Roda de Ideias

Roda de Ideias Promoção e realização de eventos envolvendo: Cachaças de Alambique, Ideias Temáticas, Seminár
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Entre os dias 4 e 7 de julho Belo Horizonte vai receber a 33a Expocachaça, a 17a Brasil Bier e o 2º Minas + Doce. Será n...
28/06/2024

Entre os dias 4 e 7 de julho Belo Horizonte vai receber a 33a Expocachaça, a 17a Brasil Bier e o 2º Minas + Doce. Será no quarto andar do CenterMinas Expo e contará com stands de várias cachaças de sucesso, como a Rio Mineiro, de quem falamos recentemente na série "Mini Florestas pelo Brasil".

O evento também terá vários shows para animar os presentes, como o da banda Lurex, no dia 4/07, de Weliton Costa e Gabriel, no dia 6/07, e muito mais.

Esses dias são muito importantes para expor e valorizar a cadeia produtiva da mais genuína bebida brasileira, além de fomentar negócios e divulgar produtos. É uma ótima pedida para o primeiro fim de semana do mês!

Saúde!

Para quem se interessar em saber mais ou quiser adquirir os ingressos, basta acessar o site do evento: https://www.expocachaca.com.br/shows-e-ingressos/
#2024

Soluções Baseadas na Natureza, ou simplesmente SBN (em português), é uma definição guarda-chuva criada pela união europe...
30/05/2024

Soluções Baseadas na Natureza, ou simplesmente SBN (em português), é uma definição guarda-chuva criada pela união europeia que significa "soluções de engenharia que mimetizam processos naturais" (Portal da Educação Ambiental do Estado de São Paulo).

De forma objetiva, o que se busca com essas soluções é abordar de maneira adaptativa os desafios da humanidade. A ideia é que "copiando" as características de um sistema natural saudável torna-se possível construir ambientes mais sustentáveis e melhores para se viver.

Por exemplo: projetos que busquem recomposição de áreas de floresta, construção de infraestruturas verdes (como tetos verdes) e/ou sistemas de biorretenção (jardins de chuva). Todas essas metodologias tem em comum a promoção de ambientes mais confortáveis, na medida em que promovem regulação térmica, melhoria na qualidade da água, redução de escoamento superficial (com consequente redução da chance de enchentes e alagamentos) e captura de carbono.

A propósito, você sabia que elas podem proporcionar mais de um terço das reduções de emissões necessárias até 2030? Falando somente de projetos de conservação e restauração florestal e de manejo de terras agrícolas, de acordo com um estudo da The Nature Conservancy. Isso significa que elas são estratégicas para a manutenção da vida no planeta.

🌱 Para saber mais sobre o assunto, consulte o artigo "A revolução das Soluções Baseadas na Natureza", de Almeida (2024) e o Portal de Educação Ambiental do Estado de São Paulo.

A última Mini Floresta dessa série de 6 episódios está localizada em Ouro Preto, cidade da região central de Minas Gerai...
14/05/2024

A última Mini Floresta dessa série de 6 episódios está localizada em Ouro Preto, cidade da região central de Minas Gerais. Compreendida no território do chamado "quadrilátero ferrífero", a propriedade produtora da cachaça Espera Real está também dentro dos limites da Serra do Espinhaço.

Assim como as demais, o foco em sustentabilidade e o grande interesse pela preservação das espécies tanoeiras e cachaceiras foram os fatores que nortearam a decisão do produtor de ter uma Mini Floresta para chamar de sua.

Na área disponibilizada foram plantadas as espécies:
• Jequitibá Rosa (Cariniana legalis);
• Bálsamo (Myroxylon peruiferum);
• Amendoim (Pterogyne nitens)
• Angico Vermelho (Anadenanthera macrocarpa)
• Amburana (Amburana cearensis).

Futuramente espera-se expandir a quantidade de exemplares plantados de Amburana.

Outro case de sucesso do Projeto Mini Florestas Tanoeiras é o da Cachaça Rio Mineiro de Rio Espera, interior de Minas Ge...
03/05/2024

Outro case de sucesso do Projeto Mini Florestas Tanoeiras é o da Cachaça Rio Mineiro de Rio Espera, interior de Minas Gerais.

