vez, o projeto de minha autoria para a formação de leitores de Guimarães Rosa em argilogravuras e para homenagear Poty Lazzarotto, o ilustrador da obra de Guimarães Rosa, foi para uma galeria, como exposição de abertura das comemorações dos cinquenta anos do Museu Casa Guimarães Rosa, em Cordisburgo, Minas Gerais, de maio a abril.

2) Fui aprovado em seleção para fazer um doutorado em patrimônio cultural pela UFPel.

3) Fui cursista na Formação de Educadores On-Line no Projeto Portinari. Curso de Educação Patrimonial voltado para professores que atuam com museologia e patrimônio cultural, no caso, sobre o referido artista plástico modernista, em abril.

4) Participação no Fórum da Pessoa com Deficiência em Minas Gerais, on-line, como observador e sociedade civil, em maio.

5) Palestrante no Ciclo de Palestras promovido pelo GRUDET/UFOB, Bahia. Título da palestra: O REAL DAQUELA TERRA – GEOGRAFIAS DE MINAS GERAIS NA FICÇÃO DE GUIMARÃES ROSA: CONVERSAS SOBRE TURISMO LITERÁRIO E PATRIMÔNIO CULTURAL, em maio.

6) Comunicação no CIPCS. Título da comunicação: O REAL DAQUELA TERRA – GEOGRAFIAS DE MINAS GERAIS NA FICÇÃO DE GUIMARÃES ROSA: CONVERSAS SOBRE TURISMO LITERÁRIO E PATRIMÔNIO CULTURAL, em junho.

7) Cursista na Formação organizada pelo XII CEVE - II JORNADA DE ARQUEOLOGIA VIKING: Os vikings na História e na Arqueologia, em outubro.

8) Apresentei a comunicação “AFROMINASGERALISMOS: ANÁLISE DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE PATRIMÔNIO PARA CULTURAS AFRODESCENDENTES NO ESTADO DE MG” no XXVI Encontro de Pós-Graduação, da 10ª Semana Integrada de Inovação, Ensino, Pesquisa e Extensão, realizado na UFPel, em novembro.

9) Participei da Formação Conceitual sobre Patrimônio Cultural e Mudanças Climáticas, do Projeto de Extensão intitulado GESTÃO PÚBLICA EM INSTITUIÇÕES DE MEMÓRIA PATRIMÔNIO CULTURAL E CIDADANIA, em dezembro.

10) Palestrei para o Muntú, Grupo Internacional e Interdisciplinar de Estudos Africanos e da Diáspora Africana, durante o 13° Seminário Internacional, com título: CULTURAS AFRODESCENDENTES E O PATRIMÔNIO PROTEGIDO NO BRASIL: de Getúlio Vargas a Luís Inácio Lula da Silva, em dezembro.

11) Junto à Fundação João Pinheiro, MG, elaborei a Nota Técnica sobre a atual situação da habitação de grupos vulneráveis socialmente, como LGBTQIA+, para a Secretaria Nacional LGBTQIA+ do Ministério dos Direitos Humanos.

12) Participação na elaboração de dois conceitos que integram o III documento de referência da Plataforma pela Reforma do Sistema Político: “ESTADO PLURINACIONAL” e “ESTADO PLURIÉTINICO”, apresentado em 2024 durante a realização do encontro nacional das entidades integrantes da Plataforma, em dezembro em Luziânia de Goiás, com a presença de 80 das 153 entidades que atualmente a compõe. Na ocasião, outra proposta apresentada foi aprovada para o biênio 2025/2026 de um estudo e ações sobre políticas de moradia e democratização do sistema de justiça.

13) Me filei ao Sindicato dos Músicos de Minas Gerais e fui integrado ao Fórum Nacional da Música, em outubro.

14) Fui convidado a fazer parte do grupo de artistas e produtores culturais caFÉzim que se articula a partir de São Paulo, pela querida Fernanda de Paula.

15) Elaboração e articulação do projeto sobre os 60 anos da Escola de Samba e Ponto de Cultura Unidos dos Guarany apresentado ao Periferia Viva, iniciativa da Secretaria Nacional de Periferias do Ministério das Cidades. A escola foi eleita e premiada em trigésimo lugar numa lista de mil projetos reconhecidos. O prêmio foi entregue em Brasília e pelas mãos do presidente da república, Luís Inácio Lula da Silva.

