22/01/2020
Slowly Kitchen
[Podendo, comia a lua*]
A casa, a cozinha, o(a) cozinheiro(a) e os cozinhados dele(a), regados por vinhos feitos por quem sabe o que (muito bem) faz, tudo acompanhado por uma banda sonora escolhida a dedo e outras coisas mais. Para, juntos, passarmos bons momentos à mesa, comendo, bebendo, falando, calando, ouvindo ou, simplesmente, estando. Desfrutando descontraidamente. E tudo devagar. Com tempo.
Em suma, encontros informais, despretensiosos, para celebrar e descobrir o talento que há por aí. Umas vezes dando a conhecer paixões escondidas pelos tachos, outra vezes dando luz a quem está a começar ou a quem é o braço direito (e esquerdo) daqueles que já estão no Olimpo ou até, quem sabe, recebendo a visita dos próprios Deuses.
A par dos tachos e dos vinhos, espaço também para criadores de outras áreas mostrarem o seu génio, permitindo-nos tranquilamente conhecer o que de bom há por aí. Confiadamente, esperam-se boas surpresas.
É isto que se quer que sejam as sessões da Slowly Kitchen. Para, podendo, comermos a lua.
Contamos consigo, na Avenida da Boavista, encostados ao parque da cidade, onde o mar espreita e os pássaros em volta voam ao som do Primavera:
“Parte do encanto disto é uma pessoa, no fim, dizer: ‘eishhhhhh.’” (Miguel Esteves Cardoso)
Cá os esperamos.
[*Carlos Vaz Marques, Editorial, Granta 9, Comer e Beber]