Gabinete de Assistentes Sociais Privados

Gabinete de Assistentes Sociais Privados Este é um gabinete de AS privados que trabalham para e com a população que deles necessita.

- Para técnicos e população em geral -
21/01/2025

- Para técnicos e população em geral -

Casa é espaço de vida, de partilha, memórias, segurança e espaço de pertença, de onde só se deveria sair em última alternativa e sempre em prol do bem-estar e segurança da pessoa maior e sempre por vontade própria.
Esta formação pretende refletir sobre o contexto atual de envelhecimento populacional e explorar os contornos desta primeira opção de vida, porque os dados refletem que permanecer em casa, desde que se reúnam as condições, é sinónimo de maior qualidade de vida e bem-estar no processo de envelhecimento de cada um de nós!
Mais informações e inscrições em https://www.maedra.pt/aess/formacao-envelheceremcasa-2024

A despesa com a fatura da eletricidade é uma das mais elevadas despesas fixas mensais. No entanto, há a possibilidade de...
17/01/2025

A despesa com a fatura da eletricidade é uma das mais elevadas despesas fixas mensais. No entanto, há a possibilidade de algumas famílias poderem aceder à Tarifa Social de Energia, que contempla descontos superiores a 30%. Esta tarifa é um apoio social que consiste num desconto na tarifa de acesso às redes de eletricidade e/ou de gás natural. Em 2025, os consumidores com tarifa social, quer no mercado regulado, quer no mercado liberalizado, beneficiam de um desconto de 33,8%.

Quem pode beneficiar desta Tarifa Social de Energia?

Quem tenha o contrato de fornecimento de energia elétrica em seu nome, destinado apenas a uso doméstico em habitação permanente, com uma potência elétrica contratada em baixa tensão normal igual ou inferior 6,9 kVA, e que se encontre a receber da Segurança Social um dos seguintes apoios:

- Complemento solidário para idosos;

- Rendimento social de inserção;

- Prestação de desemprego;

- Pensão social de invalidez do regime especial de proteção na invalidez ou complemento da prestação social para a inclusão;

- Pensão social de velhice.

Mesmo sem estes apoios da Segurança Social, podem usufruir desta tarifa os agregados familiares cujo rendimento total/ano seja igual ou inferior a 6.272,64€ acrescido de 50% por cada elemento do agregado familiar que não aufira qualquer rendimento, incluindo o seu.

Embora esta tarifa seja atribuída de forma automática, nem sempre acontece e assim recomenda-se que verifique a sua fatura. Se tem critérios e não está a beneficiar, deve contatar a empresa fornecedora de energia e solicitar a ativação da tarifa social.

Se pretende aprofundar esta e outras medidas de apoio e direitos sociais, agende a sua consulta com a Dra. Dora Dias - Assistente Social pelos contatos: 927 656 046/ [email protected]

Atendimento online / domicílio e presencial na Miminho aos Avós de Santa Maria da Feira

O regresso a casa depois de um internamento hospitalar é sem dúvida um momento feliz, mas pode ser também um momento de ...
13/01/2025

O regresso a casa depois de um internamento hospitalar é sem dúvida um momento feliz, mas pode ser também um momento de ansiedade, insegurança e desconforto, face a uma nova condição que se apresenta ao utente e família, que na maioria das vezes não sabe como lidar com a situação.

Ter um Assistente Social no planeamento de uma alta hospitalar significa manter a continuidade dos cuidados necessários à reabilitação, segurança do utente, bem como a conciliação da vida profissional e familiar do cuidador.

São várias as vantagens de ter um Assistente Social no acompanhamento de uma alta hospitalar:
• Acesso à informação sobre direitos e apoios sociais
O utente e família têm acesso à informação sobre apoios sociais (pensões, complementos, subsídios ou outros) que tenha direito;
• Antevisão da necessidade/problema
Tendo à sua disposição um profissional que lhes informa sobre as dificuldades decorrentes de um processo de recuperação e lhes apresenta soluções, reorganizando novas rotinas e propondo adaptações no domicílio;

• Atendimento direcionado
Família e utente têm a orientação adequada (Centro de dia, Sad ou outra), para a escolha de uma resposta social adequada à necessidade da pessoa maior.

