Casamento Colorido

Casamento Colorido Cerimônias personalizadas de casamento feitas pela Celebrante Ilana Reznik. http://www.casamentocolor
(1)

O Casamento Colorido é uma cerimônia que tem as cores que você quiser, a sua cara, do seu jeito, com a sua energia, realizada pela celebrante Ilana Reznik. Tudo é feito de maneira personalizada, exclusiva, sob medida para emocionar, fazer rir, chorar e celebrar o dia mais importante da vida do casal, de maneira inesquecível.

É importante ressaltar que o Casamento Colorido é uma celebração ao amor

, seja ele qual for. Por isso, celebramos uniões que podem conter pitadas religiosas ou serem totalmente laicas, sem distinção de gênero e orientação sexual, desde bodinhas de algodão até bodões de diamante e renovação de votos. Enfim, qualquer momento de felicidade que o casal queira registrar, cujo nome e formato podem ser adaptados e reinventados.

O tempo é uma coisa tão bonita.Num dia, eu era uma menina fazendo discurso pro primo que completava 13 anos, segurando d...
22/08/2024

O tempo é uma coisa tão bonita.

Num dia, eu era uma menina fazendo discurso pro primo que completava 13 anos, segurando desajeitada um papel numa mão e um microfone na outra. Centenas de pessoas prestando atenção no que eu tinha pra dizer. Percebendo o efeito da palavra dita em voz alta ecoando por um salão. No outro, era eu, novamente, dizendo pra melhor amiga: posso fazer a cerimônia de vocês? Percebam que o verbo “celebrar” ainda nem existia nesse contexto. Eu nem sabia como chamar essa função.

Num dia era eu me perguntando: será que eu tô doida de achar que isso é uma profissão? No outro, sou eu vindo aqui dizer que o Casamento Colorido completa hoje 14 anos.

Já contei essa história outras vezes. De como uma redatora publicitária, apaixonada por palavras a ponto de querer colocá-las num altar, acabou indo parar justamente no altar ao lado delas – das palavras. Todo dia 22 de agosto, eu relembro isso. Menos ano passado, que eu tinha acabado de ter neném e só lembrei no dia seguinte. Mas como o tempo é uma coisa bonita, passamos o dia 22 juntas, eu e essa grande amiga. Depois, rimos do esquecimento mútuo.

A gente precisa ser no mundo aquilo que a gente quer que o mundo seja. Meu trabalho me faz sentir que o mundo pode ter mais escuta, mais signif**ado, que histórias comuns podem carregar uma magia imensa. Meu trabalho me dá a certeza de que dizer o que se sente em voz alta tem a força de mil tempestades, que vibrar pelo amor de alguém eleva o nosso espírito e que viver com amor é a melhor forma de honra nosso tempo por aqui.

Agradeço àquela menina de 14 anos atrás pela ousadia de acreditar que podia ocupar esse lugar. E agradeço – muito e sempre – a todos os casais que confiaram suas histórias e seus amores – o que se tem de mais precioso – a mim.

✨ E se você aí tem uma lembrança bonita comigo e com o Casamento Colorido, me conta? Assim a gente celebrar junto esse marco dos 14!

Há quem vá ao cinema para esquecer da vida. Eu gosto de ir para lembrar do tamanho da vida. Gosto de filmes que me fazem...
05/03/2024

Há quem vá ao cinema para esquecer da vida. Eu gosto de ir para lembrar do tamanho da vida. Gosto de filmes que me fazem sentir tão humana quanto a pessoa comendo pipoca na cadeira ao lado. Esse filme fez isso comigo.

Vidas Passadas conta a história de duas pessoas, na Coreia dos anos 2000, que se apaixonam na adolescência, mas perdem contato quando uma delas imigra com a família para o Canadá. 24 anos depois, eles, finalmente, têm a chance de se reencontrar em Nova York. São dois adultos agora. E a mocinha da história está casada com outro cara. Oh, god.

Mas não há vilão nesse filme. É todo mundo... gente. Ela tem curiosidade de revê-lo cara a cara. Ele tem saudade da menina que partiu. O marido tem medo de que ela vá fugir com o sweetheart de volta pra Coreia. Tem medo de que esse reencontro a recoloque numa rota perdida 24 anos atrás. E será que isso é possível?

