Música de Quintal

Música de Quintal Música de Quintal é um projeto de registro musical dos artistas amazonenses. Ocorre uma vez por m?
(1)

Lançamento do livro Das Beiradas ao BeiradãoRIO DE JANEIRO e SÃO PAULO Comitiva Beiradão foi formada porFidel Graça -Sax...
12/08/2023

Lançamento do livro Das Beiradas ao Beiradão
RIO DE JANEIRO e SÃO PAULO

Comitiva Beiradão foi formada por

Fidel Graça -Saxofone
Hadail Mesquita - cantor
Paulo Moura - fotografia
Ivan Oliveira - Guitarrista

Lançamento Rio e São PauloBernardo Mesquita e a Comitiva Beiradão A Comitiva Beiradão foi criada para o lançamento do livro Das Beiradas ao Beiradão de Bern...

LANÇAMENTO EM RIO DE JANEIRO E SÃO PAULO O livro Das Beiradas ao Beiradão chega na terra da garoa trazendo atrações musi...
05/07/2023

LANÇAMENTO EM RIO DE JANEIRO E SÃO PAULO

O livro Das Beiradas ao Beiradão chega na terra da garoa trazendo atrações musicais da Amazônia.

No Rio fizemos um encontro no Sindicato dos Músicos e ano Casa da música dias 30/06 e 01/07.

Nesta sexta-feira 07/07 às 18:00 nos encontraremos no ECLA, tradicional reduto comunista de São Paulo.

Além do debate sobre o livro e apresentação dos documentários, a noite terá Vinícius Camargo, Felipe Cordeiro e a Comitiva Beiradão.

Imperdível!!!

https://ambrosia.com.br/musica/lancamento-do-livro-das-beiradas-ao-beiradao-no-bixiga/

https://www.bemelmans.com.br/2023/07/03/o-historiador-bernardo-mesquita-lanca-o-livro-das-beiradas-ao-beiradao-com-shows-e-exibicao-de-documentarios-no-bixiga/

Espaço Cultural Latino Americano, ECLA.




Rebello Alvarenga entrevista Bernardo Mesquita sobre o livro Das Beiradas ao Beiradão, a música dos trabalhadores migran...
17/02/2023

Rebello Alvarenga entrevista Bernardo Mesquita sobre o livro Das Beiradas ao Beiradão, a música dos trabalhadores migrantes no Amazonas

Bernardo Mesquita, autor do livro "Das Beiradas ao Beiradão: a Música dos Trabalhadores Migrantes no Amazonas" conta pra gente um pouco do panorama da música...

Assistam o lançamento do livro Das beiradas ao beiradão
09/02/2023

Assistam o lançamento do livro
Das beiradas ao beiradão

LANÇAMENTO DO LIVRODas Beiradas ao Beiradão, a música dos trabalhadores migrantes no Amazonas Quero agradecer a todos que colaboraram para a realização dest...

LANÇAMENTO DE LIVRO Bom dia pessoal,Este mês publiquei o livro  Das Beiradas ao Beiradão: a música dos trabalhadores mig...
13/12/2022

LANÇAMENTO DE LIVRO

Bom dia pessoal,

Este mês publiquei o livro

Das Beiradas ao Beiradão: a música dos trabalhadores migrantes no Amazonas.

Este livro mergulha fundo na história dos trabalhadores músicos amazonenses. Propõe-se investigar as transformações históricas produzidas por estes músicos no processo de sua integração dependente e monopolística ao capital global. A música amazonense desenvolveu-se através das transformações nas formas de produção e reprodução da vida material, processos de imigração vertiginosos e por meio de novas relações de produção, distribuição, troca e consumo de música.

Gradativamente novos estilos, e padrões de instrumentação alinhados com a indústria capitalista da música foram se estabelecendo. Na década de 80, quando ocorreu o fenômeno de produção discográfica da música amazonense, os trabalhadores músicos migrantes já viviam em Manaus vivenciando a música popular urbana assim como sua influência sobre o meio rural.

A experiência de vida dos músicos amazonenses é de grande importância na construção deste conhecimento histórico pois revela a transformação da região, que foi de uma situação de ruralidade pré-industrial a uma formação urbano-industrial dependente, moderna e globalizada. Os músicos dessa geração viveram essa transição, pois nasceram em cidades do interior do Amazonas e construíram suas vidas na capital Manaus, sem abandonar os vínculos com suas cidades natais. Os saberes, costumes e práticas culturais das populações rurais em fluxo migratório a Manaus passaram por transformações próprias do processo de desenvolvimento integrativo da região ao capitalismo monopolista. É no sentido da valorização desta construção que sustentamos esta investigação.