Para Mais informações contacte a Dra. Lília Mendes
928 065 535
[email protected]
Atendimento em Farmácia Alfeirão em Vila Nova de Milfontes
https://www.facebook.com/liliacmendes

O SAPA é um sistema que contribui para a realização de uma política global, universal e gratuita para dar resposta às pe...
10/01/2025

O SAPA é um sistema que contribui para a realização de uma política global, universal e gratuita para dar resposta às pessoas com deficiência ou com incapacidade temporária, de forma a compensar e atenuar as limitações de atividades e restrições de participação decorrentes da deficiência ou incapacidade temporária. Pretende facilitar o acesso aos produtos de apoio e equipamentos indispensáveis e necessários à prevenção, compensação ou neutralização das incapacidades e desvantagens resultantes de deficiência e/ou incapacidade e, acima de tudo, prosseguir na concretização do objetivo prioritário de reabilitação, integração e participação plena na sociedade.

Trata-se de uma medida nacional em que a comparticipação do ISS, IP corresponde a 100% do custo do produto de apoio quando e se este não for comparticipado por outros subsistemas de saúde. Sempre que houver comparticipação de outro subsistema, o financiamento do ISS, IP cobrirá a diferença até ao custo total do produto de apoio.

Para requerer um produto de apoio deve dirigir-se a um Centro Prescritor Especializado do ISS, IP onde será efetuada obrigatoriamente uma avaliação. A equipa multidisciplinar irá identificar os produtos mais adequados e imprescindíveis para ultrapassar/atenuar as dificuldades que condicionam a sua vida diária e serão estes os produtos prescritos.

Entidades Gestoras e Financiadoras do SAPA:

a) O Instituto Nacional para a Reabilitação

b) A Direção-Geral da Educação

c) Administração Central do Sistema de Saúde

d) Instituto do Emprego e Formação Profissional

e) Instituto da Segurança Social

Assim, é posteriormente emitida uma Ficha de Prescrição de produto de apoio, devidamente preenchida no modelo em vigor, que tem a validade de 6 meses. Esta Ficha de Prescrição e restante documentação deverá ser entregue na Segurança Social da área de residência.

Poderá consultar a Lista Homologada de Produtos de Apoio que identifica todas as categorias de produtos de apoio que podem ser contemplados para efeito de financiamento para o ano corrente: Despacho nº 7197/2016, de 1 de junho

Se precisa de mais informações sobre este tema contacte:
Aidda Aidda

A quem se destina?- Pessoa com Atestado médico de incapacidade multiúso ou cartão de deficiente das Forças Armadas com g...
06/01/2025

A quem se destina?
- Pessoa com Atestado médico de incapacidade multiúso ou cartão de deficiente das Forças Armadas com grau de incapacidade igual ou superior a 60 % e idade igual ou superior a 14
- Pessoa com deficiência intelectual, doença mental ou espetro do autismo (com idade igual ou superior a 14 anos) independentemente do grau de incapacidade atribuído;
- Os maiores acompanhados podem beneficiar de assistência pessoal, assegurando a sua participação ativa no processo da formação da vontade e na efetivação das suas decisões, sem prejuízo do regime legal das incapacidades e respetivo suprimento.

Qual o objetivo?
Apoiar qualquer tarefa (sempre previamente acordada com a pessoa assistida) dependendo da sua condição e vontade.

Em que consiste? Apoio/Acompanhamento e/ou cuidados em…
- Higiene, alimentação e cuidados pessoais; tomada de decisão, incluindo a recolha e interpretação de informação necessária à mesma;
- Tarefas domésticas;
- Acompanhamento a consultas, tratamentos e intervenções de reabilitação;
- Deslocações;
- Mediação da comunicação;
- Em contexto laboral e em atividades socialmente úteis, frequência de formação profissional, educação formal; frequência de ensino superior e de investigação; criação e desenvolvimento de redes sociais;
- Procura ativa de trabalho;
- Atividades de apoio em cultura, lazer e desporto;
- Atividades de apoio à participação e cidadania.