Amor e tempo. Os deuses maiores que regem a nossa existência. Não há história de amor em que o tempo não seja também um personagem principal. Só que, às vezes, eles caminham em direções diferentes. O correr da vida sabe bem atropelar paixões. E esse filme mostra isso de um jeito tão bonito que chega a doer.

“A gente nunca vai saber” é o nome de uma caixinha lotada de coisas. Cada um tem a sua. E eu fico me perguntando como se sentem as pessoas que deixaram algo realmente importante pra trás. Acho que se eu não tivesse, há quase 8 anos, batido na porta do meu primeiro namorado e dito que era hora da gente voltar e casar, eu teria saído desse filme e feito isso. Ou não. Quem vai saber?

Só sei que esse filme entrou com estrelinha dourada pra lista dos meus filmes preferidos. Por ora, rezemos para que o amor e o tempo dancem sempre a mesma música. E se um pisar no pé do outro, no refrão, que não levemos a mal, é da vida.

💛 Se você já assistiu, me conta o que achou?

A alegria de uma segunda-feira pela manhã No mesmo ano em que o Casamento Colorido nasceu, 2010, eu escrevia diariamente...
28/08/2023

A alegria de uma segunda-feira pela manhã
 
No mesmo ano em que o Casamento Colorido nasceu, 2010, eu escrevia diariamente para um blog dentro do Portal Terra. Eram crônicas curtas, junto com dicas do que fazer no Rio de Janeiro. Lembro que todos os causos da minha semana viravam material pro blog. Era divertidíssimo. E lembro muito bem também do que dizia a minha bio: Ilana Reznik acredita na alegria em plena segunda-feira pela manhã.
 
Nunca briguei com segundas-feiras. Ao contrário. Mesmo quando estava insatisfeita com o trabalho, com o chefe, atolada com as demandas da vida adulta. Sempre achei que ser feliz só aos finais de semana era desperdiçar os outros 5 dias. De alguma forma, eu via a alegria como uma potente transgressão. Ah, é pra reclamar que começou a semana? Vou não. Prefiro ir na contramão e acreditar que coisas mágicas e bonitas podem nos encontrar a qualquer micro instante, sem hora marcada, independente do dia. Sábado não garante felicidade. Segunda não é sinônimo de decepção.
 
Ilana Reznik acredita na alegria em plena segunda-feira pela manhã, porque, se a gente não acreditar, aí é que ela não vem mesmo, faz a curva antes de chegar no seu portão. Ilana Reznik acredita na alegria em plena segunda-feira pela manhã desde antes disso virar a sua bio no tal do blog e pra bem depois que o blog acabou também. E mais ainda desde aquela segunda-feira, 31 de julho, às 10h51, o momento exato que o meu filho chegou. Guili, em hebraico, quer dizer “minha alegria”. 💙 Parece que ele veio mesmo em boa hora. :))

☝🏻Um segredo: eu sabia que ele viria naquela segunda. Eu sonhei com esse dia. Mas isso eu conto no próximo post. 

[Laura, a minha querida casamenteira] Acho que todo mundo que trabalha com casamentos, diante da responsabilidade que um...
01/07/2023

[Laura, a minha querida casamenteira]
 
Acho que todo mundo que trabalha com casamentos, diante da responsabilidade que um evento desse tipo traz, já se perguntou: e se, por algum motivo, eu não puder estar presente?
 
Há anos, venho pensando nisso, em quem, por um dia, poderia ser a minha voz.
 
Voz não é só timbre. É presença. É comando. É carinho. Quem, então?
 
Pensava que essa pessoa teria que ser uma amiga ou alguém da família, já que são as pessoas a quem a gente recorre num susto. Mas o caso não era de susto. Numa gravidez, a gente tem 9 meses pra se preparar. Quando fiz as contas, percebi que chegando na 35ª semana, eu teria um casamento fora do Rio pra celebrar. A recomendação já era evitar viagens e o mais seguro, pra mim e pro casal, seria encontrar com antecedência a tal voz que pudesse falar por mim.
 
Quando veio o nome da Laura, senti aquela coisa que a gente sente quando tudo toma o seu lugar. Tinha que ser ela, que é muito mais do que a voz: é a presença, o comando e o carinho. Ela, que é amiga, aquariana nata, que não tem medo de novos desafios e se dedica a tudo o que faz com perfeição. Ela, em quem eu confio de olhos fechados, seria a minha voz (olha que honra a minha) meus olhos, aquela que levaria minhas fichas coloridas na mão.
 