Nela foram plantados exemplares de amendoim (Pterogyne nitens), bálsamo (Myroxylon peruiferum), jequitibá (Cariniana legalis) e jatobá (Hymenaea courbaril), ipê (Handroanthus albus) e pau Brasil (Paubrasilia echinata).

O produtor e proprietário da marca relata estar satisfeito por contribuir com a sustentabilidade da cadeia produtiva da genuína bebida nacional e completa:

"O projeto da Mini Floresta Sustentável é pra mostrar para os turistas a árvore que a gente usa pra fazer o barril e também para preservar as espécies, que são nativas. Nossa ideia para o futuro é manter essas árvores de pé, para dar a oportunidade das pessoas virem na cachaçaria conhecer. Temos 0,5ha destinados para o plantio e a ideia é contribuir com todo o processo produtivo da cachaça".

A Fazenda Mourões onde é produzida a cachaça Flor das Gerais também possui uma Mini Floresta para chamar de sua. Ou, mel...
26/04/2024

A Fazenda Mourões onde é produzida a cachaça Flor das Gerais também possui uma Mini Floresta para chamar de sua. Ou, melhor dizendo, uma não, são três ao todo: uma de 1,2 hectares, uma de 0,5 ha e uma linear, margeando as APPs da propriedade.

Lá estão plantadas Amburanas, Freijós e Jequitibás, além de mognos africanos que, devido ao seu rápido crescimento, são utilizados para projetar sombra nas outras espécies.

A expectativa, segundo o proprietário, é que futuramente possa entrar com espécies frutíferas na área plantada, de forma que se torne uma agrofloresta. Ainda segundo ele, a gestão dos plantios apresenta algumas dificuldades como, por exemplo, o entortamento do fuste de alguns exemplares em resposta a falta de luz solar e o desgalhamento.

Esses aspectos são de fato desafios enfrentados por quem se empenha para contribuir com a sustentabilidade do setor tanoeiro e cachaceiro do Brasil. Eles se devem ao fato das espécies nativas ainda estarem em processo de "domesticação" e, portanto, ainda não foi desenvolvido um método para eliminar essas dificuldades atreladas. Mas reiteramos: vale muito a pena contribuir para essa causa!

A cachaça Caramonas, de Dores do Turvo (MG), também tem grande preocupação com a manutenção do setor tanoeiro e cachacei...
20/04/2024

A cachaça Caramonas, de Dores do Turvo (MG), também tem grande preocupação com a manutenção do setor tanoeiro e cachaceiro do Brasil. Por causa disso, implantou uma Mini Floresta de Amendoim (Pterogyne nitens), Bálsamo (Myroxylon peruiferum) e Angico Vermelho (Anadenanthera macrocarpa) na Fazenda Jardim, onde a cachaça é produzida.

A madeira proveniente das árvores plantadas poderá ser utilizada para fabricar toneis em 2045, aproximadamente. Lembrando que elas podem também fornecer fragmentos de madeira a partir do 3º ano, conforme Portaria MAPA 539/22.

O projeto Mini Florestas foi idealizado pela Roda de Ideias para ser uma contribuição à sustentabilidade do setor tanoei...
06/04/2024

O projeto Mini Florestas foi idealizado pela Roda de Ideias para ser uma contribuição à sustentabilidade do setor tanoeiro do Brasil. As árvores plantadas hoje serão os tonéis que envelhecerão as cachaças do futuro, de modo que as próximas gerações possam conhecer os aspectos sensoriais únicos conferidos à bebida pelas madeiras brasileiras.

Uma espécie muito requisitada para envelhecimento de cachaça é o Bálsamo (Myroxylon peruiferum) e a Cachaça Xinguaça () preocupada em garantir o suprimento dessa nobre madeira para a posteridade investiu em uma Mini Floresta somente com plantios da espécie.

A floresta está localizada no município de Altamira, no Pará, dentro da Fazenda Guariba. Ela conta com 50 mudas da espécie, as quais foram selecionadas pela Roda.

A expectativa é que elas estejam prontas para corte em 2054, considerando um ciclo de desenvolvimento de 30 anos. Além disso, com três anos já podem também fornecer fragmentos de galhos para acondicionamento da cachaça, conforme Portaria 539/22 do MAPA.