16) Fui convidado pela ABREMC a integrar o GT de mapeamentos dos museus, arquivos e coleções de interesse da entidade junto ao IBRAM e ao ICOM (em temas ligados às culturas vivas e populares, formadoras da identidade cultural nacional em suas diversidades).

17) Colaborei com o Fórum Internacional de Cultura (Brasil – Europa) – FICBR, na elaboração da proposta do coletivo internacionalista ao Plano Nacional de Cultura do Brasil, em etapa de revisão governamental, em outubro.

18) Resenhei o filme de Guel Arraes inspirado no romance Grande Sertão : Veredas, de Guimarães Rosa, e publiquei no blog Esquina Musical do querido Raphael Vidigal.

19) Reabri, num pequenino estúdio, minha oficina de ceramismo e voltei às argilogravuras, em novembro.

20) E, como nada na vida a gente faz sozinho, agradeço a todos os que tomaram parte nessa caminhada, particularmente quero agradecer à minha mãe Eva Borges, Helvécio Alves Izabel, Heron Loreto, Celso Adolfo, Dona Jandira, à equipe da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais e Museu Casa Guimarães Rosa, ao PPGMSPC da UFPel, ao casal de amigos queridos Antonielle e Raphael, aos meus amigos de infância Cristiano, Dema, Vinícius, Anderson Melo, aos amigos Daniel Coelho, Cristiano Pena, Dani Aguiar, Tiago Opa, Bia Swatz, Jarbas, Rodrigo Marques, Glaura Pinheiro, Gilberto Mauro, a minha amiga Alexa que pensa em mim quando pensa sobre onde e ao lado de quais amigos quer envelhecer, ao querido Gleysson, presidente da Unidos dos Guarany, pela oportunidade à Fuá de Quintal em marcar mais um gol em favor das periferias desse Brasil imenso, às queridíssimas e madrinhas Maria Coeli, Betty Almeida e Rosângela, são como segundas mães, e são amigas muito especiais, à bambuzeria do Quilombo Souza em Belo Horizonte.

Muito obrigado, turma!

Pelotas – Rio Grande do Sul, 06 de janeiro de 2025.

Mais uma tarefa concluída.
10/12/2024

Mais uma tarefa concluída.

Essa é a maior prova de que o sonho de Célio Turino, sonhado por tantos outros como Mário de Andrade, Guimarães Rosa e D...
29/11/2024

Essa é a maior prova de que o sonho de Célio Turino, sonhado por tantos outros como Mário de Andrade, Guimarães Rosa e Darcy Ribeiro com a CF/88, é possível e necessário.

E também é a demonstração do valor dado ao trabalho em toda um vida dedicada em favor das Periferias, da elevação de suas gentes. Motivo pelo qual nasceu a Fuá de Quintal em 2017.

A Unidos dos Guaranys em seus 60 anos recebe pelo Ministério das Cidade e das mãos de nosso presidente democraticamente eleito, Luis Inácio Lula da Silva o prêmio Periferia Viva.

Agradecemos demais à agremiação pela oportunidade de participar, ajudar, promover, nos colocarmos à serviço das muitas Áfricas brasileiras, articulando esse reconhecimento nacional de presidente para presidente.

Enorme a felicidade em servir! Obrigado!

Oxalá e Oxum-Maré estejam!

Foi num dezenove de novembro há cinquenta e sete anos atrás que ele se encantou, depois de passar parte da vida migrando...
19/11/2024

Foi num dezenove de novembro há cinquenta e sete anos atrás que ele se encantou, depois de passar parte da vida migrando para dentro de seus livros em seus ideais de eternidade e alegria, visão-de-mundo transmigracional onde se inventou personagem de si mesmo em sua busca borgiana por uma espécie de arquivo de si mesmo, onde vivo permanece eterno em nossos corações e sensibilidades, evocado a cada vez que seus 'sacro-livros' são proferidos em voz alta, patrimônio cultural imortal da humanidade inteira.

AVE, GUIMARÃES ROSA, CHEIO DE GRAÇA E HUMOR!
Mil e Um vivas a ti em seu eterno transmigrar pelos estados das coisas, matéria e alma, pelo tempo afora até infinito!

