13/10/2022
Ola ! Passei so para lembrar 17 motivos para votar ou nao, em Bolsonaro.
ISSO NÃO FAKE NEWS.
João 8:32 - Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.
Sem decreto de 100 anos.
01 (Erradicação da Pobreza) – Por três anos consecutivos nenhuma das metas deste ODS alcançou resultado positivo. As projeções mostram que a pobreza extrema aumentou no Brasil, mesmo com o avanço recente da vacinação e a retomada das atividades econômicas. Dados do UNICEF revelam um crescimento da pauperização da população de zero a 14 anos, causado,
principalmente, pelo aumento do desemprego e pela precarização do trabalho no país.
02 (Erradicação da Fome) – O número de pessoas que passam fome no país subiu de 19,1 milhões, em 2020, para 33,1 milhões em 2021. Além disso, 125,2 milhões de brasileiros vivem com algum tipo de insegurança alimentar. Ou seja, faltam alimentos na mesa, em quantidade e qualidade adequados. Com isso, o Brasil voltou para o vergonhoso Mapa da Fome, posto que havia abandonado em 2014.
03 (Saúde de qualidade para todos) – Os últimos três anos levaram o sistema de saúde do país ao colapso. Uma política que se recusava a aceitar as evidências científicas dificultou em muito o controle da pandemia, deixando o Brasil com quase 700 mil mortes. Boa parte delas poderia ter sido evitada. Como se não bastasse, a mortalidade infantil voltou a crescer, com 11,51 óbitos para cada 1000 nascidos. Já a mortalidade materna subiu inacreditáveis 223%. Apesar disso, em 2021, o governo conseguiu a proeza de deixar de gastar R$ 7,1 bilhões que estavam no orçamento do Ministério da Saúde.
04 (Educação de qualidade para todos) – Nenhuma meta deste ODS teve avaliação positiva. Em 2020, 6,4 milhões de estudantes ficaram sem acesso às atividades escolares e o governo pouco ou nada fez para recuperar o tempo perdido. As matrículas na pré-escola caíram 9% entre 2019 e 2021. O cenário geral é de cortes na Educação. O orçamento de 2022 foi menor do que o de 2019, que já havia sido menor do que o de 2018. No entanto, sobrou dinheiro para os escândalos de corrupção envolvendo o ministro Milton Ribeiro e alguns pastores evangélicos.
05 (Igualdade de gênero) – Em 2020, mais de quatro milhões de mulheres foram agredidas fisicamente, com tapas, socos ou chutes. Uma média de 8 a cada minuto. Foram quase 60 mil casos de violência sexual, sendo que mais ou menos 20 mil envolviam crianças. Cerca de 13 milhões de brasileiras experimentaram o tipo mais comum de violência: a ofensa verbal. As violências contra as mulheres negras e indígenas também cresceram no período. Números absurdos, mas que não surpreendem num país onde o presidente diz para uma deputada da oposição que ela não merece ser estuprada.
06 (Água potável e saneamento) – O serviço de abastecimento de água potável estagnou e 36,6 milhões de pessoas no Brasil ainda não têm acesso a esse direito. Rios e reservatórios seguem com índices de qualidade inadequados. Apenas 45% da população tem acesso a ligações de esgoto em suas casas e somente 50,8% desse esgoto recebe algum tipo de tratamento.
07 (Energia limpa e acessível) – Essa ODS segue praticamente estagnada nos últimos três anos. Entre 2019 e 2020, a participação das energias renováveis na matriz energética nacional passou de 46,1% para 48,4%. No entanto, de lá para cá, não há mais dados oficiais e faltam políticas públicas para universalizar o acesso à energia. Com o aumento no preço do gás de cozinha, a população de baixa renda voltou a usar lenha e álcool para cozinhar, com impactos óbvios para a saúde.
08 (Trabalho descente e crescimento econômico) – Após seis anos de recessão e estagnação econômica, o Brasil segue com uma taxa de desemprego de 10,5%. São 11,3 milhões de pessoas desempregadas, especialmente entre a população mais jovem. Pesquisa do Conselho Nacional da Juventude revelou que a proporção de jovens entre 15 e 19 anos que não trabalham e nem estudam subiu de 10% para 16% nesse período. Entre 2020 e 2021, mais de 1.700 pessoas foram resgatadas por estarem em situação análoga à escravidão. Além disso, 11% das trabalhadoras domésticas foram obrigadas a passar o período de quarentena da pandemia na casa dos patrões.
09 (Indústria, inovação e infraestrutura) – A promoção de um desenvolvimento inclusivo e sustentável, com a redução da desigualdade, parece cada vez mais distante em razão da queda contínua dos investimentos públicos em infraestrutura, chegando a 1,73% do PIB em 2021, o menor dos últimos dez anos. Ainda em 2021, a produção industrial registrou queda de 2,3%. O setor industrial, que já representou 30% do PIB no início dos anos 80, hoje gira em torno de 20%.