Vamos conversar sobre o uso do bálsamo, ou melhor, dos bálsamos na tanoaria?Nesse bate papo com a professora Ângela Sart...
19/03/2024

Vamos conversar sobre o uso do bálsamo, ou melhor, dos bálsamos na tanoaria?

Nesse bate papo com a professora Ângela Sartori, que é mestre e doutora em Biologia Vegetal, e com o professor Benjamin Mendes, que é representante da ANPAQ (Associação Nacional de Produtores de Cachaça de Qualidade), será esclarecido cientificamente quais são as espécies popularmente chamadas de bálsamo nos setores da cachaça e da tanoaria.

⏩ Será nesta terça às 19h, pelo Youtube (https://youtube.com/live/a48mFG_rPC8?feature=share)

⏩ Todos os interessados poderão tirar dúvidas e interagir com os participantes por meio do chat!

A amburana (Amburana cearensis) também é uma espécie de crescimento lento, mas por ser uma árvore nativa ainda não domes...
25/01/2024

A amburana (Amburana cearensis) também é uma espécie de crescimento lento, mas por ser uma árvore nativa ainda não domesticada (como é o caso do eucalipto, por exemplo) essa característica era esperada.

Seu fuste cresce verticalmente 40 cm por ano e com manejo e desrama, desenvolve 10 cm / ano de DAP (Diâmetro à Altura do Peito). Sem manejo e sem desrama, 5 cm / ano de DAP. Claro que esses números são aproximações, afinal o desenvolvimento das árvores nativas depende de n variáveis que atuam simultaneamente.

A árvore mais velha representada na foto estará pronta para corte em 22 anos, aproximadamente.

Os exemplares representados nas fotos são da Mini Floresta localizada na Fazenda Escola Cana Brasil, em Itaverava-MG.

Você sabia que é possível acelerar o crescimento de árvores nativas?É a esse assunto que os pesquisadores do Laboratório...
14/01/2024

Você sabia que é possível acelerar o crescimento de árvores nativas?

É a esse assunto que os pesquisadores do Laboratório de Silvicultura Tropical (Lastrop) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, vinculada à Universidade de São Paulo (Esalq-USP) têm se dedicado.

O projeto de pesquisa desenvolveu uma metodologia que prevê o tempo de amadurecimento de árvores nativas da Mata Atlântica. Desse modo é possível identificar quando as árvores estarão prontas para serem utilizadas com fins comerciais e implementar técnicas de manejo que acelerem esse processo. (TELES,2024)

Os resultados desse projeto são muito promissores, na medida em que têm grande potencial de aumentar a produtividade e a rentabilidade da indústria madeireira. Pode ser de grande utilidade, inclusive, para o projeto Mini Florestas, afinal pode contribuir para a previsão do momento mais adequado para corte da madeira, especialmente quando se trata do Jequitibá Rosa - Cariniana legallis- que é nativo da mata atlântica. Essa informação propiciará, por exemplo, o conhecimento acerca do momento ideal para se aplicar as técnicas que auxiliarão no crescimento.

Para saber mais informações sobre o projeto, acesse o conteúdo do link: https://olhardigital.com.br/2024/01/09/ciencia-e-espaco/restauracao-florestal-nova-tecnica-acelera-crescimento-de-arvores-nativas-da-mata-atlantica/

O Bálsamo (Myroxylon peruiferum) é uma espécie de importância para a tanoaria. Sua madeira é responsável por agregar div...
16/12/2023

O Bálsamo (Myroxylon peruiferum) é uma espécie de importância para a tanoaria. Sua madeira é responsável por agregar diversos aspectos sensoriais interessantes à cachaça, como aroma e sabor inigualáveis.

É de grande relevância garantir o suprimento dessa madeira para a fabricação de tonéis e chips, de modo que as próximas gerações também possam conhecer as especificidades marcantes das cachaças envelhecidas em bálsamo. Pensando nisso, a Roda de Ideias, por meio do projeto Mini Florestas, deu início ao ciclo virtuoso de plantios dessa espécie.

Para que possamos ganhar escala em projetos como esse é essencial conhecer o ritmo de crescimento da espécie. No caso do bálsamo, o desenvolvimento está ilustrado no post pelas fotos das árvores da fazenda Cana Brasil, em Itaverava. Vemos que ele cresce em um ritmo lento, o que é esperado por ser uma espécie de madeira nobre de alta densidade. Espera-se que a árvore de 8 anos esteja adequada para corte raso em aproximadamente 22 anos, o que totaliza um ciclo de 30 anos.

