28/02/2023
Trabalho análogo a escrevidão deveria ser uma daquelas frases extintas pela história, tema de alguma distopia que remonta alertas de de estruturas de poder do passado.
Mas é presente, realidade.
Na querida Em Garibaldi, no Rio Grande do Sul na amada Serra Gaúcha, a empresa Fênix (irônico nome, vista agora a história) vendeu uma ideia de recomeços, trabalho digno e moradia.
Os trabalhadores, conforme matérias e evidências, tinham cargas excessivas de trabalho, recebiam choques elétricos e doses de spray pimenta para coerção ao trabalho e acumulavam dívidas que os prendiam a contratos que ofendem direitos humanos e trabalhistas.
O prazer dionisíaco não pode vir às custas de Neros falastrões.
É um caso.
pode ser o único, pode ser o primeiro.
Um setor inteiro não deve sofrer as consequências da generalização, mas desperta o alerta de como o trabalho rural é uma realidade que precisa de acompanhamento e fiscalização constantes, pois há pessoas que abusam da privacidade e contam com a negligência para perpetuar abusos.
Quanto mais afastado, mais remoto, mais fácil é esconder.
Por isso, cada vez mais, empresas com transparência em sua produção serão valorizadas por uma grande parcela dos consumidores.
A vergonha não é de um setor, não é do trabalhador honesto.
Abusadores tem nome próprio, CNPJ e devem ser reconhecidos e tratados conforme a justiça prevê.
Caso queira saber mais, deixei alguns links nos stories.