22/09/2022
São Maurício e companheiros faziam parte da tropa dos valentes guerreiros e mártires do Senhor, que estiveram envolvidos no massacre da Legião Tebana. O imperador Diocleciano, aclamado imperador em 284, precisando combater as tropas que ameaçavam o Império no Oriente, nomeou o amigo Maximiano como governador do Ocidente; o mesmo organizou um forte exército.
Tendo feito progresso nas batalhas, o imperador mandou que o exército parasse em Octodorum, para descansar e oferecer sacrifícios aos deuses em sinal de agradecimento. Imediatamente os soldados cristãos se opuseram a tal ordem: “Somos teus soldados e não menos servidores de Deus. Sabemos perfeitamente a nossa obrigação como militares, mas não nos é lícito atraiçoar o nosso Deus e Senhor. Estamos prontos a obedecer a tudo que não contrarie a lei de Jesus Cristo”.
Recusando a ordem do imperador, decidiram levantar acampamento e seguiram para Agaunum, numa aldeia localizada a cinco quilômetros da cidade. A atitude dos cristãos irritou Maximiano, ordenando o retorno do batalhão para a comemoração organizada por eles.
Os soldados da tropa Tebaida opuseram-se novamente à ordem de Maximiano, que, irritado, ordenou que seus soldados marchassem contra a tropa cristã. Começaram a matar parte desse grupo. O oficial Maurício com os seus companheiros foram os que mais se destacaram, pois acolheram, por amor e fé em Jesus Cristo, a palma do martírio, dando assim, o mais perfeito testemunho.
Providencialmente, ou seja, como sinal da grande fidelidade desses cristãos, o local à beira do Rio Ródano ficou conhecido como Martigny, nome que deriva de mártir. Esse fato ocorreu por volta do ano 286, e é certo que, no século seguinte, foi elevada uma basílica no lugar da execução, e, no ano 520, Sigismundo, rei da Borgonha, construiu lá um mosteiro, que subsiste ainda e deu origem à cidade de São Maurício na Suíça.
São Maurício e companheiros, rogai por nós!