E ela foi brilhante. Ela é brilhante. Eu sei, porque todos foram unânimes em dizer isso. E se as palavras não dessem conta de mostrar o quanto as pessoas amaram a cerimônia conduzida por ela, certamente as fotos dariam. Se você passar pro lado, vai entender tudo na carinha feliz da Renata e do André.
 
Meu mais amoroso agradecimento à minha amiga casamenteira, a todos os fornecedores que a receberam tão bem nessa função e, é claro, aos noivos, que são das pessoas mais incríveis que eu já conheci e que mereciam uma cerimônia à altura desse amor. 💕

Dizemdepois da mais bela canção depois do mais vasto desertoaqui começa o resto da vidaDe fatooutra coisa aconteceoutra ...
21/04/2023

Dizem
depois da mais bela canção
depois do mais vasto deserto
aqui começa o resto da vida

De fato
outra coisa acontece
outra bela canção
outro vasto deserto
e o resto da vida é a vida outra vez

(Leonardo Gandolfi)

📸 : dos meus amados, , que me presentearam com esse ensaio depois da cerimônia. Agradeço namorando essas fotos todos os dias, me sentindo forte e protegida através delas e espalhando o olhar de vocês pelo mundo! 💙

Há encontros que movem a gente de tal maneira que parece que tudo se reinicia.Como diria Clarice Lispector, é como se al...
20/04/2023

Há encontros que movem a gente de tal maneira que parece que tudo se reinicia.
Como diria Clarice Lispector, é como se alguém tivesse dado corda no mundo. Acho isso tão bonito. Dar corda no mundo. Ver o entorno, subitamente, ganhar mais vida. E num espanto inexplicável, se sentir mais vivo você também.

Quando a Quel e o PH se encontram é bem isso que acontece. Ele esbarra nela numa festa e, de repente, a festa passa a ser entre os dois. Ao fundo, toca música baiana e ele chega imitando o Zacharias. Um combo bastante inusitado. E ela? Ela f**a rachando de rir. Achando aquela energia toda o máximo. E quando ele vai embora, depois de muito papo, a festa já não tem mais como seguir. Tinham dado corda no mundo, mas e agora? Ficou triste sem ele aqui.

O pedido de namoro foi num palco. No show da banda dele. Lá de cima, ele gritava: quer namorar comigo? Mas naquele barulho todo, ela não entendia nada. Qnd o show, por fim, acaba, ela se junta a ele no alto e só aí escuta o que ele tentava falar.

Há muitas coisas simbólicas nessa história e uma delas é essa deles estarem juntos no palco na hora do pedido. Porque o PH é um artista nato, mas numa relação a dois, num casamento, não cabe um ser palco e o outro ser plateia. Esses papéis não podem ser fixos. E, aqui, felizmente, não são. Sim, temos um noivo performático. Mas vocês já viram o PH falando da pessoa mais nova da América Latina a concluir a formação de psicanálise da IPA? Vocês já viram, enquanto ele fala dela, o tanto que o olho dele brilha?

É que a vida da Quel daria um livro. Daqueles com conquistas e histórias vividas e mais ainda com as histórias escutadas, já que este é o seu maior dom. Ela é a que acolhe e compreende, aquela com quem o papo sempre rende, em poesia e em prosa. Amiga de Clarice, íntima de Guimarães Rosa. Aquela que sabe que a palavra lhe confere humanidade. E que existir é intervir de modo amoroso no mundo. Aquela q. ensinou pra ele o termo “pulsão de vida”, aquela q. encontra esse cara já gigante e ainda o potencializa.

Aquela q sabe a potência que um encontro pode ter. E qnd acontece isso de darem corda no mundo, é pra gente seguir em frente e se tornar maior do q jamais imaginou ser.

Qual o seu lugar preferido no mundo? Sempre faço essa pergunta às pessoas. E, no instante em que pergunto, a minha própr...
03/04/2023

Qual o seu lugar preferido no mundo?

Sempre faço essa pergunta às pessoas. E, no instante em que pergunto, a minha própria resposta se revela. Nunca muda. Sempre me vem à cabeça a cidade pequenininha de Tiradentes. As ruas por onde se chega a pé, os ipês amarelos, as casinhas de portas coloridas, subidas, descidas, pausas para cafés. A comida deliciosa. O tempo, que, lá, parece outro. As paisagens da janela. E, sobretudo, as pessoas.