Segundo o Pacto Global- Rede Brasil, ESG é uma sigla em inglês que significa environmental, social and governance, e cor...
27/11/2023

Segundo o Pacto Global- Rede Brasil, ESG é uma sigla em inglês que significa environmental, social and governance, e corresponde às práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização.

Esse conceito resume o caminho das pedras para que todas as empresas alcancem a chamada "sustentabilidade corporativa", que é pelo equilíbrio do chamado "triple bottom line", ou simplesmente tripé da sustentabilidade, que diz sobre a harmonia entre âmbitos ambiental, social e de governança.

Todas essas palavras bonitas juntas talvez dêem uma ideia de que ESG é mais "pra inglês ver" e que não tem aplicação prática. Mas essa impressão é totalmente errada! A cada ano aumenta a preocupação do mercado quanto às questões associadas a sustentabilidade.

E é nesse ponto que entra o projeto Mini Florestas. A tendência é que a cada ano aumente a procura por iniciativas como essa, que visa garantir a perenidade do fornecimento de insumos para a indústria (no caso, a tanoeira). O projeto Mini Florestas ao mesmo tempo que trabalha em prol da continuidade da indústria, também promove a captura de carbono (por meio da fotossíntese que as árvores realizam) e geração de empregos, critérios que cada vez serão mais considerados para investimentos.

🌱 Saiba mais sobre o projeto em: https://minifloresta.rodadeideias.com/

Fertilizante é uma substância (ou um conjunto de substâncias) aplicadas no solo para corrigir deficiências nutricionais....
13/11/2023

Fertilizante é uma substância (ou um conjunto de substâncias) aplicadas no solo para corrigir deficiências nutricionais. Seu principal intuito é garantir a disponibilidade nutrientes, como nitrogênio, fósforo, cálcio e magnésio, em quantidade adequada para as plantas e melhorar a fertilidade.

Um dos minerais cuja presença é mais importante para as culturas é o potássio. Ele exerce funções essenciais, atuando na fotossíntese, na ativação enzimática, no metabolismo do nitrogênio e em outros processos. Sua falta causa prejuízo no desenvolvimento da lavoura, devido ao comprometimento do sistema radicular e outros sintomas, e o seu excesso prejudica a absorção dos demais nutrientes, o que também é prejudicial.

Para o fertilizante ser considerado ideal ele precisa liberar o potássio de forma lenta, pois esse nutriente, se liberado rapidamente, pode se perder com as primeiras chuvas e irrigações.

Pensando nisso, a UnB criou um fertilizante sustentável a partir de lodo de esgoto que reduz as emissões de gases de efeito estufa (como o óxido nitroso) enquanto retém mais água e dispensa potássio 50% mais lento do que os demais disponíveis no mercado. A retenção de água é uma propriedade muito interessante, especialmente pensando no período de estiagem.

Ele ainda não está a venda, mas quando estiver disponível certamente será um sucesso e poderá contribuir, inclusive, com o projeto Mini Florestas, por estimular a microbiota do solo a ser similar ao ecossistema de uma floresta natural e por ser coerente com os princípios da economia circular.

O desafio agora é viabilizar o produção do material em larga escala, pois parte importante de seu processo produtivo é a pirólise, que gasta muita energia.

Para quem se interessar em saber mais sobre o fertilizante, recomendamos a leitura do artigo "Agricultura: UnB cria fertilizante a partir de lodo de esgoto", do Correio Braziliense, que foi a fonte das informações dessa publicação e que está disponível em https://www.correiobraziliense.com.br/cidades-df/2023/11/6530837-agricultura-unb-cria-fertilizante-a-partir-de-lodo-de-esgoto.html .

A cada ano que passa os consumidores têm ficado mais exigentes quando se trata dos impactos ambientais e sociais causado...
03/11/2023

A cada ano que passa os consumidores têm ficado mais exigentes quando se trata dos impactos ambientais e sociais causado pelas empresas. Uma pesquisa de 2019 da agência de pesquisa norte-americana Union + Webster aponta que "87% da população brasileira prefere comprar produtos e serviços de empresas sustentáveis e 70% dos entrevistados disse que não se importa em pagar um pouco mais por isso" (G1, 2021).