A imigração é um determinante importante nesta investigação pois revela um intercâmbio musical significativo entre a geração de músicos que tocavam na cidade e nos interiores. Neste texto é possível observar a trajetória histórica dos músicos migrantes que chegaram no Amazonas assim como daqueles que saíram do Estado em função de sua inserção na produção fonográfica.

A condição de migrantes destes músicos permite pensar sua música como um processo em movimento dialético dentro da expansão capitalista da região e não apenas como uma tradição cultural fechada. Tal circulação musical, ocorre no mercado musical formado entre as apresentações realizadas na capital Manaus a partir dos anos 50, dentro dos clubes, hotéis, boates e lupanares, e as cidades dos interiores no contexto das festas de santo e outras ocasiões festivas. O papel da indústria, da rádio e do comércio local também são considerados elementos fundamentais no conjunto geral da luta de classes vivenciada por esta parcela da classe trabalhadora.

O conjunto factual levantado nos últimos anos levou a produção do livro Das Beiradas ao Beiradão: a música dos trabalhadores migrantes do Amazonas. Através de uma historiografia marxista da música nosso caminho metodológico sinaliza um novo conjunto de determinações significativas, enriquecendo definitivamente as investigações já realizadas até este momento. no Amazonas.

Toinho Loureiro: Dos Educandos às beiradas do mundo. Na manhã do dia 29 de Novembro do ano corrente, Antonio Binda Loure...
30/11/2022

Toinho Loureiro: Dos Educandos às beiradas do mundo.

Na manhã do dia 29 de Novembro do ano corrente, Antonio Binda Loureiro, conhecido como Toinho do Sax, faleceu na presença de parentes em sua residência no Novo Aleixo por causa natural aos 77 anos de idade.
Toinho nasceu em 1945 no bairro do Educandos e aprendeu música sob a influência fundamental de seu pai, o peruano Tercílio Bindá Loureiro. Carpinteiro naval de formação, Tercílio também tocava sax e banjo, atuando frequentemente com seu conjunto em apresentações na cidade e no interior. Um peruano nos beiradões do Amazonas.
Toinho lembra que observava com admiração o banjo, que foi seu primeiro instrumento antes do saxofone surgir em sua história. O jovem saxofonista foi integrado pelo pai às atividades do conjunto e passou a tocar todos os finais de semana. Isso era agitação garantida nas festas de aniversário nas casas flutuantes do bairro de Educandos, durante a década de 50.
Apesar de ter sido um músico urbano-cosmopolita, Toinho iniciou suas atividades tocando com o conjunto de seu pai em municípios e comunidades, como Careiro, Paraná da Eva, Cacau Pirêra, Nova Olinda, evidenciando a existência de um fluxo musical entre a capital e os interiores desde as décadas de 40 e 50. O interior do Amazonas está chorando com a perda deste grande mestre beiradeiro.
Este ilustre desbravador das sonoridades amazônidas deixa uma rica trajetória que não deixou de ser marcada pela condição histórica dos músicos brasileiros e latino-americanos.
Seguindo a mórbida condição histórica dos trabalhadores músicos amazonenses, Toinho morreu sem o reconhecimento merecido tendo que trabalhar até o fim da vida nas ruas do centro de Manaus tornando-se uma figura pela qual se passava sem saber de seus feitos, que não foram poucos.

Toinho integrou o lendário e inovador Pedroca e seu novo conjunto Baré. Depois de ter participado da inovação do violão elétrico, fundou o primeiro conjunto de rock do Amazonas, The Good Boys. Além disso, fez uma turnê internacional com o Hilton Circo, integrou a banda de Waldick Soriano e Pinduca e gravou um disco em 1984 nos estúdios da Gravassom em Belém.Neste disco podemos dizer que Toinho absorve o gênero caribenho do cadence-lypso, muito disseminado em Belém naquele período.

Diante destas contribuições podemos dizer que os últimos anos foram marcados por perdas incalculáveis para a cultura amazonense. Contudo, Zezinho Correa, Mestre Barrô, Emersom Maia, Moacir do Grupo Pop, Chico Cajú e agora Toinho, deixam sua presença impregnada em nossas vidas. Que Toinho Loureiro e todos os trabalhadores músicos amazonenses vivam no coração e na nossa memória musical.