Quer perceber se é legível, o que fazer, onde se dirigir, o que apresentar, entre outras informações… Contacte a Seres Brilhantes
E-mail: [email protected]
Tlm: 913362974

Esta é a época do ano em que celebramos os convívios familiares. Embora seja uma época de euforia, a mesma pode trazer s...
02/01/2025

Esta é a época do ano em que celebramos os convívios familiares.
Embora seja uma época de euforia, a mesma pode trazer sentimentos de tristeza e melancolia para a pessoa maior. As memórias de Natais passados, dos filhos pequenos, de pessoas que já não se encontram presentes, tornam-se mais evidentes. São situações que já não se vão voltar a repetir. É perfeitamente normal a pessoa maior sentir-se assim e não devemos ignorar estes sentimentos ou desvalorizá-los.
Por exemplo, em pessoas com demência, é frequente estarem mais agitados ou mais depressivos. As memórias encontram-se gravadas e, por vezes, refletem-se em comportamentos diferentes do habitual. Para quem tem o familiar institucionalizado também poderá notar alterações: tristeza, isolamento, não querer ir a casa no Natal.
O mesmo acontece quando vivemos com a pessoa maior e somos os seus cuidadores. Para além de gerirmos tudo o que esta época envolve, temos de gerir as emoções do familiar de quem cuidamos.
É frequente dizermos ou ouvirmos frases como "a minha mãe/pai não quer vir passar o Natal ou a Passagem de Ano comigo. Não sei o porquê. Não sei o que lhe fiz para não querer estar comigo" ou " A minha mãe/pai nunca estão contentes nesta altura. Deviam estar felizes por estarmos todos juntos", ou "A mãe/pai devia esquecer o antigamente, agora estamos cá nós e temos de aproveitar o que temos". Todas estas frases/desabafos não vão melhorar o estado de espírito do seu familiar.
Se calhar deveríamos parar um pouco e ouvir a pessoa maior. Perguntar-lhe o que quer, o que gostava de fazer nesta época. Experimentar criar novas tradições, fazer atividades diferentes, incluir mais o seu familiar nas festividades, deixá-lo chorar, sentir saudade e acolher esses sentimentos. Dar-lhe amor e estar presente. Não julgar, mas dar-lhe um abraço, um beijo, escutá-lo.

Oferecer tempo de qualidade à pessoa maior é o melhor presente que lhe pode oferecer nesta quadra Já pensou nisso?

[email protected]; telefone: 938344318 (17:30h/20h) ou mensagem direta.

A realidade da Pessoa Maior que vive sozinha, especialmente, durante períodos festivos como o Natal, é um reflexo profun...
29/12/2024

A realidade da Pessoa Maior que vive sozinha, especialmente, durante períodos festivos como o Natal, é um reflexo profundo das dinâmicas sociais atuais. A celebração, que deveria ser um momento de união e alegria, frequentemente, transforma-se num espelho que revela as ausências e lacunas nas relações interpessoais. Para aqueles que, por diferentes razões, estão isolados, o Natal pode-se tornar numa lembrança dolorosa de solidão.

Além disso, existe muito a prática de colocar a Pessoa Maior em hospitais durante as festas, para que os cuidadores/familiares possam divertir-se livremente o que mostra uma característica ainda mais complexa das relações familiares modernas.
São escolhas, muitas vezes, motivadas por conveniência, ou, pela pressão social de manter as aparências, sendo vista como uma forma de desumanização.
Infelizmente, quantos não priorizam a celebração em detrimento do cuidado e da presença, demonstrando que o valor das relações é medido pela conveniência e não pelo afeto genuíno.

Essas situações convidam-nos a refletir sobre a fragilidade e a insensibilidade das relações humanas.