Além disso, a cada ano as restrições legislativas se tornam mais duras com produtos de origem insustentável. Isso indica que as empresas que não têm uma postura focada no equilíbrio entre as áreas ambiental, social e de governança estão com os dias contados, afinal, em breve não terão mais mercado consumidor e nem abertura jurídica para operar.

É por esses e outros motivos que investir com propósito de mitigar impactos negativos e compensar a pegada de carbono é tão importante. A exemplo do mercado de madeiras e de fabricação de tonéis para envelhecimento de cachaça, o fornecimento de insumos provenientes de fontes sustentáveis está cada vez mais valorizado graças ao impacto positivo associado.

Todos ganham com os investimentos com propósito:
🌱A empresa, que melhora sua imagem frente ao mercado consumidor e assim consegue aumentar suas vendas;
🌱A comunidade do entorno, que se beneficia com a geração de empregos (por exemplo, na manutenção de Mini Florestas ou no plantio de mudas para geração de créditos de carbono);
🌱A sociedade, que ganha com a prestação de serviços ecossistêmicos diversos.

⏩ Para quem se interessar em obter mais informações sobre o assunto, recomendamos a leitura do guia "O que você precisa saber para investir em reflorestamento e créditos de carbono", escrito pela Futuro Florestal e pela Confiance Invest, com apoio da Carbon Report.

Sementes são estruturas biológicas essenciais para a reprodução e perpetuação de diversas espécies vegetais.Elas são for...
30/10/2023

Sementes são estruturas biológicas essenciais para a reprodução e perpetuação de diversas espécies vegetais.

Elas são formadas quando o óvulo de uma flor é fertilizado pelo grão de pólen, resultando na formação de um embrião que é envolto por tecidos nutritivos, como o endosperma, que fornece alimento para esse embrião durante seu crescimento inicial.

Apesar de serem muito resistentes por causa da casca protetora, elas ainda podem ser sensibilizadas por certos fatores, o que afeta a viabilidade e a qualidade delas. Esses fatores são:

- Umidade, pois pode causar a deterioração e a germinação prematura;
- Temperatura e pressão, que têm capacidade de danificar a estrutura física da semente e prejudicar o embrião;
- Doenças e pragas;
- Data de validade.

Garantir a boa qualidade e a procedência adequada das sementes é essencial para se ter bons resultados de plantio. No caso das árvores tanoeiras essas características são ainda mais importantes, pois se tratando de espécies de ciclo longo (acima de 20 anos), esse cuidado ajuda a evitar surpresas desagradáveis, por exemplo, as sementes não vingarem ou constatar ao final do período de desenvolvimento que a espécie plantada é diferente da pretendida.

A economia circular é um sistema econômico cuja proposta principal é fazer oposição a economia linear. Linear é o modelo...
16/10/2023

A economia circular é um sistema econômico cuja proposta principal é fazer oposição a economia linear.

Linear é o modelo predominante atualmente, onde a produção de bens segue a sequência: extração de recursos naturais, manufatura, consumo e descarte. Também conhecida como take-make-waste (extrair-produzir-desperdiçar), é um sistema que não é sustentável em nenhum nível.

Os resíduos sólidos são o fim desse modo de produção e o problema principal é que são enterrados todos os anos milhares de toneladas de materiais ainda com potencial de aproveitamento. A longo prazo é impossível manter esse mesmo padrão, afinal os recursos são finitos, e é nesse contexto de tomada de consciência que surgem soluções no sentido de promover a economia circular.

Ela surge para incentivar o reúso e a reciclagem, de forma a reintroduzir os materiais no ciclo produtivo. Um case de sucesso sobre o assunto é o da empresa austríaca Kern Tec, que encontrou uma solução interessante para caroços de fruta. A partir dessa base a foodtech produz “leite vegetal”, pastas de nozes e outros ingredientes.

Assim como conseguiram viabilizar o uso do caroço de frutas, é possível e viável incluir também o bagaço de cana de açúcar e a vinhaça na economia circular.