Tem povo mais acolhedor e generoso que o mineiro? Eu não conheço. Todos os casamentos que celebro em Minas terminam numa enxurrada de amor que eu fico até sem jeito de receber. Ganho abraços e bençãos, ganho conversas emocionadas, interessadas, e elogios que dizem mais sobre quem me entrega do que de mim mesma que os recebo. Ainda assim, os aceito de braços abertos. Não me envaideço. Me alegro. Volto pra casa como que apaixonada – mais e mais – pelo meu ofício e pelo tanto de gente boa que me cerca.

Amor sempre atrai mais amor. Mas Minas tem um ímã a mais. Tem um trem. Se é que uma carioca pode usar essa palavra desse jeito assim meio vago, mas que vem carregado das mais bonitas intenções.

Sábado agora foi um desses dias pra nunca esquecer. Dividi o altar com a voz da , com as mãos e o olhar da Mari e do Felipe, da , com a organização da . Com a noiva com o coração mais cheio de delicadezas que eu já vi. Com o noivo mais artista e ensolarado. Com um sol que não deu quase espaço pra nuvem vir. Com o menino que gritou no meio dos votos que o Galo tava ganhando de dois a zero. Com a daminha que disse que também queria se casar e fez quem ouviu sorrir. Com a Rita e o Guilherme que querem renovar os votos comigo em BH. Com a Renata e o Roy que me brindaram com um papo delicioso. Com o carinho da mãe da noiva. Com a mãe do noivo me convidando pra sentar na mesa dela na festa. Com tanta vida à minha volta. E com o meu filho na barriga. A grande novidade. Levar meu menino no ventre ainda pra conhecer essa cidade e essa gente tão queridas pra mim. 💙

Obrigada por tudo, Tiradentes!

Tenho visto um livro ganhar vida. ✨ Um livro onde um personagem tem um segredo e toda vez que o segredo é passado adiant...
10/01/2023

Tenho visto um livro ganhar vida. ✨
 
Um livro onde um personagem tem um segredo e toda vez que o segredo é passado adiante, aumentam um ponto nesse conto, e o que vem a seguir não é mais o que era antes.
 
Uma bagunça engraçada, rimada. Um jogo de palavras, que chama pra uma brincadeira fora do papel.
 
Tenho visto crianças em roda, brincando de telefone sem fio, depois que que a leitura (não) acaba. Tenho visto crianças elegendo seus personagens preferidos, rindo de doer a barriga, feito o desenho do jacaré deitado no chão.
 
Quando um livro ganha vida, encontros inesperados acontecem. Uma menina no meio da sala levanta a mão e diz: eu também tenho um segredo. E vem no meu ouvido, envergonhada, revelar que o amigo de turma é a sua primeira paixão. E olha que ela nem sabia do meu ofício
de casamenteira, mas parece que amor atrai amor. E confiança é algo que criança pesca no ar, feito bolha de sabão.
 
Vi o livro chegar no Ceará, na casa da , que tanto me encoraja a falar mais sobre ele. Vi o livro virar presente de Natal pra todas as crianças da família da .
Vi noiva minha comprando o livro pra ser o primeiro da biblioteca de uma criança que, um dia, vai chegar, 💜
 
Escrevi um livro que é um convite pra que adultos e crianças possam compartilhar tempo juntos. Pra que a leitura seja menos uma tarefa solitária e mais uma aventura compartilhada que a gente mal sabe onde vai dar.
 
Botei no mundo esse que é o meu objeto favorito e tô boba vendo ele caminhando com suas perninhas miúdas de bicho curioso, mas prometendo ir longe.
 
Mas nada disso fiz sozinha, tenho comigo, a , os amigos e a família que dão estímulo e força e os leitores. E se você quiser vir comigo também, sábado agora, dia 14 de janeiro, vamos fazer o lançamento do livro em São Paulo, na Livraria Miúda, a partir das 11h.
 
Vem celebrar comigo?
 
Arrasta pro lado pra ver como foi o lançamento aqui no Rio! >>>>>

Fotos da ✨

Dois meninos sonharam o mesmo sonho sem saber. Um, era o Ale. Que, desde pequeno, sonhava em pertencer. Sua casa era o s...
11/10/2022

Dois meninos sonharam o mesmo sonho sem saber.
 
