Cobal do Humaitá

Cobal do Humaitá A Cobal Humaitá é um dos polos gastronômicos e culturais mais tradicionais da cidade do Rio de Janeiro. Enfim, a cara do Rio de Janeiro!
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Um local democrático, descontraído e repleto de opções para todos os gostos!

26/11/2019
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26/11/2019

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21/09/2019

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13/09/2019

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13/09/2019

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UM POUCO DE NOSSA HISTÓRIA“Até os anos 1980, a existência e importância dos Hortomercados COBAL do Humaitá e do Leblon e...
13/09/2019

UM POUCO DE NOSSA HISTÓRIA

“Até os anos 1980, a existência e importância dos Hortomercados COBAL do Humaitá e do Leblon estavam associadas à função urbana de estrutura comercial de abastecimento de alimentos nos bairros localizados na Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro. Após o enfraquecimento da presença e da ação do governo federal no abastecimento varejista, associado ao surgimento cada vez maior de estabelecimentos privados, tais como supermercados e sacolões, o hortomercado perdeu sua força comercial.

Entretanto, foi a partir da década de 1990 que o estabelecimento passou a ser envolto pela condição de lugar de encontro e de lazer, associados à gastronomia e à boemia. A boemia emergia no lugar de mercado, dividindo seu espaço com os produtos hortifrutícolas. Nesta época, inicia-se a construção do imaginário construído em torno do Hortomercado Humaitá: o “Baixo COBAL” era a “moda nova de se beber”, conforme transcrição da matéria publicada (HENRIQUE, 1989).

Após a desativação do supermercado da COBAL, a ala do estabelecimento voltada para a rua Humaitá ficou vazia por cerca de quatro anos. A única loja que funcionava nesta ala era uma padaria, a qual ali se estabelecia desde 1985. Um artigo de jornal publicado no início da década de 1990 divulgou sobre a falta de higiene do equipamento, outrora limpo e rigorosamente fiscalizado, sugerindo que o equipamento estava desvirtuado de seus princípios e, desta maneira, não mais atendia aos interesses da população (Jornal do Brasil, 18 set. 1991).

Em 1993, um grupo de comerciantes investiram na introdução de novos estabelecimentos na ala da rua Humaitá, aproveitando a permissão da gestão daquela época. Segundo entrevista com o responsável pela execução da obra, a empreitada teve início em fevereiro de 1994, contemplando a construção de lojas, sanitários e mezanino. Também foi instalado um espaço destinado à praça de alimentação, em alusão ao shopping center. Os bares e restaurantes passaram a fazer parte do cotidiano do lugar. O hortomercado se tornou um polo de atração, elevando sua condição de referência na cidade do Rio de Janeiro (O Globo, 09 maio 2002).

Apesar do impasse entre os comerciantes e a CONAB, o hortomercado atraía cada vez mais consumidores, visto que as novas funções adaptadas transformaram o espaço em um local de encontro, lugar de atividades múltiplas com novos usos e opções aos seus frequentadores, tais como a boemia e a gastronomia, além de lojas e serviços, conferindo-lhe uma dinâmica de vitalidade urbana. Ao longo da pesquisa de observação de campo, ocorrida ao longo de 2009, foi presenciado relações de interação social, as quais foram possíveis evidenciá-lo enquanto produtor da vitalidade no bairro em diversas horas do dia. Durante a madrugada dezenas de caminhões de diversos fornecedores chegavam ao pátio descarregando produtos, como verduras, legumes, frutas, pescados, granjeiros, laticínios, móveis, roupas, flores, etc.

A presença, o movimento intenso e o clima no interior do edifício é descontraído, uma vez que os carregadores cantam, conversam e brincam entre si, enquanto armazenam e organizam suas mercadorias. No decorrer do dia, especialmente pela manhã, o hortomercado costumava receber as donas de casa. É natural verificar as mesmas dialogando com pessoas conhecidas, fruto de encontros ocasionais e imprevisíveis. Muitas donas de casa, não consomem somente os produtos hortigranjeiros, mas realizam outras atividades, tais como a de levar seus animais de estimação ao pet shop, consumir nas lojas de produtos multiuso para o lar, vestuário, móveis e decoração.