⏩ Para quem se interessou mais pelo case apresentado, segue link da reportagem com mais informações: https://forbes.com.br/forbesagro/2023/10/economia-circular-startup-aproveita-caroco-de-fruta-para-criar-valor-no-campo/

As plantas são seres fantásticos. Em grande parte, é a existência delas que possibilita a vida na terra na forma que con...
21/09/2023

As plantas são seres fantásticos. Em grande parte, é a existência delas que possibilita a vida na terra na forma que conhecemos, pois são elas (juntamente das algas e das cianobactérias) as responsáveis pela produção de oxigênio, que é consumido na respiração aeróbica.

Além desse serviço ecossistêmico tão importante, que plantas realizam graças a captura de carbono, elas ainda realizam a regulação térmica de ambientes, provisionam frutos, madeira, resina e outros materiais ao ser humano, embelezam espaços (poder paisagístico) e são utilizadas para agregar valor a bebidas alcoólicas diversas, graças aos compostos que estão presentes em suas estruturas (como óleos essenciais, substâncias tanantes, entre outras).

Mas você sabia que, além disso tudo, elas também podem ser utilizadas como contribuintes no processo de tratamento de efluentes?

Segundo o blog da Wetlands Construídos, empresa de Belo Horizonte que leva o nome uma tecnologia para tratamento de águas, efluentes (esgotos) e lodos que se destaca das demais por utilizar a vegetação como um dos elementos do sistema, a zona de raiz contribui com a remoção de poluentes interagindo com o meio suporte, a água, os microrganismos e os contaminantes.

Nessa técnica, as plantas são muito importantes porque, além de contribuírem diretamente com o tratamento, ainda fazem um papel de chamariz de biodiversidade, criando um ambiente rico, e representam beleza estética, diferentemente das técnicas mais tradicionais cuja imagem é associada a algo negativo (devido a aparência e cheiro desagradáveis).

Para quem se interessar pelo tratamento Wetlands, sugerimos a leitura do blog: https://www.wetlands.com.br/blog

Roupala montana brasiliensis, popularmente conhecida como Carvalho Brasileiro ou Carne de vaca, é uma espécie madeireira...
09/09/2023

Roupala montana brasiliensis, popularmente conhecida como Carvalho Brasileiro ou Carne de vaca, é uma espécie madeireira nativa do Brasil e com uso na indústria tanoeira. A Cachaça Caraíbas, por exemplo, tem uma dorna dela, inclusive com amostra analisada pela UFMG, atestando realmente se tratar dela.

Não sabemos o motivo do nome popular “Carvalho”, mas no âmbito da Cachaça, os tanoeiros afirmam que ela tem fibras muito similares ao “Quercus” (Carvalho europeu e americano). Entretanto, o sensorial é completamente diferente. Ele impacta pouco a cor e agrega nota sensoriais interessantes, mas preserva o aroma da cana, mantendo a originalidade da cachaça.

O seu cultivo comercial ainda é inexistente. Assim como todas as espécies nativas nobres, tem crescimento lento. Mas, trata-se de espécie rica em taninos e com apelo diferenciado para tanoaria e muitas outras aplicações potenciais, o que justifica o seu cultivo.

Fonte: Espécies Arbóreas Brasileiras- Carvalho Brasileiro (Roupala brasiliensis)- Embrapa.

Xilotecas são locais que funcionam como uma espécie de "arquivo" de madeiras. Trata-se de espaços onde são armazenadas a...
31/08/2023

Xilotecas são locais que funcionam como uma espécie de "arquivo" de madeiras. Trata-se de espaços onde são armazenadas amostras de material lenhoso de diversas espécies, de modo a possibilitar a identificação e o estudo das características dos indivíduos de onde estas vieram.

A importância das investigações que começam nas xilotecas vai muito além dos laboratórios de taxonomia e botânica. Identificar a qual espécie pertence (ou, pelo menos, a qual não pertence) um dado exemplar é essencial para definir, por exemplo, se uma carga de madeira apreendida é (ou não) de alguma espécie protegida por lei. Isso é decisivo, pois, muitas vezes a nota fiscal da carga identifica a espécie por seu nome popular, e um mesmo nome pode representar diferentes espécies em cada lugar do Brasil.

Um exemplo de xiloteca brasileira é a Xiloteca da Embrapa Amazônia Oriental, que possui cerca de 9 mil amostras com aproximadamente 2 mil espécies. Oportuno mencionar também que existe um esforço para criar a xiloteca das árvores das cachaças, mas esta, por enquanto, conta apenas com cerca de trinta espécies.