Um, era o Ale. Que, desde pequeno, sonhava em pertencer. Sua casa era o seu mundo, mas o que ele queria era se encaixar fora do seu porto seguro. O menino tinha a mania de desmontar objetos, porque queria saber como as coisas funcionavam por dentro. Quem sabe assim ele acabaria entendendo o que se passava dentro dele também. O menino sonhava em se entender. 
 
O menino cresceu e continuou menino. Cresceu e continuou sonhando. E o amor ali, sempre lhe rondando, porque não era difícil amar o menino. Mas o que ele queria era encontrar alguém pra quem ele pudesse dizer e ouvir de volta. Encosta no meu ombro. Me conta a sua história. Feito a canção.
 
O outro menino era o Marvin. Que ouvia seresta com a avó e sonhava com música. Sempre com fone de ouvido. Sempre hiperativo. Talvez o menino tenha crescido mais rápido do que deveria. Virou logo cedo um menino-adulto. E isso fez ele f**ar um pouco sério, um pouco duro. Mas também o fez sonhar mais alto. E ele sonhou tanto em ser advogado que passou pra faculdade entre os primeiros. E ainda virou DJ consagrado. O menino-adulto queria a festa animada. Especialmente no dia do seu casamento. Era o seu sonho. Ele sonhava em encontrar alguém pra quem ele pudesse dizer e ouvir de volta. Encosta no meu ombro. Me conta a sua história. Igualzinho a canção.
 
Dois meninos sonharam o mesmo sonho sem saber. E sem imaginar que esse encontro poderia acontecer. Achavam que não era possível, que não era pra eles, que não tinham feito por merecer.
 
Até que Ale e Marvin se encontram e o casal ganha um nome: A.MAR. E AMAR, esse nome próprio, também é verbo, é ação, é movimento, porque, juntos, eles são a propria revolução.
 
Dois meninos sonharam o mesmo sonho. Queriam casar. Queriam pedido, festa, queriam dizer: esse aqui é o meu marido. Queriam a pista lotada, Queriam ouvir a propria história sendo contada em alto e bom som. E o sonho se realizou no ultimo sábado, provando que AMAR precisa mesmo estar escrito em toda parte, nos muros da cidade, na parede de casa em rosa neon. Precisa ser direito e dever e escolha e caminho pra todas as pessoas, sem distinção.

[O livro da vida] Hoje começa o Iom Kipur, o Dia do Perdão, para nós, judeus.Entre hoje e amanhã, repassamos os nossos a...
04/10/2022

[O livro da vida]

Hoje começa o Iom Kipur, o Dia do Perdão, para nós, judeus.

Entre hoje e amanhã, repassamos os nossos atos – bons e maus – do último ano e pedimos perdão a quem podemos ter ferido ou magoado. E, mais do que isso, também perdoamos.

Nessa limpeza profunda, espiritual, passamos 25 horas em jejum. Alimentados pelos nossos pensamentos, rezas e desejos bons. O que queremos pra nós e para todos é que, ao final do dia de amanhã, sejamos inscritos no livro da vida.

O livro da vida.

Tenho pensado muito neste livro. E nessa vontade de viver. E no que mais cabe nesse livro para além dos nomes daqueles que seguirão neste plano depois de amanhã.

Escolhi essa foto, não à toa. Meu desejo é que o livro da vida carregue bonitezas.

Palavra tão falada por Paulo Freire, num conceito elaborado por ele, que vai além do que é bonito. Boniteza fala do que é bonito junto com o que é bom, justo, íntegro, alegre e amoroso.

É nesse livro da vida que tenho esperança de ver meu nome. É essa a vida que eu desejo pra todos, independente da sua fé ou religião.

Permita-me anunciar bonitezas 💜.

Agora, te pergunto: depois de uma pausa, que palavra de faz querer seguir?

O maior perigo de uma história de amor é o quase. “Quase que a gente se esbarrou naquela noite”. “Foi por pouco que a ge...
22/09/2022

O maior perigo de uma história de amor é o quase.

“Quase que a gente se esbarrou naquela noite”. “Foi por pouco que a gente não namorou na faculdade”. O quase é o chute bem dado no travessão da história. E quem chuta no travessão, a gente sabe, não grita gol.