Bernardo Mesquita

15/11/2022

NUNES FILHO

Filho de José Bernardo Nunes e Dona Elza Fernandes, José Bernardo Nunes Filho nasceu na Estrada do Paredão, em 1948, na rua principal que vêm da Colônia Oliveira Machado, Colônia de Santa Luzia e São Lázaro. Em seguida, se criou no bairro Morro da Liberdade. Seu pai era filho de português e chegou a trabalhar como guarda civil e condutor de bonde. Sua mãe, trabalhadora doméstica filha de cearense com maranhense. Dona Elza gostava de passar o dia cantando o que mostra uma forte musicalidade construída desde a infância. Nunes diz que sua mãe foi sua maior apoiadora.
Nunes também exerceu grande influência em seus dois filhos, Guto e Bernardo, e os presenteou com um teclado bem pequeno, quando eles eram crianças. Os dois disputavam saudavelmente para ver quem tocava mais, e a primeira música aprendida foi o Parabéns para você. Nunes e seus filhos foram alunos do professor e violonista Domingos Lima (1926-1995). Com este antigo mestre do violão no Amazonas puderam desenvolver suas habilidades e quando já estavam tocando bem, Nunes integrou os filhos em suas apresentações.

As origens familiares de Nunes refletem a história geral de imigração no Amazonas, e por isso ele diz: “A gente nunca é amazonense puro, eu tenho uma mistura danada do Ceará com Manaus, do português com o Maranhão. Nunes sempre viveu no Amazonas, e para o artista a terra do tacacá e do tucupi é “o melhor estado do mundo”. Mais velho dos oito irmãos, ajudava no sustento da casa. Para isso, trabalhou em olarias e serrarias, foi ajudante de pedreiro e vendedor de pipoca, viajando pelos rios; trabalhou em posto de gasolina, na Praça da Polícia; em empresas de ônibus e na empresa Brasiljuta; na fábrica de castanha com sua mãe.

Quando adolescente, tinha uma eletrola e comprava discos nas lojas Discolândia e Disco Laser. Agnaldo Timóteo (1936) e Altemar Dutra (1940-1983) eram seus cantores preferidos. Nunes era frequentador assíduo dos puteiros do Bairro de Educandos, centro conhecido pelos meretrícios em Manaus. Esses estabelecimentos eram chamados também de “rendez-vous”, haja vista que foram trazidos da França no auge da economia da borracha. Na década de 60, os principais lupanares, ou casa de perdição eram: “Lá hoje”, “Shangri-lá”, “Verônica”, “Ângelos”, “Rosa de Maio” e “Piscina Club”. Nunes garante que nesses espaços havia mais decência do que os clubes sociais de hoje em dia.

FICHA TÉCNICA

Voz: Nunes Filho
Teclado: Juninho play
Guitarra: Ivan da Guitarra
Arte de Divulgação: Marcelo Rosa
Vinheta: Muirak Studio
Arte Grafiti: Flavio Tial
Imagens: Ronaldo de Paula Bentes e Eliton Lima
Áudio: Luciano Jeyson Rocha
Edição e Finalização de Áudio: Anderson, Yuri, Bruno Mouro e Marlon Wanderlan
Edição: Moises Oliveira

Direção Geral: Bernardo Mesquita

O Projeto Música de Quintal valoriza a memória musical da Amazônia e realiza registros audiovisuais de músicos amazonenses contando sua própria história. Esta realização é apoiada pelo Projeto Institucional Docente (PID) da Universidade do Estado do Amazonas, UEA.

1. CHICO CAJÚ: https://youtu.be/nkiXVVnWwGU
2. TOINHO DO SAX: https://youtu.be/cOw_Objjxk8
3. MARINHO SAÚBA: https://youtu.be/XJYO3k1CgwE
4. ROBERTO BOPP: https://youtu.be/HNc8uzWt4Nw
5. OSEAS DA GUITARRA: https://youtu.be/YHNZD3e8vMY
6. ELIBERTO BARRONCAS: https://youtu.be/r2C9Q0t1NPU
7.DJ E MC FINO https://youtu.be/r2C9Q0t1NPU
PROJETO MÚSICA DE QUINTAL https://www.facebook.com/musicadequintal

https://youtu.be/38mgXP3YCw0

ZULU DJ MC FINONo último ano da turbulenta década de 60, nascia no “Hospital Ana Néri”, o músico manauara Márcio Cruz Lú...
01/11/2022