Para quem tiver mais interesse no assunto, recomendamos a leitura do Documento 473: "Identificação anatômica de madeiras na xiloteca da Embrapa Amazônia Oriental, Belém, Pará, Brasil", elaborado pelo pessoal da Embrapa Amazônia Oriental. Ele objetiva descrever o processo de identificação de madeiras por análises macro e
microscópica executado no Laboratório de Botânica dessa instituição e pode ser acessado pelo link: https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1145967/identificacao-anatomica-de-madeiras-na-xiloteca-da-embrapa-amazonia-oriental-belem-para-brasil.

A cada dia cresce a necessidade de se recuperar a Floresta Amazônica e frear o aquecimento global. Esses são compromisso...
24/08/2023

A cada dia cresce a necessidade de se recuperar a Floresta Amazônica e frear o aquecimento global. Esses são compromissos ousados, porém urgentes, que a humanidade tem se esforçado para cumprir.

Com o apoio dos 'donos do dinheiro' e iniciativas internacionais, o processo torna-se viável. Investimentos como os 2,5 milhões de dólares aplicados pelo bilionário Jeff Bezos no Programa de Pesquisa e Desenvolvimento de Silvicultura de Espécies Nativas (PP&D-SEN) são mais que bem vindos, são necessários.

O referido programa é, segundo Menegassi (2023), o primeiro programa nacional voltado para pesquisa com espécies florestais nativas de alto valor econômico e produtivo. A expectativa é que a silvicultura seja uma aliada no processo de recomposição das áreas florestadas e no sequestro de carbono.

Ações de pesquisa nessa área são muito importantes, afinal a silvicultura de nativas é uma atividade relativamente recente e que ainda passa por dificuldades. Novas técnicas e tecnologias para desenvolver o setor serão muito bem vindas, pois possibilitarão o aumento da produtividade das áreas de plantio e, consequentemente, o ritmo de recuperação e a possibilidade de retornos financeiros mais rápidos, no caso de cultivos comerciais (como acredita e busca realizar a Roda de Ideias).

Link de acesso ao artigo de Menegassi (2023): https://oeco.org.br/noticias/doacao-milionaria-apoia-pesquisa-sobre-arvores-nativas-com-alto-valor-economico/

O cultivo comercial de espécies tropicas nativas sempre foi permeado por uma série de dificuldades. A começar pelos entr...
17/08/2023

O cultivo comercial de espécies tropicas nativas sempre foi permeado por uma série de dificuldades. A começar pelos entraves legais, que impõem maiores restrições a essas espécies e tornam mais burocrático o processo. Isso gera um efeito em cadeia, cujas consequências envolvem a preferência geral pelo cultivo de exóticas, como Eucalipto e Pinus, afinal a burocracia é menor, e incentivo reduzido para se investir no melhoramento genético de nativas de interesse.

Mas, apesar disso, há uma luz no fim do túnel. Com o fortalecimento da agenda de mitigação climática, o avanço das políticas ESG e a ação de empresas, como a Embrapa e a Futuro Florestal, a tendência é aumentar cada vez mais os investimentos no cultivo de espécies como o Guanandi, Jequitibá-rosa, Louro-pardo, Ipê-felpudo e outras.

Isso porque o setor público e privado, na tentativa de compensar os impactos de suas emissões de CO2 eq, têm buscado ampliar a aplicação de recursos em iniciativas como o plantio de árvores nativas, que é ecologicamente mais correto. Esses projetos tem se tornado cada vez mais mais viáveis, graças ao trabalho de identificação dos gargalos jurídicos da legislação; o mapeamento e a análise de sistemas produtivos e as iniciativas existentes com avaliação do potencial produtivo e viabilidade econômica, [...] (CIRIELLO, 2023) entre outros, desempenhados pelas empresas supracitadas em conjunto com outras.

Para compreender melhor sobre o assunto, recomendamos a leitura do texto "Overview: espécies alternativas potenciais para produção florestal", de Eduardo Ciriello, publicado em 2023 na Revista Opiniões.
👉 Disponível em: https://florestal.revistaopinioes.com.br/pt-br/revista/detalhes/11-overview-especies-alternativas-potenciais-para-/

Você já ouviu falar em "curas da floresta"? São extratos, chás e óleos essenciais feitos a partir de plantas e utilizado...
12/08/2023

Você já ouviu falar em "curas da floresta"?