Seus amigos e irmãs,

MOVIMENTO CASA GUIMARÃES ROSA BH
FUÁ DE QUINTAL

Hoje fazem 10 anos que ela se encantou. Marinalva Kaiwá Presente, agora e sempre!Foi uma grande ativista da causa indíge...
06/11/2024

Hoje fazem 10 anos que ela se encantou. Marinalva Kaiwá Presente, agora e sempre!

Foi uma grande ativista da causa indígena no Mato Grosso do Sul, era de aldeia urbana em Campo Grande e foi encontrada morta às margens de uma rodovia perto de Dourados, semana depois de ter liderado uma caravana de povos indígenas do MS para um acampamento político na esplanada dos ministérios em Brasília, como represália pelas denúncias que fizeram durante a caravana. Foram quase 40 facadas em Marinalva.

Querendo organizar em Brasília uma frente para comercializarem artesanatos e arte indígena, ficamos de voltar a falar assim que retornasse para Campo Grande. Quando estive naquele mesmo ano em caravana pelo MS tínhamos nos conhecido, feito contatos, retomados em Brasília.

Não houve tempo!....

Marinalva Presente! Ainda queremos justiça!

Acontecendo agora no canal do YouTube do IPHAN o terceiro módulo da capacitação Portaria IPHAN 135 - Quilombos.
26/09/2024

Acontecendo agora no canal do YouTube do IPHAN o terceiro módulo da capacitação Portaria IPHAN 135 - Quilombos.

VIII Colóquio Osman Lins - A vivacidade de seu legadoNos dias 20, 21 e 22 de agosto de 2024, sempre às 14h, acontecerá o...
20/08/2024

VIII Colóquio Osman Lins - A vivacidade de seu legado
Nos dias 20, 21 e 22 de agosto de 2024, sempre às 14h, acontecerá o VIII Colóquio Osman Lins – A vivacidade de seu legado no auditório 1 do IEB. Novos olhares sobre temas importantes e sobre aspectos composicionais da poética de Osman Lins, que demandam ainda mais estudos, (o processo contínuo de formação do escritor, a relação do sagrado com o profano, a dimensão mítica de sua literatura, seu comprometimento com seu tempo e a sociedade, a relação da leitura com a criação, a intertextualidade literária, o insólito, o diálogo com as outras artes, com a filosofia, a linguagem alegórica, a fragmentação da narrativa, etc.) combinados com abordagens de temas e procedimentos ainda inexplorados ou pouco explorados (o meio ambiente, a paisagem sonora e as práticas tipográficas nas narrativas de Osman Lins e a sua inserção na tradição moderna brasileira) resultam num capítulo enriquecedor para a fortuna crítica do escritor homenageado. O evento contará com transmissão online.

Veja também em nosso site:
- Vida e a obra de Osman Lins
- Ouça os 15 podcasts sobre Osman Lins
- Assista ao vivo em nosso canal no Youtube o evento completo
https://www.ieb.usp.br/viii-coloquio-osman-lins

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difusieb mailing list
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https://listas.usp.br/mailman/listinfo/difusieb

Como mensurar o traço cosmopolita de uma cidade? É cosmopolita a cidade que no seu cotidiano tem a presença do mundo int...
03/08/2024

Como mensurar o traço cosmopolita de uma cidade?

É cosmopolita a cidade que no seu cotidiano tem a presença do mundo inteiro circulando por ela, movimentando sua economia. Cidades universais, portanto.

Precisei viajar de ônibus para incorporar mais um critério nessa escala de mensuração do caráter cosmopolita nas cidades.

Não existe uma empresa de ônibus que faça o caminho entre Belo Horizonte e Porto Alegre de modo direto. Ou se vai até São Paulo ou se vai até Curitiba para, em seguida, pegar conexões rumo o sul do Brasil.

Ouro Preto em qualquer dia do ano é tomada pela presença de pessoas que a visitam vindo das diferentes regiões do mundo. Coisa igual não acontece com Belo Horizonte, ainda que seja a capital.

A situação muda a partir de São Paulo e demais estados do sul do Brasil. Todas as rodoviárias nessas capitais têm empresas que fazem o trajeto pela via terrestre entre Brasil e cidades sul-americanas e andinas, sobretudo as cidades turísticas dos povos pré-colombianos ou aquelas cujos pobres, fugindo da miséria, migram para as regiões do sul e sudeste brasileiros em busca de trabalho e alguma vida digna.