ZULU DJ MC FINO

No último ano da turbulenta década de 60, nascia no “Hospital Ana Néri”, o músico manauara Márcio Cruz Lúcio, conhecido como DJ e MC Fino. Ao longo de sua trajetória, Márcio tornou-se um dos músicos mais atuantes na vida musical do Amazonas e um expoente incontornável no cenário hip hop da cidade.
Ao longo dos anos 70, Fino viveu sua infância em “Bariri”, no bairro Presidente Vargas. Se nesse bairro era conhecido como “cabeludo” ou “caveirinha”, foi no Manoa que passou a ser conhecido como “fino”, devido a sua magreza juvenil. Fruto da conjunção Pará-Amazonas, o manauara nasceu da união entre Francisca Perez da Santa Cruz, filha de peruanos, nascida em Fonte Boa, no Amazonas, e Cipriano da Santa Cruz, nascido e criado na cidade de Belém do Pará. Cipriano era dado a sair com o violão nos braços, trovando em recitais de literatura de cordel, expressando no cotidiano sua paixão repentista. Além disso, cultivava outra afinidade musical: o carimbó paraense moderno dos anos 70. Juntamente com seu irmão Nilo, Cipriano colecionava discos de vinil, e entre eles os de carimbó e lambada eram certos. Normalmente, os discos eram comprados na loja S. Monteiro, conhecida pela venda de discos dos artistas do Amazonas, como Teixeira de Manaus e o grupo Carrapicho.
Neto do consagrado mestre de carimbó Verequete, MC Fino também foi influenciado pelo gosto musical de sua família. São vivas as lembranças de sua vó Corina, muito afeita à música de atabaque e pontos de umbanda dos terreiros do Norte. Fino recebe o reconhecimento de uma ampla parcela do hip hop nacional. Esta trajetória resulta da presença significativa da música na história das famílias de trabalhadores negros no ambiente urbano periférico.


FICHA TÉCNICA
Voz: Zulu Dj e Mc Fino
Toca-Disco: Zulu Manoel Portuga
Arte de Divulgação: Marcel Rosa
Vinheta: Muirak Studio
Arte Grafiti: Flavio Tial
Imagens: Ronaldo de Paula Bentes e Eliton Lima
Áudio: Luciano Jeyson Rocha
Edição e Finalização de Áudio: Anderson, Yuri, Bruno Mouro e Marlon Wanderlan
Edição: Moises Oliveira

Direção Geral: Bernardo Mesquita

O Projeto Música de Quintal valoriza a memória musical da Amazônia e realiza registros audiovisuais de músicos amazonenses contando sua própria história. Esta realização é apoiada pelo Projeto Institucional Docente (PID) da Universidade do Estado do Amazonas, UEA.

ZULU Dj MC Fino No último ano da turbulenta década de 60, nascia no “Hospital Ana Néri”, o músico manauara Márcio Cruz Lúcio, conhecido como DJ e MC Fino. Ao...

ASSISTA O NOVO EPISÓDIO DO PROJETO MÚSICA DE QUINTAL Eliberto Barroncas nasceu em 1958, à beira do Paraná de Autaz-Mirim...
21/09/2022

ASSISTA O NOVO EPISÓDIO DO PROJETO MÚSICA DE QUINTAL

Eliberto Barroncas nasceu em 1958, à beira do Paraná de Autaz-Mirim, próximo do Igarapé de Cumã, no município de Itacoatiara, no Amazonas. Numa das casas alumiadas pelas lamparinas noturnas, perdidas como uma gota na imensidão dos rios, e sua população dispersa, Eliberto, juntamente com três irmãos, foi recebido ao mundo pelas mãos de sua avó materna Dona Maria, parteira conhecida nas redondezas.

Segundo Eliberto, a raiz de sua musicalidade está no referencial de seus pais. Seu pai Gidu Pereira Barroncas, músico tocador de banjo e violão, tinha o canto como grande paixão e o sonho de tornar-se um grande cantor. Seu Gidu tocava nas sedes à beira de rios. Sua mãe, dona Maria Hortência Barroncas, também preenchia o dia a dia da família com muita musicalidade. O avô de Gidu, João Barroncas, era um português que veio fugido da Primeira Guerra Mundial e acabou enriquecendo com o regatão, transformando-se em seringalista na época do apogeu da borracha.

Nas calmarias do remanso de Autaz-Mirim, o imaginário de Barroncas se abria ao mundo, quando seu pai escutava curioso no rádio as músicas internacionais dos programas da Voz da América. Na década de 70, junto com sua família, Eliberto imigrou a Manaus onde pode aperfeiçoar suas habilidades artísticas tanto na como nas artes plásticas. O músico atua no grupo Raízes Caboclas e também no grupo Remanso.

FICHA TÉCNICA

Violão, Flauta e violino: Adalberto Holanda
Percussão: Eliberto Barroncas
Rabeca e Violão: Rubens Bindá

Arte de Divulgação: Marcel Rosa
Vinheta: Muirak Studio
Arte Grafiti: Flavio Tial
Imagens: Ronaldo de Paula Bentes e Eliton Lima
Áudio: Luciano Jeyson Rocha
Edição e Finalização de Áudio: Anderson, Yuri, Bruno Mouro e Marlon Wanderlan
Edição: Diego Araújo- DVA Films

Direção Geral: Bernardo Mesquita

O Projeto Música de Quintal valoriza a memória musical da Amazônia e realiza registros audiovisuais de músicos amazonenses contando sua própria história. Esta realização é apoiada pelo Projeto Institucional Docente da Universidade do Estado do Amazonas, UEA.

