08/05/2022
Ser mãe é um eterno não saber. Não saber se a gente está fazendo um bom trabalho. Não saber se estamos sendo boas o suficiente. Não saber o que o futuro nos reserva.
A gente morre de medo. De não acertar. De mimar. De não saber lidar. De escorregar. De se estrepar.
A gente morre de culpa. Por ir. E por ficar. A gente morre de saudade. Do que passou. E do que ainda nem chegou.
A verdade é que a gente quase morre todos os dias. Quase morre de tanto amor. E de tanto amar.
(Clarissa Corrêa)