Viajar longas distâncias num país de dimensões continentais é algo que muito aprecio em face do meu amor pela minha condição e consciência de geógrafo, educador que pensa o Brasil no espaço e no tempo, pelos muitos aprendizados que a observação e testemunhos diretos nos propiscia, longe dos gabinetes e escritórios, aprendendo in situ a falar das coisas que viu, presenciou, testemunhou, ainda que isso possa em algum momento ser considerado tendo como parâmetro alguma bibliografia sobre o tema, no caso, da mobilidade humana no comércio e circulação de cidades, de países.

Fábio Brasileiro

"O Real Daquela Terra: no tempo em que tudo era falante no inteiro dos campos gerais" foi o título de minha dissertação ...
25/07/2024

"O Real Daquela Terra: no tempo em que tudo era falante no inteiro dos campos gerais" foi o título de minha dissertação de mestrado sobre o modernismo em Guimarães Rosa, defendida em julho de 2011, quando o Brasil era ainda um outro país muito diferente do que se tornou desde 2013.

A foto registra o dia da defesa. Tinha na plateia minha querida mãe, Eva Borges, que pela primeira vez viajou em um avião e conheceu Brasília, a meu convite.

Como sempre, tudo que faço é em homenagem e honra de minha mãe, a abertura da dissertação teve um conto à ela dedicado - EVA, CERZIDORA o título - que condensaVa os sete temas que desenvolvi na forma de ensaio. Uni num texto o conto e o ensaio crítico, um dos motivos pelos quais o texto - de criação e crítica - foi muito elogiado.

Outro motivo de elogios foi a habilidade em tratamento de acervos documentais que o texto revelava. Gosto muito da pesquisa em arquivos e acervos.

A dissertação foi aprovada com louvor e indicada para publicação.

sobre processos de criação/composição de uma arte, obra de arte, artefato cultural, eles são como são os filhos quando n...
22/07/2024

sobre processos de criação/composição de uma arte, obra de arte, artefato cultural, eles são como são os filhos quando nascem de uma parceria entre dois artistas que se admiram e se dispõem na criação de algo. Duas mentes e dois corações unidos que saem por aí criando em tudo que fazem, porque viver é um ato de criação artística em sentido mais profundo e político. Assim nasceu em tecido de algodão nigeriano e couro uma linda e estilosa bolsa. Nesse caso aqui o filho tem três entre pais e mãe: criei o desenho e os modos de combinar couro e tecido, e Dona Jandira com parceria de seu fiel ajudante Major, executaram a ideia e modelo criados.
Quem quiser conhecer a historinha do processo criativo em cinco imagens, tem ai uma versão.

Tem coisa marboa do que falar de Guimarães Rosa? Eu truco! Recebi o certificado de palestrar sobre ele para estudantes d...
16/07/2024

Tem coisa marboa do que falar de Guimarães Rosa? Eu truco! Recebi o certificado de palestrar sobre ele para estudantes dos cursos de Geografia e Turismo da Universidade Federal do Oeste da Bahia. Conversa muito legal, prazerosa.

Sexta-feira tive a alegria de receber amizades queridas em casa. Dos registros de quem registrou a visita recebi essas f...
15/07/2024

Sexta-feira tive a alegria de receber amizades queridas em casa. Dos registros de quem registrou a visita recebi essas fotos da amiga .barros.5268 , amante de livros como eu, e apoiadora de algumas iniciativas literárias que desenvolvi. Fiz uma relâmpica exposição de minhas peças em cerâmica.

Além de cantora, sambista,  , é artesã. Ontem recebi dela esse presente lindo, projeto de uma parceria maravilhosa que f...
15/07/2024

Além de cantora, sambista, , é artesã. Ontem recebi dela esse presente lindo, projeto de uma parceria maravilhosa que fizemos de criação de bolsa em couro com tecido nigeriano. O desenho dela é de minha autoria e a execução foi por suas mãos e pelas mãos de outro fera nas artesanias em couro, o Major. Estou chique, metido, snobe!