1. CHICO CAJÚ: https://youtu.be/nkiXVVnWwGU
2. TOINHO DO SAX: https://youtu.be/cOw_Objjxk8
3. MARINHO SAÚBA: https://youtu.be/XJYO3k1CgwE
4. ROBERTO BOPP: https://youtu.be/HNc8uzWt4Nw
5. OSEAS DA GUITARRA: https://youtu.be/YHNZD3e8vMY

https://youtu.be/r2C9Q0t1NPU

https://youtu.be/r2C9Q0t1NPU

Eliberto Barroncas nasceu em 1958, à beira do Paraná de Autaz-Mirim, próximo do Igarapé de Cumã, no município de Itacoatiara, no Amazonas. Numa das casas alu...

21/01/2022

GRANDE PERDA. É com muita tristeza que informo o falecimento deste grande artista e pessoa.

O Amazonas perde um dos seus grandes artistas.

Francisco Ferreira do Nascimento, mais conhecido pelo apelido e nome artístico Chico Cajú, faleceu hoje de manhã.

Chico nasceu no dia 03.10.1943 em uma localidade rural na beira do Lago do Ajará, pertencente ao município de Manaquiri a cerca de 80 km de Manaus. Um de seus ofícios no interior do Amazonas foi o trabalho na extração da Juta, Malva e o roçado. Vindo de uma família de músicos teve seu contato com a música na infância.

Seu pai tocava violino, e seus irmãos tocavam banjo, pandeiro, e bateria. Com eles formou uma bandinha familiar durante um tempo. Iniciou sua trajetória musical aos 12 ou 13 anos, com os instrumentos percussivos como o pandeiro, bateria e até banjo mas logo iniciou os estudos para tocar saxofone. A trajetória saxofonista Chico Cajú, foi construída nas festas realizadas nas sedes e beiradas das comunidades ribeirinhas dos interiores. Os festejos aconteciam em diferentes municípios tais como Porto Velho, Tabatinga, Manicoré, Tefé, Alvarães, e em várias outras localidades do Amazonas.

Sua carreira discográfica começou nos anos 80 quando, em uma de suas apresentações nos festejos de São Pedro em Manaquiri, foi apresentado para Zé Milton, um radialista que o instigou a gravar uma fita com 5 de suas músicas autorais. A fita foi aprovada e Chico viajou a Belém, esquecendo, porém o seu sax, o que causou bastante tensão até que Pinduca conseguisse arranjar um sax pirento de improviso. Mesmo com um sax visivelmente inutilizado, Cajú o limpou e ajustou para que conseguisse fazer as suas gravações. Esta história acompanha o processo de gravação do primeiro e melhor disco, segundo o próprio artista. O disco também foi um sucesso de vendas atingindo 200.000 cópias.

OSEAS DA GUITARRA - EP 05Em 1958, na comunidade do São Raimundo, pertencente ao município de Maraã, interior do Amazonas...
16/12/2021

OSEAS DA GUITARRA - EP 05

Em 1958, na comunidade do São Raimundo, pertencente ao município de Maraã, interior do Amazonas, nascia o músico Ozeas Silva dos Santos. Ozeas, de nome artístico consagrado como Oseas, cresceu no município de Tefé. Filho de uma família ribeirinha, seu pai era pescador, cuidador de roça que sabia tocar violino, banjo e violão, instrumentos de forte presença na cultura popular na Amazônia. Mediante uma interação direta com a natureza, Oseas assistiu seu pai fazer a estrutura do banjo com pele de Guariba e as cordas confeccionadas com as linhas de pesca disponíveis. Estes instrumentos formaram a base de aprendizagem musical de Oseas, que iniciou a prática da guitarra elétrica ainda aos 10 anos, quando integrou conjunto Uirapurú, em 1968 na cidade de Tefé. O conjunto, com todos os instrumentos e equipamentos, pertencia a Floriano, músico que também integrava o conjunto tocando orgão. No início Oseas não tinha uma guitarra própria e utilizava o instrumento disponibilizado pelo dono da banda.

Apoiado pelo pai, o músico era o pequeno notável guitarrista, solista do grupo, contratado ainda adolescente para tocar nos clubes da cidade. O grupo Uirapurú tocava no Clube Cine Real com a formação de guitarra, contra-baixo, bateria, orgão e voz. O repertório explorava do Brega ao Forró, chegando até os Boleros, músicas românticas.
Oseas garante que não tocavam Rock nesta época, mas no seu primeiro registro feito com a banda Lambaly ele gravou o rock estilo Jovem Guarda. A história do rock na Amazônia associa-se a Lambada e a modernização do Carimbó nos anos 70.

