Uma fábrica de experiências onde se torna possível intervir, pensar, produzir, apresentar ideias e produtos num lugar que é de todos, para todos.
(2054)
R. Rodrigues Faria, 103
Lisbon
1300-501
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In 1846, a fabric production plant (Companhia de Fiação e Tecidos Lisbonenses) was created in Alcântara, Lisbon. The industrial complex spanned over a total of 23.000 m2 and was one of the most important undertakings the city had so far seen. The facilities included the production buildings, living quarters for workers, school for worker’s children, small commercial spaces and socializing areas where everyone could relax from a busy week’s work. Fifty years later, the company decides to move and, in its place, a succession of businesses such as industrial typographies took advantage of the unique location and facilities that the complex had to offer.
Forward to the late 20th century and the location was an abandoned, run-down and decrepit inner-city area that desperately needed a makeover. There was, during a time, a project to revitalize and renovate the whole space but it never took off. In the meantime, a private investor decides to take on the challenge of creating something new out of almost one hundred years of history and the rest, as they say, is indeed history.
The strategy was always to let the space speak for itself and to invite and nurture business and cultural activities that had not yet found their place in Lisbon. LX Factory is inaugurated in 2007 and Lisbon finally had a spot for the creative, cultural, artistic, musical, architectural and fashion scene to live and bloom. Today, the space is home to more than 200 businesses ranging from cafés, restaurants, design houses, show-rooms, shops, offices, commercial spaces to other projects that link directly to the space’s unique cultural and artistic standing. It’s impossible to visit LX Factory and not feel the electric, life-giving pulse of the whole city. The walls are filled with urban art, the shops are full of modern and innovative takes on traditional products that best represent Portugal, and the space itself is considered one of the coolest and most trend-setting places in Lisbon. ... Em 1846, a Companhia de Fiação e Tecidos Lisbonense foi criada em Alcântara. O complexo industrial cobria uma área de 23 mil metros quadrados, sendo este um dos maiores empreendimentos à época em Lisboa.
As instalações incluíam os edifícios de produção, zonas residenciais para os trabalhadores, escolas para os seus filhos, pequenos espaços comerciais e zonas de socialização onde todos podiam relaxar e conviver. Cinquenta anos mais tarde, a empresa decide mudar de local e, para seu lugar, veio a Companhia Industrial de Portugal e Colónias, seguida da tipografia Anuário Comercial de Portugal e, por fim, da Gráfica Mirandela. Todas elas tomaram proveito não apenas da excelente localização das instalações junto ao Rio Tejo, mas também das instalações já criadas e facilmente adaptáveis a industrias e processos de produção mais pesados. Passando para final do Século XX, o local estava abandonado, corroído, decrépito e em profunda necessidade de ser reabilitada. Houve, durante algum tempo, um projecto para revitalizar e renovar o espaço por inteiro, mas esse projecto nunca chegou a concretizar-se. Entretanto, um investidor privado, a MainSide, decide aceitar o desafio de criar algo de novo num espaço centenário e o resto, como dizem, fez história.