Toda a época natalícia se manifesta pelo espírito de solidariedade e amor, podendo tornar-se num momento de introspecção sobre o que realmente importa e é significativo.

A presença física de alguém, a ligação emocional e os pequenos gestos de carinho, de afeto que, são atos de amor podem, muitas vezes, ser mais significativos do que os próprios rituais festivos.

Posto isto, é essencial que valorizemos as relações que temos. De estender a mão àqueles que estão sozinhos e repensar quais as prioridades que definem o nosso Eu, o nosso saber SER, saber ESTAR e saber FAZER.

Maedra Sénior Castelo de Paiva e Arouca - Serviço de Apoio à Família
910 525 534
[email protected]

Numa escola que conheço (por experiência própria) trabalhava a S. com diversidade funcional - na minha opinião querida, ...
23/12/2024

Numa escola que conheço (por experiência própria) trabalhava a S. com diversidade funcional - na minha opinião querida, prestável, atenta, cuidadosa e profissional.
Se tinha defeitos? Claro que sim! Se a considerava perfeita? Claro que não! Não existem pessoas perfeitas ou sem defeitos!

Sabem o que lhe aconteceu no final do ano letivo? Foi despedida!
Porque? Existiram famílias a reclamar… (Pouca empatia, forma de falar mais rígida, lentidão na relação e/ou execução das tarefas)

São várias educadoras/auxiliares e cada uma tem a sua forma de ser e estar (e claro que criamos maior empatia com algumas pessoas)… A de dedo apontado? Foi a S… Porque aos olhos dos outros, que apontam o dedo, não tem desculpa, é (in)capaz de estar ali, não tem vocação para aquela profissão.

Se reclamam dos outros? Não sei, mas ainda não foram despedidos! Será que somos (in)capazes de ver competências, potencialidades e vocação onde existe diversidade e desafio?

A diversidade não é sinónimo de (in)capacidade. A diversidade é sinónimo de potencialidades, caso tenham oportunidade de ser mostradas! É produtividade e resultados numa empresa! É educar as crianças e a comunidade escolar para lidar e respeitar as particularidades de cada um com o melhor de cada um, no cumprimento dos seus direitos.

Na prática, o que podemos fazer?
- Parar de me comparar as outro;
- Concentrar-me em mim e no que posso fazer;
- Pensar positivo em relação a mim e ao outro;
- Desenvolver a autocrítica e diminuir as críticas ao outro;
- Quebrar padrões e estabelecer novos e melhores paradigmas;
- Perceber que ninguém é melhor do que ninguém, há lugar para todos.

No mundo instantâneo e cheio de exigências em que vivemos, pensar é o mais longe que podemos ir! É uma perda de tempo tentar mudar o outro e o mundo quando/enquanto não nos mudamos a nós.
Eleve o outro e elevar-se-á a si mesmo!
A mudança começa em nós!

O Seres Brilhantes tem como objetivo a sensibilização, consciencialização e capacitação da comunidade no contexto para o contexto numa temática onde a teoria está muito distante da prática.

22/12/2024
A Estimulação Cognitiva nas Pessoas Maiores surge como uma ferramenta importante para cuidar, sendo que pode ajudar a me...
19/12/2024