Como se comprovou no futuro, Ozeas dos Santos mostraria seu talento ainda por muitos lugares do Brasil. Em Manaus conheceu alguns comerciantes donos de balsas que o levaram até Belém pelo rio. Como papagaio pegou vento, Oseas seguiu pelo rumo das águas até a capital do Pará, cidade das mangueiras. Chegando em Belém, Oseas é apresentado para o organista Joventino Tavares Balieiro, líder do conjunto Lambaly com o qual Oseas faria seu primeiro registro fonográfico. Oseas, então, passou a viver na casa de Juventino e a tocar com o conjunto nos principais meretrícios e gafieiras das noites de Belém. O virtuoso guitarrista viria a ter um destaque no grupo e por ser amazonense fez com que o grupo fosse muito sucesso no Amazonas. Oseas gravou o primeiro disco da série Guitarradas lançado pela Gravassom em 1983.A trajetória de Ozeas dos Santos é forte evidencia do fértil intercâmbio musical entre Pará e Amazonas.

FICHA TÉCNICA:

Guitarra e Voz: Oseas da Guitarra
Voz: Odete Gomes
Guitarra base: Beto de Souza Castro
Contra-baixo: Walerson
Bateria: Bernardo Mesquita

Arte de Divulgação: Marcelo Rosa
Vinheta: Muirak Studio
Arte Grafiti: Flavio Tial
Imagens: Ronaldo de Paula Bentes e Eliton Lima
Áudio: Luciano Jeyson Rocha
Edição e Finalização de Áudio: Anderson Yuri, Bruno Moura e Marlon Wanderlan
Edição: Diego Araújo -DVA Films

Direção Geral: Bernardo Cláudia Maria Mesquita

O Projeto Música de Quintal valoriza a memória musical da Amazônia e realiza registros audiovisuais de músicos amazonenses contando sua própria história. Esta realização é apoiada pelo Projeto Institucional Docente da Universidade do Estado do Amazonas, UEA.

Assista também:
1. CHICO CAJÚ: https://youtu.be/nkiXVVnWwGU
2. TOINHO DO SAX: https://youtu.be/cOw_Objjxk8
3. MARINHO SAÚBA: https://youtu.be/XJYO3k1CgwE
4. ROBERTO BOPP: https://youtu.be/HNc8uzWt4Nw

OSEAS DA GUITARRAEm 1958, na comunidade do São Raimundo, pertencente ao município de Maraã, interior do Amazonas, nascia o músico Ozeas Silva dos Santos. Oze...

MARINHO SAÚBAMário Antônio Martins de Oliveira nasceu na casa de seu avô paterno em 11 de Junho de 1963. Seu avô era um ...
16/12/2021

MARINHO SAÚBA

Mário Antônio Martins de Oliveira nasceu na casa de seu avô paterno em 11 de Junho de 1963. Seu avô era um músico cavaquinhista ex combatente do exército e devoto de São Lázaro. A música era muito presente seja nas reuniões familiares seja nas novenas todo dia 11 de fevereiro. Marinho foi criado no bairro da Praça 14, nos terreiros e batuques de candomblé da Dona Naza, sua tia e vizinha, uma presença constante desde sua infância.

A vida do músico amazonense Marinho Saúba é embalada pelas práticas mais comuns da cultura do trabalhador brasileiro. Religião, Futebol, Samba e Carnaval estão presentes nesta trajetória de aprendizagem e atuação comprometida dentro da música manauara.

FICHA TÉCNICA:

Voz: Marinho Saúba
Pandeiro: Douglas de Jesus
Surdo: Lelson Saubinha
Cavaco: David Nogueira
Violão: Onércio Torres

Arte de Divulgação: Marcelo Rosa
Culinária: Regina de Benguela
Vinheta: Muirak Studio
Imprensa: Renata Paula
Arte Grafiti: Flavio Tial
Consultoria artística: Adroaldo Pereira
Imagens: Cláudio e Allayn Leitão
Áudio: Luciano Jeyson Rocha
Edição: Diego Araújo e Paulo Moura
Decupagem: Ivan Neto

Direção Geral: Bernardo Mesquita

O Projeto Música de Quintal valoriza a memória musical da Amazônia e realiza registros audiovisuais de músicos amazonenses contando sua própria história. Esta realização é apoiada pelo Projeto Institucional Docente da Universidade do Estado do Amazonas, UEA.

Assista também:
1. CHICO CAJÚ: https://youtu.be/nkiXVVnWwGU
2. TOINHO DO SAX: https://youtu.be/cOw_Objjxk8

MARINHO SAÚBAMário Antônio Martins de Oliveira nasceu na casa de seu avô paterno em 11 de Junho de 1963. Seu avô era um músico cavaquinhista ex combatente do...

