Constelação Familiar - Patricia Torresan

10/11/2023

O campeonato foi a última etapa antes dos Jogos Parapan-Americanos que acontecerão em Santiago, no Chile, entre os dias 17 e 26 de novembro

06/11/2023

A foto perfeita existe sim 🫶

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21/02/2023

❤

17/02/2023

Lógica humana...

16/02/2023

Muitas relações amorosas começam sua jornada com uma espécie de pacto de cuidado oculto, no qual se preparam para cuidar das sombras um do outro, ou seja, daquilo que o outro não consegue lidar nem assumir. Por exemplo, um toma o papel de protetor, em vez de assumir a sua própria necessidade de ser protegido, e o outro, complementarmente, toma o papel de dependente e inseguro, em vez de assumir a sua força, que expulsou as sombras não reconhecidas de si mesmo. Ou competem por um papel de fortaleza, tentando gerar no outro o papel complementar de fraqueza. Tudo isso dependerá em grande medida do que aconteceu na sua história familiar e do papel que desenvolveram e lhes tocaram viver. Por exemplo, um membro do casal pôde desenvolver um papel filial de protetor, talvez porque a mãe se sentia fraca e aprendeu a cuidar dela. Mais tarde, no casal, o pacto implícito que desenrola é o de encontrar uma pessoa que precisa desses cuidados. Talvez o outro, na sua infância, se sentiu desassistido e insiste na sua função de coitadinho. De forma não explícita, mas energética e sutil, cria-se assim a coreografia básica, a partilha de papéis; mas essa dança muitas vezes perpetua a máscara, estabelece simetrias e complementaridades pouco proveitosas. E sem perceber, o casal, ao tentar ajudar-se, na verdade limita-se: eu cuido de que você não tenha que enfrentar suas sombras se sentindo necessitado ou desprotegido, e você cuida de que eu me sinta reforçada ou reforçada no meu papel de insegurança - sem assumir a própria fortaleza e solidez. São padrões infantis que se encaixam como peças de um quebra cabeças.
Texto de
Joan Garriga