Barbara e Luiz podiam ter começado esse romance ali pelos 16 anos. Não foi por falta de vontade. Quando ela entrou na escola onde ele já estudava, foi deslumbramento à primeira vista. E ela ficou amiga dos amigos dele. E o recreio eles passavam juntos. E ele falava dela pra todo mundo. Até que um dos amigos tentou ser solidário. Entrou no msn do Luiz, fingindo ser o próprio, e num gesto ousado, perguntou pra Barbara: vem cá, eu tenho alguma chance contigo? E porque ela achava ele inteligente e engracado, a resposta teria sido sim. Se ela não tivesse namorado. Foi só por esse detalhe. Foi quase. E bem podia ter sido o fim.

Mais tarde, se reencontraram na faculdade. Ele, na Engenharia. Ela, na Farmácia. E ali f**aram muito amigos. E amigos dos amigos um do outro. E ela começou a enxergar o Luiz de um jeito novo. O cara gente boa da escola tava mais falante agora e parece que ainda tinha virado um exímio dançarino.

Daí o pessoal combinou de ir num forró, onde o Luiz era o rei do pedaço. Nessa noite, eles dançaram juntos, colados. E quando parecia que ia rolar um beijo, foi só um passo em falso. Foi quase. Barbara se distraiu e, quando viu, tinha outra garota com ele no salão. Não deram certo os planos. E o pior, depois daquele quase-beijo, Luiz passou 5 anos namorando.

Os dois podiam não ter mais se encontrado. Até que, aos quase 30 anos, ele viu uma foto dela no Instagram e mandou uma mensagem, mas sem segundas intenções. Ele solteiro, mas a Barbara, não. Quase. Parece que seu namoro estava com os dias contados. E o Luiz, então, avisou que ia ter forró no sábado. Se ela estivesse livre até lá, quem sabe, não reencontraria o rei do baião.

(Continua no primeiro comentário do post!)

O que não se vende, nem aluga. É dado. Dizem que pode ser roubado, mas não vale o risco. Melhor se for consentido. Acord...
14/09/2022

O que não se vende, nem aluga.
É dado.
Dizem que pode ser roubado,
mas não vale o risco.
Melhor se for consentido.
Acordado.
Melhor ainda se for com os olhos fechados.
Que é quando o remetente se confunde com o destinatário.
Distraídos para o perigo de viver.

Já de olhos abertos,
cruzando a cidade a pé ou de carro,
é melhor estar atento e esperto.
Pois da janela,
O beijo é de quem vê.

--

Aqui no Rio, quem vai da Zona Sul pra Barra passa por esse prédio, por esse beijo, por essa placa. A história deu até no jornal. Uma tia e uma sobrinha que há tempos não se encontravam por causa da pandemia fizeram um combinado. Quando a sobrinha passasse de carro pelo prédio onde morava a tia, uma acenaria pra outra. Pois na hora agendada, a tia deixou mais que um aceno, deixou esse beijo na janela. Que ficou pra sobrinha e pra cidade toda.

A foto é da minha super amiga e artista:

23/08/2022

[O que se pode querer do amor aos doze anos?]

Essa semana, o Casamento Colorido comemora seus doze anos de vida.

Doze.

E eu acho que eu nunca vou deixar de me espantar com o tanto que esse trabalho me move. Com os lugares onde ele me leva e ainda vai me levar.

Doze anos fazendo da cerimônia a própria festa. Uma festa dos afetos que se encontram e se reconhecem no altar.

Agora, aos quase 38, acho bonito me sentir assim, aos doze, de novo.

E o que se pode querer do amor aos doze anos?

Nessa idade, onde tudo é descoberta, quero seguir confiante, inteira, aberta, acreditando que amar – e falar de amor – compensa.

Quero enxergar amor em tudo e todos e criar coisas bonitas – pra mim e pros outros – com as minhas próprias mãos.

Escre(ver) amor.

Essa é a minha oração.

E esse filme é o meu agradecimento e a minha celebração.

Num dos papos com um noivo querido, ele comentou sobre uma dinâmica que havia tido na empresa onde trabalhava, em que ca...
25/07/2022

Num dos papos com um noivo querido, ele comentou sobre uma dinâmica que havia tido na empresa onde trabalhava, em que cada funcionário deveria resumir o seu ofício numa frase. Como jornalista, ele dizia: eu ouço, filtro e tento contar a melhor história. Pensando bem, é muito parecido com o que eu, como Celebrante, poderia responder.
 
Mas aí eu lembrei dessa frase da foto: descrever a beleza também é um trabalho.
 