ROBERTO BOPP Roberto Bezerra, conhecido como Bopp, nasceu em 1955 na ilha das cobras localizada aos arredores de Parinti...
01/12/2021

ROBERTO BOPP

Roberto Bezerra, conhecido como Bopp, nasceu em 1955 na ilha das cobras localizada aos arredores de Parintins no interior do Amazonas. Chegou em Manaus aos nove anos de idade no ano do golpe militar de 1964. Naquele momento a cidade de Manaus era tão pequena que terminava no cemitério São João Batista na Vila Municipal.
Bopp tornou-se músico aos 19 anos de idade em 1974, numa época em que para adquirir uma mera tarracha de violão era preciso comprar em São Paulo e ainda esperar 3 meses para receber o produto. Antes da música assumir uma dimensão profissional, sua experiência como trabalhador foi decisiva para fundamentar esta trajetória. No contexto dos anos 50 formou-se pela experiência com o trabalho manual ajudando o seu pai na extração da juta desde a infância. Do seu período formativo ainda guarda fortes lembranças, por exemplo da movimentação das cobras cipó que inspiravam o nome do local de seu nascimento. Sem falar da cozinha feita a lenha e o ambiente rural como um todo.
Na infância a primeira experiência musical de Bopp ocorre dentro das festas de santos promovidas pelo seu “tio”, um fazendeiro que comercializava gado, juta e peixe. No terreno da fazenda na ilha das onças ocorriam muitas festas de santos oportunidade em que o pequeno Roberto observava atentamente os músicos animarem a festa madrugada a dentro. Assim ele lembra “A música começou na minha vida quando a gente ia pra festa de santo lá no interior né, a mamãe atava a rede na beira do barracão bem em cima, bem alto, eu era garotinho ainda, garoto...em vez de dormir eu ficava assistindo os músicos tocar”
No que diz respeito aos estilos prevalecentes nas festas do interior do Amazonas, Bopp lembra do samba, Valsa, Lundu, Polca. Não havia cantores, nem caixa de som, os músicos tocavam sem recursos eletro-acústico. Na imensidão do silencio das paisagens dos interiores o som ao vivo dispensava meios eletrônicos e imperava pelos ares. Bopp fundou o grupo Carrapicho e obteve um imenso êxito comercial na década de 80. Após sua saída do grupo, fundou a banda Treme Terra e permanece atuando na vida musical do Amazonas.

FICHA TÉCNICA:

Voz: Danny Lee
Guitarra: Alexia Fernandes
Teclado: Jarley Freitas
Acordeon: Joaci Pegado (Pitoti)
Violão e voz: Roberto Bopp

Arte de Divulgação: Marcelo Rosa
Vinheta: Muirak Studio
Arte Grafiti: Flavio Tial
Imagens: Ronaldo de Paula Bentes e Eliton Lima
Áudio: Luciano Jeyson Rocha
Edição e Finalização de Áudio:
Anderson Yuri, Bruno Moura e Marlon Wanderlan
Edição: Diego Araújo -DVA Films

Direção Geral: Bernardo Mesquita

O Projeto Música de Quintal valoriza a memória musical da Amazônia e realiza registros audiovisuais de músicos amazonenses contando sua própria história. Esta realização é apoiada pelo Projeto Institucional Docente da Universidade do Estado do Amazonas, UEA.

Assista também:
1. CHICO CAJÚ: https://youtu.be/nkiXVVnWwGU
2. TOINHO DO SAX: https://youtu.be/cOw_Objjxk8
3. MARINHO SAÚBA: https://youtu.be/XJYO3k1CgwE

PROJETO MÚSICA DE QUINTAL
https://www.facebook.com/musicadequintal

ROBERTO BOPP Roberto Bezerra, conhecido como Bopp, nasceu em 1955 na ilha das cobras localizada aos arredores de Parintins no interior do Amazonas. Chegou em...

28/12/2019

CAPITALISMO E MÚSICA AMAZONENSE

A experiência de vida dos músicos amazonenses revela a transformação da região que foi de uma situação de ruralidade pré-industrial à uma formação urbano-industrial dependente, moderna e globalizada. Os músicos desta geração viveram esta transição pois nasceram em cidades do interior do Amazonas e construíram suas vidas na capital Manaus, mesmo que sem abandonar os vínculos com suas cidades natais. Fruto do êxodo rural, próprio dos anos pós II guerra mundial, estes músicos já atuavam em sedes, clubes, boates, puteiros e lupanares de Manaus ao longo das décadas de 60 e 70. Foi nos anos 80, porém, que a música popular amazonense configurou-se em discos de LP passando a fazer parte da crescente indústria fonográfica nacional.