A Estimulação Cognitiva nas Pessoas Maiores surge como uma ferramenta importante para cuidar, sendo que pode ajudar a melhorar a qualidade de vida dos idosos, permitindo a manutenção da sua função cognitiva por mais tempo.
Benefícios da estimulação cognitiva para a saúde das pessoas maiores:
Regular e preservar as funções cognitivas
À medida que envelhecemos ocorrem algumas alterações cognitivas, como dificuldades em se lembrar de informações recentes, nomes, acontecimentos, entre outros. A estimulação cognitiva adequada ajuda a minimizar esses efeitos e promove um envelhecimento mais saudável.
Reduz o impacto das doenças mentais
Quer as atividades físicas, quer as mentais ajudam a potencializar as funções cognitivas e impulsionar ações que diminuem o desenvolvimento de doenças como o Alzheimer.
Torna o cérebro mais saudável
A maioria das atividades cognitivas estimula o estado físico e emocional, pois o hábito de realizar tarefas para ativar a mente, além de estimular a fisiologia dos órgãos do corpo, contribui para elevar o nível de oxigenação do cérebro, sendo essencial para fixar as memórias e retardar o esquecimento. Práticas como a leitura, assistir a filmes ou preencher palavras-cruzadas torna o cérebro mais ativo e saudável.
Impulsiona a criatividade
A criatividade é, de longe, um dos maiores benefícios, porque as dinâmicas realizadas permitem que a pessoa crie as suas próprias obras de arte, de acordo com a sua personalidade. Isso pode ser feito através de pinturas, colagens e desenhos.
Criação de vínculos sociais
Muitas vezes, a pessoa maior sente-se sozinha e promover a interação com pessoas de sua idade é uma ótima alternativa, pois além de possibilitar a troca de experiências, também é possível conhecer novas pessoas e ampliar os vínculos sociais.

Para Mais informações contacte a Dra. Lília Mendes
928 065 535
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Atendimento em Farmácia Alfeirão em Vila Nova de Milfontes
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A avó Joaquina carregou uma história de dor e resiliência. Aos 27 anos, enviuvou grávida de sete meses e meio do seu úni...
16/12/2024

A avó Joaquina carregou uma história de dor e resiliência. Aos 27 anos, enviuvou grávida de sete meses e meio do seu único filho, após a trágica morte do marido, afogado no rio Paiva. Isto, moldou a sua vida, mas não a quebrou. Com coragem, assumiu o cuidado da mãe doente e de um tio com deficiência, enfrentando essa enorme responsabilidade. O luto pelo companheiro acompanhou-a e, Joaquina optou por vestir preto, simbolizando a sua tristeza e respeito pela memória do amado. No entanto, transformou a sua dor em força, continuando a trabalhar como padeira.

Após a perda do marido, Joaquina enfrentou novos desafios com coragem. Dois meses depois, com o nascimento do filho, encontrou um propósito renovado. Fortaleceu laços com o filho e a nora, ajudou a criar os seis netos, que trouxeram alegria à sua vida.

Joaquina envelheceu em casa. Viveu até os 85 anos, cercada pelo amor da família, que sempre cuidou dela com carinho. O filho, a nora e netos dedicaram-se a garantir-lhe qualidade de vida. A sua mente afiada e palavras de ânimo deixaram um legado de amor. Ritualizavam as despedidas com beijinhos e uma frase peculiar: “Deus vos amanheça com sete buracos na cabeça”.

Acamou 15 dias e partiu dignamente, deixando um legado indestrutível. Embora sempre tivesse usado o luto como armadura, expressou o desejo de que ninguém vestisse preto no seu funeral, pois a vida deveria ser celebrada.
Joaquina foi uma mulher extraordinária, superou desafios inimagináveis e sempre irradiando luz. A sua história é um testemunho de resiliência e amor, inspirando a família e todos ao seu redor a encontrar a luz nas sombras, mantendo um ciclo de amor que perdurará por gerações.

Envelhecer em casa, com a família, é um desejo comum entre os Séniores. No entanto, devido à falta de tempo ou à necessidade de cuidados especiais, nem sempre é possível.

A Maedra Sénior - Castelo de Paiva e Arouca oferece suporte nas atividades diárias e apoio emocional, beneficiando quer a Pessoa Cuidada quer o Cuidador, garantindo dignidade, segurança e fortalecendo os laços familiares.