Essa frase me apareceu dentro de um diário de poesia, que eu encontrei numa livraria em Buenos Aires, na volta do casamento que celebrei em Mendoza. Era uma escala rápida, tinha pouquíssimo tempo na capital, mas se tem um lugar no mundo capaz de subverter o tempo e ampliar minutos e segundos, esse lugar é com um livro na mão.
 
Descrever a beleza também é um trabalho. E não é exatamente isso que eu faço? Olho pro que os casais me trazem e, sem perder o filtro da realidade, extraio o que há de mais bonito. Peneiro. Encontro o ouro de cada relação. E depois coloco tudo isso nas minhas próprias palavras e devolvo ao casal, como quem diz: toma, tá aqui quem vocês são.
 
Faz muitos anos, eu me apresento como escritora. Antes de ter celebrado qualquer casamento ou de ter livro publicado. Sentia que quando alguém me perguntava: “o que você faz?”, eu podia responder para além do trabalho, partindo da minha própria natureza. Eu, no mundo, escrevo. Mas se já há um bom tempo também, escrever é meu ofício diário e meu ganha-pão, então, está dada a autorização pra me dizer “escritora”, sem maiores explicações. Aquela que descreve belezas com uma caneta na mão.
 
Curioso que tem semanas que eu venho pensando em fazer posts sobre escrita. Acordei dizendo: de hoje não passa. E descobri, veja só, que hoje, 25 de julho é o dia do escritor.
 
✨ E porque escritoras são curiosas, te pergunto: se você tivesse que resumir o seu trabalho numa frase, o que você diria? ✨

Se a Bruna não tivesse sido minha noiva, eu teria me arrependido profundamente. Isso, se houvesse como mensurar arrepend...
07/07/2022

Se a Bruna não tivesse sido minha noiva, eu teria me arrependido profundamente. Isso, se houvesse como mensurar arrependimentos de casamentos não feitos antes mesmo de saber o quão incrível um casal é. Um pensamento doido, eu sei. Mas é só pra dizer o quanto o nosso encontro é especial. Hoje é aniversário dessa lindeza. E ela jura que esse olhar da segunda foto era por me ver no altar. Aguenta essa, noivo! Eu acredito plenamente nisso, porque o que ela sente tá sempre estampado no seu rosto. Nossa camisa 10, nosso labrador, nossa Rebecca Pearson, nossa estrela.

Te desejo saúde e disposição pra viver tudo o que os 30 te aguardam! Provavelmente, vai parar um caminhão na tua porta hoje com 30 personagens da Disney, que o Marcel contratou quando você fez 26. Não espero nada menos que isso. 😚

Ah, e guardei o último capítulo de This is Us pra ver hoje, em homenagem ao teu dia.

Beijos, com amor! ❤️



📷:

Quando o Pedro fez 30 anos, escreveu uma carta pro Pedro de 20. Ali, ele soprava no ouvido da sua versão passada que o r...
05/07/2022

Quando o Pedro fez 30 anos, escreveu uma carta pro Pedro de 20. Ali, ele soprava no ouvido da sua versão passada que o resultado importa menos que a caminhada, mas que, ainda assim, uma década depois, as conquistas já eram muitas: o trabalho como repórter de TV, o amor desejado, os amigos por perto e a vontade de viver muito mais.
 
Pedro me mostrou essa carta e muitas outras, dentro de caixas que ele e o Erick guardam em casa. Essa materialidade dos afetos que nos lembra de quem a gente é. Então, decidi que a cerimônia deles seria a minha própria carta, mas não pro e pro de agora, e sim, pros de 15 nos atrás. 💙🌈
 
Para aqueles dois meninos que nem se conheciam ainda e tampouco sabiam o que os esperaria na vida, eu disse assim:
 
“Haverá dias em que as diferenças parecerão intransponíveis e haverá outros em que vai ser tranquilo escalar até o topo de um vulcão. Haverá dias em que trabalhar na mesma empresa vai minar a paciência e a convivência de vocês. E haverá outros em que profissionalmente vocês vão brilhar muito, justamente porque estarão juntos, cobrindo de perto, um atentado internacional. Haverá dias que mudarão todo o curso da história, como o de Barcelona. E haverá aqueles absolutamente comuns. E engana-se quem pensa que é nos dias grandiosos que quem está do seu lado importa, a companhia mais válida é aquela sem motivo especial algum.