Os músicos amazonenses contemporâneos viveram sua juventude e amadurecimento durante o desenrolar da ditadura militar iniciada em 1964, assim forjaram-se pelo advento da industrialização, pela expansão das cidades de forma desigual e predatória, pela subordinação do campo a cidade e a criação da Zona Franca. Testemunharam com suas vidas cheias de energia e esforço, alegrias e tristezas, os planos de desenvolvimento traçados para região pelo estado autoritário a serviço da sanha do capital, enfim, viveram a consequente transição de um sistema meramente extrativista a um sistema mixto agricultura/extrativismo. Se obtiveram uma ascensão social maior do que seus pais de um lado, de outro representam a tradição de saxofonistas que viveu pra soprar sua música em um ar mais poluído do que o ar de suas infâncias.

Essa construção sócio-musical foi marcada pelo fim da era da extração da borracha e o enfraquecimento do sistema de aviamento, uma urbanidade de diferenças, exploração e desigualdade. Essa é a nossa modernidade capitalista recente.

A política da ditadura reorganizou a agricultura na Amazônia em moldes capitalistas dependentes e esta determinação geral não pode fugir de vista para entender as particularidades locais dentro da região. Como aprendemos com Octavio Ianni, na Amazônia a modernização capitalista no campo significou a transformação das "terras-do-sem-fim, devolutas, tribais ou ocupadas em terras griladas, latifúndios, fazendas, empresas ou "sesmarias", de nacionais e estrangeiros". As festas realizadas nas sedes dos interiores do Amazonas tornaram-se um verdadeiro mercado musical neste período e seguem ainda hoje como importante campo de trabalho. Aquilo que se chama hoje de “música de beiradão” não é senão uma música construída no contexto da movimentação gerenciada do capital para a região.

Bernardo Mesquita

22/12/2019

Toinho contando sua história

20/12/2019

Ensaio para o show de Toinho e seus animais na segunda edição do projeto música de quintal. É amanhã 16:00. É bom? É bom mesmo.

13/12/2019

MANAUS CIDADE ROCKEIRA

Poucos sabem mas Toinho e seus animais, conhecido por lambadas, boleros e carimbós, já tocou em uma banda de rock com nome inglês nos anos 60. Na foto acima Toinho aparece como sempre acompanhado de seu sax. Ele integrou a banda The Good Boys e a foto foi tirada em 1964 na boate Shangrillá. O rock se disseminou como cultura jovem e subvertora ainda que ligada ao mercado. Vivia-se o auge da beatlemania, jovem guarda, numa época na qual cantor se chamava de crooner. Na mesma década Adelson Santos, consagrado num estilo mais eclético, tocou na banda The Rocks e nos anos 70 na banda Extremo Norte.
Sem dúvida que a década de 60, para muitos a mais turbulentas do século XX, é marcada pela chegada da cultura de massa daquele pós segunda guerra.
Na capital do Amazonas, o entretenimento musical no meio urbano, expandido pela modernização em curso nas décadas de 60 e 70, revela seu cosmopolitismo dependente a partir da existência de bandas de rock formadas por jovens músicos da cidade de Manaus. Foram tempos de bandas como Os Embaixadores, The Sunshine, Os Aristocratas e Blue Birds. Já naquela época existia em Manaus um mercado musical para bandas que atuavam nos clubes e festas como podemos aprender com o músico membro da Blue birds Roberto Sá Gomes em uma entrevista dada 2017.
O Rock em terras barés viveu outro momento fértil que merece um lugar na nossa memória musical. Trata-se da virada dos anos 90 aos 2000 quando surgiram bandas como Chá de Flores, Platinados, Espantalho, Mortificy, Glory Opera, Nekrost e outros.Nesta década, quando porão do alemão ainda era um lugar potencialmente rebelde, a cena Rock acontecia em festas, eventos em escolas, quadras de futebol e em várias partes da cidade. Sem dúvida não devemos esquecer da importância da praça do congresso para o rock local que na verdade sempre pulsou nestas veias verdes entupidas de fumaça e concreto. Manaus é Rock também.

Na foto abaixo temos da esquerda para direita: Toinho (sax), Pará (croner e ritmo), Sabará (bateria), Zezinho (baixo elétrico) e Gilson (guitarra)

Endereço

Travessa Rotary
Manaus, AM
69020-270

Horário de Funcionamento

16:00 - 22:00

Telefone

92994781710

Notificações

Seja o primeiro recebendo as novidades e nos deixe lhe enviar um e-mail quando Música de Quintal posta notícias e promoções. Seu endereço de e-mail não será usado com qualquer outro objetivo, e pode cancelar a inscrição em qualquer momento.

Vídeos

Compartilhar

Serviços De Planejamento De Eventos nas proximidades


Outra Serviço de festas e entretenimento em Manaus

Mostrar Tudo