Coletivo 302

RadioAtivada em 2014, o Coletivo 302 é formade por 7 artistas de Cubatão/SP, atuando com teatro, p
(24)

20/11/2024

Duas apresentações no Galpão ❗️“ Onde está o Guará❓” a primeira peça do 302 está de volta em nova versão 💚.

🗓Sábado e Domingo - 23 e 24/11
🕢as duas às 17h
📍Galpão Cultural - Parque Anilinas
(Rua Assembleia de Deus - 435, Centro)
🎫Gratuito

Sinopse: “A peça narra a lenda de uma vila encantada que vê suas riquezas naturais desaparecerem ao longo do tempo, e segundo a profecia, só voltará a ser abundante quando o Guará Vermelho for encontrado. No desejo de retomar as belezas desse lugar, uma criança parte em busca do pássaro vermelho e no caminho viverá uma jornada com muitos desafios e lições sobre a importância da preservação da memória e do meio ambiente”.

🍃Do repertório de ações educativas do Coletivo 302, o “Guarazinho” foi desenvolvido pela primeira vez em 2016,
e agora durante o projeto Teatro Eco, ganhou uma nova versão, com novos personagens e novas aventuras !

Encenação: Douglas Lima
Argumento: Coletivo302
Dramaturgia: Sander Newton
Direção Musical: Marcozy dos Santos
Atuação: Alisse Flora, Allana Santos, Lípari, Sander Newton e Sandy Andrade.

Produção: Maysa Juvino e Lípari. .juvino
Figurino: Alisse Flora
Ilustração: Tuci 👦🏻
Design: Cake
Fotos utilizadas: Matheus Cordel
Realização: Ministério da Cultura e Governo Federal, através da Lei de Incentivo a Cultura.
Produção: Coletivo 302
Apoio: Galpão Cultural e Prefeitura de Cubatão.
Patrocínio: Usiminas .oficial

17/11/2024

“ Onde está o Guará❓” a primeira peça do 302 está de volta em nova versão 💚.

Sinopse: “A peça narra a lenda de uma vila encantada que vê suas riquezas naturais desaparecerem ao longo do tempo, e segundo a profecia, só voltará a ser abundante quando o Guará Vermelho for encontrado. No desejo de retomar as belezas desse lugar, uma criança parte em busca do pássaro vermelho e no caminho viverá uma jornada com muitos desafios e lições sobre a importância da preservação da memória e do meio ambiente”.

🗓Domingo 24/11 🕢17h
📍Galpão Cultural - Parque Anilinas
(Rua Assembleia de Deus - 435, Centro)

🍃Do repertório de ações educativas do Coletivo 302, o “Guarazinho” foi desenvolvido pela primeira vez em 2016,
e agora durante o projeto Teatro Eco, ganhou uma nova versão, com novos personagens e novas aventuras !

Encenação: Douglas Lima
Argumento: Coletivo302
Dramaturgia: Sander Newton
Direção Musical: Marcozy dos Santos
Atuação: Alisse Flora, Allana Santos, Lípari, Sander Newton e Sandy Andrade.

Produção: Maysa Juvino e Lípari. .juvino
Figurino: Alisse Flora
Ilustração: Tuci 👦🏻
Design: Cake
Fotos utilizadas: Matheus Cordel

15/11/2024

A Formatura do Teatro Eco aconteceu no início desse mês ♻️.

E o de hoje é pra relembrar esse dia que foi tão bonito, e que marcou a conclusão de mais uma etapa na formação desses, agora oficialmente, Artes Educadores. E que também é um momento e tanto para a trajetória do 302.

A alegria foi imensa, todos os alunos conseguiram estar presentes e ainda familiares pra prestigiar esse momento importante, além de contar as queridas e representando a .oficial.

Muita gratidão a cada aluno, que confiou e embarcou nesse curso com mente e coração e por confiarem no nosso trabalho. Agradecimento também aos educadores , e que acompanharam essa turma desde o início e a equipe do projeto .juvino, e que cuidaram para que as várias atividades fossem possíveis,além da coordenação afetuosa e de muita responsabilidade da ❗️

Só o começo, que venham mais turmas e que a gente possa encontrar com vocês pelos palcos e salas de aula da vida 💚.