Haverá presentes acompanhados de cartas e haverá cartas que serão por si só o próprio presente. Haverá gente, isso, sempre. Da família, da escola, do trabalho, da faculdade, das viagens. Todos perto. E mesmo que o Pedro ache que já tem amigos suficientes, o Erick vai dar um jeito de aumentar essa lista de afetos.
 
Haverá dias em que cada um trabalhará num horário e o único momento juntos vai ser naquela horinha abraçados na cama. Haverá dias de botar o pezinho pra namorar. E dias de amar com o corpo inteiro. Dias de pausa, de término e dias de recomeço”.

(Continua abaixo 👇🏻)

Semana passada escrevi a cerimônia de casamento de duas mulheres. No próximo sábado, vou celebrar o casamento de dois ho...
28/06/2022

Semana passada escrevi a cerimônia de casamento de duas mulheres. No próximo sábado, vou celebrar o casamento de dois homens. E entre um evento e outro, no dia de hoje, em que se celebra o orgulho lgbtqiap+, trago essa imagem da Bruna e da Teti, que representa tanto. As duas se casaram comigo, na Bahia, em abril deste ano. Comigo e com outras duzentas pessoas, incluindo dezenove madrinhas vestidas com as cores do arco-íris.
 
Toni Morrison, a autora tão premiada, diz que “A função da liberdade é libertar o outro”. Se você é livre, você precisa contar a sua história. Você precisa arriscar libertar outras pessoas. Fazer elas sentirem que é possível viver sob as próprias regras, em busca dos próprios sonhos, pelo que lhes preenche a alma, pelo que lhes tem sentido, com quem lhes faz feliz. É por isso que essa foto nos diz tanto. e são duas mulheres livres pra viver esse amor, como todas as pessoas do mundo deveriam ser. Diante disso: o que fazem as duas? Contam a própria história numa das festas mais lindas que eu já vi. É por isso também que eu faço o que eu faço. Porque se eu não puder ser porta-voz de todos os amores, prefiro não ser de nenhum.
 
Muitas vezes me perguntaram: “ah, mas com esse nome, casamento colorido, você não tem medo de f**ar estigmatizada como A celebrante de casamentos homoafetivos”. No que eu respondo: eu tenho é medo de atrair pra perto de mim qualquer desavisado que não veja o amor da forma igualitária e respeitosa com que eu tento, diariamente, ver.
 
E porque não sou boba nem nada, quando soube que as madrinhas vestiriam o arco-íris, tratei de arrumar um pra mim, pra compor com elas e com o dia. Tá na segunda foto do carrossel, passa pro ladinho pra ver. 

28 de junho. Dia do orgulho Lgbtqiap+. Todo amor merece ser vivido e celebrado. 💜🌈

Quando a cerimônia está perto de chegar ao fim, naqueles segundos entre o sim e o beijo, eu só desejo que todo mundo pos...
21/09/2021

Quando a cerimônia está perto de chegar ao fim, naqueles segundos entre o sim e o beijo, eu só desejo que todo mundo possa sair dali um pouquinho diferente do que entrou. Um pouquinho já basta. Quem sabe com o peito expandido pela alegria de celebrar aquele amor. E que o sentimento dure, reverbere, que os acompanhe pela festa, pelos próximos dias, vida afora. Pois enquanto digo isso, eu mesma pego o recado e não raro vou embora pra casa com essa energia de amor muito forte em mim. Domingo, com a e o Flávio foi assim. Está sendo. Ainda será por um longo tempo. Esse ensinamento. De que a coisa mais fina do mundo não é a palavra difícil, a roupa cara, a comida sofisticada, o vinho de marca. A coisa mais fina do mundo não é de vestir, de comer, de botar na mala. Como diz o poema da Adélia Prado, inteirinho na foto ao lado – que eu levei pra cerimônia (e da cerimônia) porque a noiva disse que gostava e eu também – a coisa mais fina do mundo é o sentimento.✨
Foto:

Endereço

Rio De Janeiro, RJ

Notificações

Seja o primeiro recebendo as novidades e nos deixe lhe enviar um e-mail quando Casamento Colorido posta notícias e promoções. Seu endereço de e-mail não será usado com qualquer outro objetivo, e pode cancelar a inscrição em qualquer momento.

Entre Em Contato Com O Negócio

Envie uma mensagem para Casamento Colorido:

Vídeos

Compartilhar