Contactos:
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A visita à D. Ana era uma oportunidade de a ver sorrir ao cantarolarmos juntas a música tradicional que tanto gostava. C...
12/12/2024

A visita à D. Ana era uma oportunidade de a ver sorrir ao cantarolarmos juntas a música tradicional que tanto gostava. Com 92 anos e portadora de demência, permanecia em casa sozinha durante o dia. Deambulava pela casa muito devagar, a fragilidade era notória no tremor das mãos delicadas, dobradas pelas duras tarefas de outros tempos. Sempre de sorriso na cara e olhos iluminados dizia: “ Sou de uma aldeia perto de Penela, sabe onde é? É muito linda!”, e começava a cantarolar a sua música. Bons momentos aquelas horas de almoço.
Ao longo do tempo, as palavras foram reduzindo e os versos dando a lugares vazios, até desaparecerem por completo, menos o trautear. Um dia cheguei e a D. Ana estava caída com um golpe na cabeça. Alguns contatos e a casa encheu-se com os filhos e os socorristas dedicados. Sentada no chão permaneceu de olho azul, a observar aquela confusão, sem compreender o que sucedera. Estabilizada, dediquei-me a trazer a D. Ana de volta para o nosso mundo, através da nossa música Sentei-me com ela, procurei os seus olhos brilhantes que rapidamente sorriram e comecei a cantar “… No alto daquela serra, há um lenço a abanar…”, e no meio daquele caos, a D. Ana voltou sorridente e tranquila a acompanhar os meus lábios, e a dar-me as mãos, a festejar este reencontro."
A memória musical pode manter-se quase inalterada nas pessoas portadoras de demência, São muitas as pessoas que já não conseguem falar mas conseguem cantar as músicas de referência e ou até dançá-las. Neurocientistas alemães, descobriram em 2015, que a memória musical a longo prazo está preservada nestes pacientes porque a perda de neurónios e a atrofia cerebral da zona onde se armazenam estas memórias ocorre de uma forma mais lenta e gradual, o que pode explicar a persistência de memórias musicais até às fases mais avançadas da doença. É importante estimular estas pessoas com música pelos vários benefícios. Não havendo ainda cura para a doença, as intervenções musicais parecem retardar o processo de degeneração cerebral, constituindo-se como uma ferramenta no acompanhamento destas pessoas e uma forma de as fazer recordar momentos agradáveis, importantes e marcantes das suas vidas.

09/12/2024

// FORMAÇÃO //

A Lei do Maior Acompanhado (Lei nº 49/2018 de 14 de Agosto), veio substituir o regime jurídico da interdição e inabilitação e surge como uma forma de garantir o exercício dos direitos às pessoas que, por algum motivo, não os consigam exercer de forma autónoma.
O Serviço Social como profissão defensora dos Direitos Humanos, tem um papel importante neste regime, dado que se encontra capacitado para uma intervenção multidisciplinar, defendendo os direitos da pessoa maior, sinalizando e acompanhando situações que se encontram ou que possam vir a ser abrangidas por esta Lei.
Mais informações em https://www.maedra.pt/aess/regime-maior-acompanhado

No âmbito da Mediação de Conflitos, o Mediador define-se como um terceiro neutro e imparcial que auxilia as partes na co...
09/12/2024

No âmbito da Mediação de Conflitos, o Mediador define-se como um terceiro neutro e imparcial que auxilia as partes na construção de um acordo final sobre o litígio.

Porém, ser Mediador de Conflitos Familiares vai muito para além dessa definição. Ser Mediador de Conflitos é:
- Ser Criativo e Inovador na busca por encontrar soluções fora dos padrões tradicionais;
- Utilizar a Escuta Ativa, conduzindo o diálogo e a negociação entre as partes envolvidas de forma efetiva;
-Ser Empático -conseguir colocar-se no lugar das partes envolvidas, compreendendo os seus sentimentos, necessidades e preocupações.
- Ser Imparcial e Neutro- Não tomar partido de nenhuma das partes envolvidas no conflito.
- Ser Flexível e Adaptável, tendo a capacidade de se ajustar às necessidades e particularidades de cada caso.
- Ser persistente e perseverante;
- Ser um Facilitador;
- Ser Objetivo;
- Ser Autêntico, possuir um conhecimento de si próprio e uma segurança que permita que ao seu redor exista um clima de confiança e serenidade;
- Ressaltar os aspetos positivos e estimular os esforços dos participantes;
- Ter a capacidade de entrar na relação;
- Ter a capacidade de não dramatizar, dando aos fatos as suas devidas proporções;
- Resumir a situação, assegurando que todos os participantes tenham a mesma compreensão dos fatos;

Em Suma,” um Mediador de Conflitos é um Arquiteto da Paz!”