São extratos, chás e óleos essenciais feitos a partir de plantas e utilizados pela população para promover o tratamento de diversas enfermidades.

Uma espécie tanoeira com potencial farmacológico e que é utilizada na medicina popular para curar feridas, catarros, úlceras, dores de cabeça e de ouvido é o Bálsamo (Myroxylon peruiferum). O artigo "Diversidade estrutural e potencial biológico dos metabólitos secundários de espécies do gênero Myroxylon L.f. (Fabaceae): uma revisão da literatura", de Pereira et.al, traz um detalhamento interessante sobre o assunto e recomendamos fortemente a leitura.

Essas alternativas ao uso da madeira da espécie indicam o potencial de uma mini floresta. Há múltiplas maneiras de explorá-la para potencializar ganhos econômicos, pois essas novas possibilidades abrem espaço para uma antecipação do retorno do investimento, e também ambientais, uma vez que o negócio promove sustentabilidade.

Como já falamos em postagens anteriores, a Amburana cearensis é uma espécie nativa da caatinga cuja madeira é utilizada ...
08/08/2023

Como já falamos em postagens anteriores, a Amburana cearensis é uma espécie nativa da caatinga cuja madeira é utilizada na fabricação de tonéis para envelhecimento da mais genuína bebida nacional, a cachaça de alambique.

Por ser uma espécie com pouca ou nenhuma seleção genética, as experiências de cultivo comercial passam por várias dificuldades, dentre elas o enfrentamento de pragas para as quais os exemplares não possuem resistência. Esses eventos, como o que está ocorrendo atualmente no viveiro, causam a morte de várias árvores jovens, o que é preocupante.

No caso do viveiro, acredita-se que pode ser a broca-das-melicáceas, Hypsipyla grandella, mas ainda são necessários estudos complementares para verificar o fato.

De todo modo, apesar de ser algo triste e preocupante, não devemos desanimar! Essas são oportunidades de aprofundar o conhecimento sobre a espécie e melhorar as técnicas de manejo, de forma a potencializar os resultados futuros.

O Louro Pardo é uma espécie com aptidão tanoeira, muito comum nas cachaças do Nordeste e que a Roda planta nas mini flor...
27/07/2023

O Louro Pardo é uma espécie com aptidão tanoeira, muito comum nas cachaças do Nordeste e que a Roda planta nas mini florestas em parceria com a Fazenda Cana Brasil, utilizando mudas da Futuro Florestal. Foi estudada durante 10 anos pela Embrapa Florestas com objetivo de verificar seu potencial para consórcio com culturas agrícolas e/ou forrageiras, o que resultou na publicação do Documento 242: Louro-pardo (Cordia trichotoma (Vell.) Arrab. ex Steud.) em sistemas agroflorestais, de Dezembro de 2012.

A pesquisa indicou que a qualidade da madeira e o ritmo de crescimento da espécie a tornam atrativa para cultivo em sistemas agroflorestais e agrossilvipastoris. No texto, a equipe chega a comparar o desempenho de Cordia trichotoma ao de Pinus taeda (duas espécies de crescimento moderado quando comparadas ao Eucalipto) e verificou-se que há evidência de indivíduos da primeira espécie com o mesmo potencial de crescimento em altura e DAP da segunda - em plantios de 7 anos de idade.

Porém, segundo os responsáveis pelo estudo, o comportamento de árvores nativas não é uniforme e pode ser influenciado por diversos fatores além do manejo. Isso significa que não necessariamente o desempenho do Louro será comparável ao do Pinheiro em todos os lugares do Brasil, mesmo que ambos recebam o melhor tratamento disponível.

Diante disso, torna-se interessante realizar estudos complementares para desenvolver melhores técnicas de manejo (por exemplo, melhorar a prática de poda/desrama) e realizar seleção genética, para que os exemplares nativos (como o Louro Pardo) sejam mais uniformes, de modo a facilitar o trato e a previsão de seu desempenho.

- Para compreender melhor sobre o assunto, recomendamos a leitura do material "Louro-pardo (Cordia trichotoma (Vell.) Arrab. ex Steud.) em sistemas agroflorestais", da Embrapa Florestas.




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