Não obstante, foi possível constatar que o hortomercado atrai muitos turistas. O burburinho e a variedade fazem com que os turistas incluam as visitas ao estabelecimento nos seus roteiros de viagem. Na hora do almoço, funcionários das empresas localizadas nos arredores, mantêm um movimento constante nas ruas, e costumam frequentar os restaurantes da COBAL Humaitá. Muitos aproveitam o momento para percorrer os corredores internos do estabelecimento, acessar as delicatessens, floriculturas, vídeo locadora, ou ainda ir ao caixa eletrônico. O movimento no hortomercado nos dias de semana é inferior ao longo das tardes. Entretanto, à noite, a informalidade do “bate-papo” entre as pessoas se estende nos bares e restaurantes.

A COBAL do Humaitá se tornou ponto de encontro, ambiente de confraternização frequentado por diversos tipos de grupos sociais que cultivam certas afinidades em comum, as “tribos” urbanas, conforme alguns entrevistados declararam fazer parte. Outras atividades de caráter cultural também foram agregadas ao hortomercado, a exemplo do Bloco de Segunda. A concentração de foliões ocorria junto ao Hortomercado Humaitá na segunda-feira de carnaval. O bloco desfilava pelas ruas de Botafogo e Humaitá, levando consigo um impressionante número de foliões. O chorinho era outra manifestação artística também presente.

Um enorme cartaz fixado na fachada voltada para a rua Humaitá, anunciava em letras graúdas: “COBAL DO HUMAITÁ, AQUI É O POINT”. Pressupõe-se que o cartaz foi um meio pelo qual os usuários identificam o lugar, sinalizando sua vocação de “ponto de encontro” dentre as demais localidades do bairro. No imaginário coletivo, atribuiu-se ao equipamento novos significados. A sigla COBAL perdeu seu significado de mercado público institucional da extinta Companhia Brasileira de Alimentos para se tornar um nome próprio de um local de diversidades (gastronomia, boemia e cultura), como ponto de referência do bairro do Humaitá. Uma amostra representativa desta referência está em um ponto de parada do metrô de superfície, localizado em frente ao equipamento: Estação Cobal do Humaitá.

Embora a relevância do Hortomercado Humaitá tenha atingido um grande público e tornar um importante referencial urbano, sua permanência anda ameaçada. A partir de 2004, as lideranças comunitárias e os lojistas das unidades Humaitá e Leblon, ameaçados pela desativação, conforme ocorrido na Zona Norte, se manifestaram pelo pedido de tombamento dos estabelecimentos. O primeiro passo dado pela administração municipal foi preservar as unidades por meio de decreto, classificando-os como Área de Especial Interesse Funcional, considerando a importância de preservar usos e atividades que contribuam para a necessidade de manutenção dos hábitos e costumes culturais peculiares dos frequentadores desses locais. Posteriormente, a estratégia para preservar os imóveis da ação de desativação e venda por parte da CONAB, foi o seu tombamento provisório. A medida cautelar considerou o valor cultural das edificações e importância de se preservar marcos culturais e arquitetônicos, reconhecendo a importância do projeto, premiado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil, em 1972 (Em 2011, através do Decreto 34.769 de 28 de novembro, a Cobal do Humaitá foi Tombada definitivamente).”

(Fonte: Trecho extraído do Artigo “Morte e Vida dos Espaços Públicos de Sociabilidade: O Caso
COBAL no Rio de Janeiro”, de Ricardo Ferreira Lopes e Josielle Cíntia de Souza Rocha)

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Endereço

Rua Voluntários Da Pátria, 446
Rio De Janeiro, RJ
22270-018

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