27/10/2024

Última apresentação Cancelada, devido tempo instável 🌧.

Gostaríamos muito de realizar a última apresentação da temporada, mas o nosso dia de trabalho se inicia por volta das 9h da manhã para que tudo esteja pronto no horário da apresentação. Também é necessário que não chova para montagem de tudo. Trabalhamos também com uma equipe de mais de 30 pessoas, então em respeito aos trabalhadores, com o público e por conta das condições do tempo, não será possível realizar a última apresentação ❗️

Agradecemos imensamente a todes que puderam comparecer durante essa temporada, a todos os abraços, aos parabéns, a todo o carinho do público, ao acolhimento e envolvimento dos moradores e crianças da Vila São José, tudo isso foi essencial para que chegássemos até aqui.

O nosso teatro só acontece a partir do encontro com o público, do encontro com o território e isso temos certeza que conseguimos 🫶. Foi uma temporada linda 🙌.

Por enquanto, não temos uma previsão de próxima temporada, mas esperamos poder reencontrar vocês em breve❗️

Continuem acompanhando nosso trabalho por aqui 🤳.

Até a próxima 💛.
Coletivo 302

📸Foto Rogerinho

26/10/2024

“É mais fácil ver seu reflexo em mim do que na água, a minha história, a história do fogo, é a história da falta ou do excesso das suas qualidades mais profundas. Sigo essa missão imunda: Correr essa vila da maneira mais profunda que eu conseguir. Não posso fugir.”🔥

Logo após se deslumbrar com a alegria do carnaval o Menino Bicho de Mangue avista fagulha, que pede que o menino tenha cuidado, pois ele não pode deixar de fazer o que veio fazer ali…

“A ganância de vocês acaba se abatendo pelos corpos e casas e sonhos de quem não merece, de quem luta e pede todos os dias pra que alguma força divina os livre da triste sina de não ter o que comer. Essa tipo de gente, eu gosto de aquecer não de queimar, de transformar pra eles o alimento cru em alimento pronto, mas a ganância de alguns me faz irado, cruel, um monstro. Não sou.”

Essa personagem foi trazida pelo para o processo criativo.

26/10/2024

“A memória é uma coisa interessante. Tudo se perde e se grava num instante”.💭

O menino bicho de mangue chega em mais uma casa pra tentar avisar que o fogo se aproxima, quando escuta “não mora ninguém sim não moço, eu morada aí antes do fogo”. Aqui o menino mergulha e se confunde ainda mais dentro das suas memórias.

A “mulher que lembra” é inspirada em uma entrevista realizada com duas irmãs sobreviventes do incêndio da Vila Socó.
Um fato interessante é que durante a entrevista era possível perceber que uma delas lembrava de detalhes minuciosos da infância e dos acontecimentos e a outra passeava pelas lembranças sem cronologia ou detalhes.

Esse processo foi trazido pela Sandy, e ela conta que foi uma entrevista longa e precisou revisitar muitas vezes os materiais pra construir o primeiro experimento.

Agradecimento especial ao que fez a ponte e nos conectou com seus familiares 🫶.

24/10/2024

🪡”..As nove da noite, hora do filme, costura enquanto vê o filme. E bem na hora do filme...!”

O Menino Bicho de Mangue tenta avisar mais uma família que o fogo se aproxima, a mãe costura enquanto seus filhos assistem TV.

A “mulher que costura” é baseada em uma entrevista que escutamos de uma costureira sobrevivente (a mesma que inspirou a cena da Lili, do post anterior 🥲) , que dentre tantas histórias nos contou que no dia do incêndio ela se incomodava com o cheiro forte de gasolina ao longo de todo o dia. E a noite costumava colocar as crianças para assistir televisão para que ela conseguisse trabalhar, pois no dia seguinte teria uma encomenda de costura pra entregar.

O filme que passava era “O homem que derreteu” na TV aberta na noite do de 23 pra 24 de fevereiro de 1984.

Um fato curioso é que essa senhora aprendeu a costurar no Centro Comunitário da Vila e depois deu aulas na Fábrica da Comunidade de Cubatão.

Vamos falar mais lá nos storys🧵.