Se Precisa de um Mediador Familiar contacte a Dra. Sandra Bagulho Mediação Familiar e de Conflitos

D. Eva tem 96 anos. Vive há 8 meses numa Instituição. Devido às quedas que dava em casa, os filhos decidiram que estaria...
02/12/2024

D. Eva tem 96 anos. Vive há 8 meses numa Instituição. Devido às quedas que dava em casa, os filhos decidiram que estaria melhor num lar. Anda apoiada numa bengala. Não é mulher para se entregar a doenças. Teve uma infância dura. Trabalhava no campo e cuidava dos irmãos. Casou-se para "escapar" a esta vida. Não casou por amor e tem pena de não saber o que isso significa. Teve 6 filhos. Trabalhou muito para os sustentar. Sempre os ajudou: emprestava-lhes dinheiro, tomava conta dos netos, ajudava a comprar mercearias. Foi uma mãe presente.
O cancro levou-lhe a filha mais velha. Foi o pior desgosto da sua vida.
Quando o marido faleceu, foi viver com uma das filhas. Ajudava-a no que podia e fazia renda para se entreter. Fez muita renda durante a sua vida. Agora ninguém dá valor a estes trabalhos. Antes eram valiosos. Vendeu muitos para ajudar os filhos.
A vida foi passando e só agora se apercebe que nunca pensou em si própria. O seu sonho era ter ido para a escola. A mãe nunca a deixou ir. Gosta de fazer contas. Se tivesse estudado, acha que teria sido uma ótima contabilista.
Os filhos falam em vender a sua casa para ajudar a pagar o lar. D. Eva recusa-se. Tem lá as suas memórias e a sua vida. Enquanto viver é ela quem manda nos seus pertences.
A Diretora do lar tem sido a sua confidente: "Trabalhei a minha vida toda para que nunca faltasse nada aos meus filhos. Todos têm a sua vida e, por eles, abdiquei de tanta coisa que gostaria de ter feito. Gostava de estar na minha casa". Nas visitas discute com os filhos, mas não quer desperdiçar os últimos anos de vida zangada com eles.
Por vezes, a Diretora dá-lhe conselhos, outras ajuda-a a gerir todas estas emoções ou apenas ouve os seus desabafos. Ela nem imagina o quanto a ajuda. Ter alguém que ouve a história de vida de um velho, é ouro.
No outro dia a Diretora falou com os filhos de D. Eva. Vão tentar arranjar uma solução para que volte uns dias para casa. A Diretora diz que vai fazer de mediadora entre D. Eva e os filhos. Os olhos de D. Eva voltaram a brilhar. Ficou a saber que a Diretora é Assistente Social… ela nem imagina o quanto a ajuda.

Se vive uma situação parecida com o seu familiar, agende a sua consulta com a Dra Helena Correia, por mensagem privada através da página Eu Cuido-Te, por email ([email protected]) ou pelo telefone: 938344318 (2ª a 6ª feira das 17:30h às 20h).

Sabia que pessoas que se encontrem em situação de dependência e a necessitar de ajuda de terceiros para as atividades do...
25/11/2024