Ontem assistir a uma roda de conversa muito bacana que tinha a intenção de falar da história de uma escola de samba das ...
10/07/2024

Ontem assistir a uma roda de conversa muito bacana que tinha a intenção de falar da história de uma escola de samba das mais antigas de Belo Horizonte, a Unidos dos Guaranys, nascida no berço do samba da capital: o aglomerado da Pedreira Prado Lopes. Esse pedacinho da cidade que já existia antes mesmo de sua fundação é um dos mais queridos. Acompanho desde 2015 as populações que ali habitam, sobretudo aquelas em situações de vulnerabilidades de rua, como catadores de recicláveis, população em situação de rua, LGBTQIA+ e também profissionais do s**o e, desde 2021, essa relação veio se aprofundando por razões culturais, festivas, como o carnaval de rua da cidade.

Fomos agraciados pelo Mário César que, além de historiador e antropólogo em formação, foi por quase duas décadas o presidente da Unidos dos Guaranys e conviveu com todas as gerações da escola até o presente, inclusive com os fundadores dela. São 60 anos de histórias. Encontro bonito, formação de alta qualidade que une as diferentes gerações de modo intergeracional, conectando passado e presente para pensar o futuro da escola, daqui em diante.

Adorei o convite para conhecer um pouco mais da cultura popular de rua na cidade, e o quanto importante é a região da Lagoinha, da Pedreira Prado Lopes e seu conjunto diverso para preservação das origens afrodescendentes disso que hoje chamamos de Belo Horizonte.

Oxalá esteja conosco!

Belo Horizonte teve dois grandes prefeitos que muito fizeram pelas gentes que nela vivem: um deles é esse moço aqui, Pat...
05/07/2024

Belo Horizonte teve dois grandes prefeitos que muito fizeram pelas gentes que nela vivem: um deles é esse moço aqui, Patrus Ananias, patrimônio da belorizontinidade, motivo de orgulho e alegria de muitos de nós; o outro foi o saudoso JK.

Por acaso eu e meu amigo tivemos nosso caminho cruzado por ele e no melhor prédio da cidade, o Maletta, reduto da boêmia, dos artistas e políticos da capital.

Xangô esteja!

Endereço

Rua Radialista Orlando Arcanjo, Número 27, Bairro Céu Azul
Belo Horizonte, MG
31578-560

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A Fuá de Quintal Produções é empreendimento social que reúne desde maio de 2017 numa agência, serviços de criatividade e inteligência alternativos em Cultura, Direitos Humanos, Educação e Meio Ambiente, auxiliando na realização dos sonhos e projetos os moradores de periferias de Belo Horizonte e interiores de Minas Gerais, sobretudo a população pobre da bacia do córrego Capão em Venda Nova, a quem oferecemos inovação e novos valores sociais pelos quais periferias metropolitanas e/ou interiores do Estado de Minas Gerais, como sociedade civil, enfrentam de modo proativo situações locais de crise criando redes e articulações de colaboração intersetorial para soluções humanistas e emancipatórias de problemas causados pelas assimetrias e desigualdades de classe, raça, gênero, origem geográfica ou credo religioso, e em face de situações de risco como: pobreza, violência, desemprego, racismo, militarização (da política, da educação e da religião), falta de segurança pública, exclusão social e da terra, intolerância religiosa, ausência de saneamento básico ou fome (material, afetiva, cultural e espiritual) através de iniciativas pelas quais “Periferia” e “Interior” sejam vistos mais positivos como irradiadores de cultura e cidadania, de bons exemplos e novas práticas de colaboração e solidariedade como resposta inteligente às situações de crise econômica e degradação das relações humanas e sociais, sobretudo no mundo do trabalho, pela inovação dos modos de empreender e gerar trabalho e renda nos territórios em que se inserem; e assim se potencializarem com autonomia autogerando melhorias nas condições coletivas de vida material e espiritual em qualquer que seja o território, em particular das populações infanto-juvenil e idosa; garantindo direitos e respeito à dignidade humana, à natureza, à vida abundante, à justiça racial e à igualdade econômica

Pequena Biografia da Fuá de Quintal:

A Fuá de Quintal entre maio de 2017 e maio de 2019 promove as seguintes iniciativas:

a) Curadoria e elaboração do projeto do seminário de memória dos 50 anos de posse de João Guimarães Rosa, em parceria com a Academia de Letras do Noroeste de Minas Gerais e Grupo de pesquisa Nonada – Unimontes (2017);