Mulher que costura

Coro de filhosunte
Menino bicho de mangue

Fotos 📸 e Rogerinho

24/10/2024

🍼"Twin, eu acho que eu sei pra onde vão os sonhos das crianças. Os que são realizados vão pro céu, os que não são vão pra lama. Os porcos dormem em cima dos sonhos das crianças." 🐷

A Lili é uma das crianças da Vila Socó, que foi inspirada numa entrevista que fizemos com uma senhora (mesma costureira que inspirou outra cena🤫), ex-moradora da Vila que contou que antes de vir para Cubatão, quando criança, era colocada para cozinhar, um dia ao queimar o arroz sua madrasta lhe colocou de castigo para dormir com o porco. Ela contou também que conversava com o porco e sentia que ele podia lhe entender.

Quem trouxe essa personagem para o processo foi a Sandy, vamos falar mais no story.

Lili
Tuin 🐷

📷Fotos e Rogerinho

24/10/2024

“Eu vi o céu se rasgando e desses rasgos saiam anjos tacando bolas de fogo aqui na Vila”🙏.

Zefa e Tonho é um casal que mora na Vila e o Menino Bicho de mangue tenta se comunicar com eles avisando que aquele lugar pegará fogo. A mulher acorda assustada contando ao marido que teve um “sonho esquisito”.

Essa cena é baseada em histórias que ouvimos nas entrevistas e relatos. Uma casa de uma família que, no meio de tantas, não foi atingida pelo fogo. Era uma casa com muitas plantas e segundo as histórias que escutamos a casa não foi atingida pois à moça que morava lá tinha muita fé.

De fato no mapa da Vila Socó do pós incêndio, que tivemos acesso através das pesquisas, tem um dos barracos intactos, no meio de outros em volta que foram atingidos pelo fogo.

Quem trouxe esse processo criativo foi a sandy e logo mais vamos falar sobre ele lá nos stories 🤳.

Zefa
Tonho
Menino bicho de mangue

23/10/2024

Aniversário do Ney🎂.
Uma das cenas pela qual o menino bicho de mangue se depara enquanto busca pela sua própria história, é com uma festa de aniversário, a mãe de Ney, prepara uma surpresa para o filho.

Essa cena foi inspirada em um relato real, de um morador da Vila Socó, que sobreviveu ao incêndio, mas quando criança teve o dia 24 de fevereiro, dia do incêndio, marcado de uma maneira diferente, pois também era dia do seu aniversário.

Quem trouxe esse processo criativo para o espetáculo foi a e vamos falar mais lá no storys sobre ele.

22/10/2024

“Mãe, é proibido sonhar com os pés sujos de lama?💐”

O Flores é uma das crianças da Vila Socó, que sonha em ser artista de novela, ou em dividir o palco com a Wanda Kosmo ou a Greta Garbo, mas como um bom menino obediente sempre ajuda sua mãe a cuidar do jardim.

“- Meu filho, você não acha melhor arrumar um trabalho de carteira assinada? Por que você não sonha com uma coisa mais calçada na realidade? A gente precisa cuidar do nosso jardim”.
Essa cena é inspirada na entrevista de Lourimar Vieira, ex-morador da Vila Socó artista e produtor do Teatro do Kaos. Quando criança Lori já sonhava em ser ator, sua mãe, Dona Rosa adorava suas plantas e jardim e essa entrevista marcou o que trouxe a personagem para o processo criativo.

Vamos contar mais lá no stories 🥰

21/10/2024

“Perdido como menino? Se Socó tá bem aqui” 🪶
Na descoberta por sua própria história, o Menino Bicho de Mangue também encontra com o pássaro Socó, que parece já ter sobrevoado o futuro e o passado e insiste pra que o menino sinta a história da Vila, que pulsa em baixo dos seus pés.

Essa personagem veio pela em resposta da pergunta “Vozes de animais” colocada pelo , durante o processo criativo.

A história conta que a Vila Socó, ganhou esse nome por iniciativa de Arthur Isidoro Maez, pescador que criava um socó, pássaro da família das garças, que vive em meio a manguezais e pântanos alagados e que deu nome a Vila.
A região era realmente rodeada por esses pássaros que tem várias espécies, uma delas é chamada de Socó dorminhoco, pois é uma ave de hábitos noturnos.