Sabia que pessoas que se encontrem em situação de dependência e a necessitar de ajuda de terceiros para as atividades do dia-a-dia têm direito ao Complemento por Dependência?
O complemento por dependência é uma prestação paga mensalmente aos pensionistas que se encontrem numa situação de dependência, necessitando de ajuda de outra pessoa para satisfazer as necessidades básicas da vida quotidiana, porque não conseguem fazer a sua higiene pessoal alimentarem-se ou deslocarem-se sozinhos.
Consideram-se os seguintes graus de dependência:
1º Grau- pessoas sem autonomia para satisfazer as necessidades básicas da vida quotidiana, ou seja que não conseguem fazer a sua higiene pessoal, alimentar-se ou deslocar-se sozinhas.
2º Grau- pessoas, que para além da dependência de 1º grau se encontrem acamados ou em situação de demência grave.
Valores a receber pelo complemento por dependência:
Se recebe uma pensão do regime geral: pensão de invalidez, pensão de velhice ou pensão de sobrevivência, o 1º grau recebe o valor de 122,90€ e o 2º grau o valor de 221,21€.
Se recebe uma pensão do regime especial das atividades agrícolas: pensão de invalidez, pensão de velhice ou pensão de sobrevivência ou se recebe do regime não contributivo ou equiparado: pensão social de velhice, pensão de orfandade, pensão de viuvez, regime rural transitório, prestação social para a inclusão, o 1º grau recebe o valor de 110,61€ e o 2º grau o valor de 208,92€.

Para Mais informações:
Dra. Lília Mendes
Assistente Social Privada
928 065 535
[email protected]
Atendimento em Farmácia Alfeirão em Vila Nova de Milfontes

Envelhecer em Casa poderá ser a primeira e principal opção pelas vantagens que acarreta, no sentido da maior inclusão so...
18/11/2024

Envelhecer em Casa poderá ser a primeira e principal opção pelas vantagens que acarreta, no sentido da maior inclusão social e de recompensa emocional. Casa é espaço de vida, é espaço de partilha, de memórias e segurança. Casa é espaço de pertença, de onde só se deveria sair em última alternativa e sempre em prol do bem-estar e segurança dapessoa maior e/ou por vontade própria.
Para todos os que tiverem interesse no tema mais informações e inscrições em https://www.maedra.pt/aess/formacao-envelheceremcasa

A Comunicação Não-Violenta (CNV) é um modelo dinâmico de comunicação criado por Marshall Rosenberg, que promove a compet...
18/11/2024

A Comunicação Não-Violenta (CNV) é um modelo dinâmico de comunicação criado por Marshall Rosenberg, que promove a competência relacional e a resiliência emocional com o intuito de transformar conflito em conexão.
A CNV atua em três níveis – o intra-pessoal, o interpessoal e o sistémico. Privilegia o poder do diálogo e da empatia, mesmo perante comportamentos e sistemas socialmente desafiante, podendo ser aplicada em relacionamentos pessoais, familiares, organizacionais, educacionais, em negociações, disputas e conflitos de qualquer natureza.
A Comunicação Não Violenta tem por base quatro componentes essenciais:
1. Observação (saber ouvir sem julgar)
É necessário observar o que realmente está acontecendo em determinada situação, tendo em atenção a mensagem que está sendo transmitida, através de linguagem verbal e não verbal. Deve observar-se sem julgamento e sem juízo de valor.
2. Sentimento (identificar e compreender o sentimento)
É preciso entender quais os sentimentos que a situação desperta. É importante nomear os sentimentos, (mágoa, medo, felicidade, raiva, entre outro) para se poder lidar com eles.
3. Necessidades (identificar a necessidade relacionada com o sentimento)
A partir da compreensão dos sentimentos que foram despertados/identificados, é preciso reconhecer quais as necessidades que lhe estão associadas e o que é necessário para as suprir. Quando alguém expressa as suas necessidades, há uma possibilidade maior de que elas sejam atendidas.
4. Pedido (expresso de forma clara)
Por meio de um pedido específico, é possível deixar claro o que se quer da outra pessoa. Deve usar-se uma linguagem positiva, em forma de afirmação, para fazer o pedido e evitar frases abstratas, vagas ou ambíguas.

Desenvolver a escuta empática é a base da CNV na gestão de conflitos. Observação, empatia, reconhecimento e um pedido formulado de forma clara, pode possibilitar um acordo bem-sucedido e a resolução do conflito.

Para mais informações contacte a Dra. Sandra Bagulho Mediação Familiar e de Conflitos

Endereço

Rua José Maria Da Costa Nº 43, 1ºesq
Mafra
2640-496

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