10 (Redução das desigualdades) – O rendimento domiciliar em nível nacional, em 2021, ficou 0,94% menor que a média registrada em 2020 (R$ 1.367,00), mantendo o retrocesso neste objetivo. O avanço do empobrecimento da população, como sempre, afeta mais fortemente as mulheres, a população negra, os povos indígenas e os grupos sociais mais vulneráveis. De acordo com o IBGE, 125 milhões de pessoas estão em situação de insegurança alimentar e o desemprego se mantém na casa dos dois dígitos há mais de quatro anos.
11 (Cidades Sustentáveis) – O governo cortou 98% dos recursos para a produção de unidades habitacionais para as famílias com renda igual ou inferior a R$ 1.800,00. A rubrica habitação recebeu 0,0001% do Orçamento da União em 2021. A falta de investimentos em habitação se repetiu em itens como transporte público, infraestrutura e prevenção aos impactos das mudanças climáticas. Em lugar disso, passamos a tratar como natural a criação do orçamento secreto no Congresso.
12 (Consumo e produção responsáveis) – Em tempos de recessão e crise sanitária, o consumo e a produção sustentável deixaram de ser prioridade. Houve aumento na geração de resíduos e incremento de subsídios para energia fóssil. O governo liberou 562 novos agrotóxicos, alguns banidos dos EUA e da União Europeia.
13 (Ação contra a mudança global do clima) – Este, definitivamente, não é um objetivo que o governo tenha intenção de cumprir. Em novembro de 2021 ele chegou a propor a revogação da Política Nacional de Mudança do Clima. Ainda em 2021, o país apresentou os dados oficiais de emissões de gases de efeito estufa, mascarando o despejo de 400 milhões de toneladas de CO². Os recordes sucessivos no desmatamento da Amazônia são outra prova do desinteresse do governo em combater a crise climática.
14 (Vida na água) – A boa notícia é que o Brasil foi o primeiro país a instituir o Comitê Nacional de Implementação da Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável e lançou o plano em 2021. No entanto, o despejo inadequado de resíduos, a inacessibilidade no cadastramento de pessoas e embarcações, a falta de dados e de fiscalização e a ameaça de privatização das nossas praias fazem com que este ODS seja considerado em retrocesso.
15 (Vida terrestre) – Com mais de 1,1 milhão de km² de desmatamento acumulado desde 1988 na Amazônia e no Cerrado, 13% do território nacional, o Brasil não tem muito o que argumentar sobre este assunto. A destruição dos biomas supera em quatro vezes o limite estabelecido na meta climática, que deveria ser cumprida em 2020. Em 2021, o país atingiu 20% de área total desmatada na Amazônia e aumentou em 8% o desmatamento do Cerrado. Entre 2019 e 2021, as unidades de conservação federais perderam uma área de floresta 130% maior do que havia perdido nos três anos anteriores.
16 (Paz, justiça e instituições eficazes) – Os sucessivos ataques do governo federal aos direitos humanos e a instituições como o judiciário e a imprensa compõe o cenário de regressão deste ODS. A presidência da república segue disseminando notícias falsas, limitando e bloqueando o acesso a dados oficiais e violando a Lei de Acesso à Informação. No item violência, segue o incentivo ao uso de armas pela população, o que acaba provocando mais mortes. Só em 2021 foram registradas quase 120 mil denúncias de violências contra crianças e adolescentes, sendo que 19 mil foram de violência sexual.
17 (Parcerias e meios de implementação) – O Brasil segue em retrocesso neste indicador também. A parceria com países menos desenvolvidos não são prioridade do atual governo. Aliás, parceira é um conceito difícil de ser assimilado pela atual gestão, que perdeu o financiamento da Noruega para a preservação da Amazônia e fez ataques xenófobos contra a China, um dos nossos maiores parceiros comerciais.
Se você chegou até aqui, parabéns. Sinal de que se interessa pelo futuro do Brasil e do mundo. Esta lista tem como objetivo único ajudar na reflexão. Usei apenas alguns indicadores de cada ODS, não haveria espaço e nem tempo para cobrir as 168 MOTIVOS. Mas pode ter certeza, o quadro completo é muito pior do que faz parecer este resumo. O desafio é grande e temos muito o que fazer mudar este cenário. A mudança começa com você e a urna. Faça a sua parte. A Minha ja estou fazendo, informando a verdade e nao iludindo quem não quer ver a verdade. a verdade so liberta aqueles que querem ser libertados., se achar que devem compartilhar eu agradeço e se nao achar, tambem agradeco. tenha uma otima noite de reflexão.