Vamos cantar mais depois lá nos storys ☺️.

20/10/2024

Devido à chuva a apresentação de Domingo (20/10) está cancelada ❗️

Voltamos com novas informações em breve, mas por hora, se programem para estar com a gente no próximo final de semana, últimas apresentações:

🗓26 e 27 de outubro (sábado e domingo)
📍Praça da Cidadania da Vila São José
(Av. Tancredo Neves,552)
🕢 18h
🎫 Gratuito.

Marca aqui quem precisa ir com você 👇🏾

19/10/2024

👵🏼☕"Sabe o que combina com café e bolo pra deixar a gente feliz? Ter muito dinheiro. Mas já que eu não tenho muito dinheiro, eu preencho essa falta com histórias, que dessas eu tenho de monte".

Avó Maria é uma verdadeira contadora de histórias, ela acolhe o Menino Bicho de Mangue oferecendo um banquinho pra sentar, café e bolo fresquinho, como em toda casa de vó, que não tem largura e nem fundura. Ela lhe conta a história do pássaro dorminhoco que ronda aquela Vila.
É nesse momento que o Menino percebe que o relógio, entregue pelo velho, quando gira seus ponteiros faz com que ele viaje pelo tempo.

Essa personagem foi trazida para o espetáculo pela própria que fazia uma senhora contadora de histórias, vamos falar mais lá no storys.

19/10/2024

"Tudo se mistura nessa terra de sambaquis e cimento, qualquer história é fluida se não existe o apagamento".

Esse trecho do espetáculo nós chamamos de Sambaqui. Os sambaquis são montes/montanhas deixadas a cerca de 8 mil anos por por povos pré - históricos, anteriores aos Tupis-guaranis, esses montes são formados por conchas, ossos de peixes, aves, mamíferos,etc.

Essa personagem vem como um ancião, uma voz antiga que diz para nós enfrentar as cicatrizes e a história que está por vir:

"Não se assusta com tudo o que fluir na sua frente. Debaixo do chão tem gente, tem sonho, tem vontade de justiça. Já ouviu falar de utopia?
Signif**a não - lugar. O lugar que se afasta cada vez que você tenta alcançar".

Nesse trecho temos a participação mais que especial do Lori .

Lá no story a gente vai contar mais sobre esse trecho e como essa cena surgiu.

19/10/2024

⚠️Apresentação Cancelada de Vila Socó.

Hoje (Sábado 19/10) está cancelada a apresentação devido a chuva. Por enquanto a apresentação de Domingo (20/10) se mantém confirmada, por conta das rápidas mudanças na previsão do tempo, até a manhã de domingo avisaremos sobre qualquer mudança.

Agradecemos a compreensão ❤️.

17/10/2024

Últimas apresentações de Vila Socó ❗
Penúltimo fim de semana: *19 e 20/10*
Último fim de semana: *26 e 27/10.*

Sábados e Domingos
🕑Às 18h
📍 Praça da Cidadania da Vila São José - Cubatão (Av. Tancredo Neves, 552)
🎫 Ingressos Gratuitos (Retirada com 1h de antecedência).

16/10/2024

“Sou uma espécie de porteiro que tem as chaves de uma casa desfeita”👴🏽🪵🔥.

O velho contador de histórias é a primeira figura que o Menino Bicho de Mangue encontra depois quem “o buraco é aberto no chão da Vila” (segura essa info que f**a pro prox. post).

O velho questiona o que o menino busca, o que a plateia presente busca ali: “O que move teus passos desgastados diante dessa fogueira e desse rio invisível que corre por debaixo dos nossos pés? É a dor? O fetiche? A curiosidade sórdida? O senso cômico de justiça?”

O velho nos faz passear pelo tempo, ele é o próprio tempo, que meche nos ponteiros do Menino e nos mostra que as injustiças não são do passado ou do presente, elas estão no agora.

📸
Fotos Marcos Vinnyer, Andrey Haag, Francisco Sá.
.sa

Endereço

Galpão Cultural/Novo Parque Anilinas
Cubatão, SP
11500-100

Site

http://www.coletivo302.com/

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